Páginas

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ajudando a FAR

Estava visitando meus amigos, de novo. Mas o HG num tava lá, nem tinha como conversarmos sobre nosso poderes, ele havia sumido a alguns dias, os cara do quarto dele falaram que ele tinha ido fazer uma curta viajem, mas não colou pra mim.

Fiquei passeando com minha namorada, e nas horas em que ela tava na aula, eu passei um tempo com a FAR ajudando-a a aprimorar seus poderes. Treinamos bastante, ela tava ficando boa em se teletransportar. Além disso descobrimos que ela tava muito mais nerd. Tipo, acertando tudo nas provas da faculdade. É bom quando nosso poderes podem nos ajudar em assuntos pessoais. Além disso conversamos sobre super heróis e essas coisas. Ela me disse que num tinha muita vontade de ser uma heroina não, mas tava satisfeita com seus poderes. Ela também me perguntou se eu ja tinha contado dos meus poderes pra minha namorada, pois ela estava pensando em contar pro namorado dela. Respondi que não porque tava esperando a hora certa.

Depois de um certo tempo de treinos, começamos a voltar por colégio, por dentro (no larangal). Era meio estranho nós dois ali, se alguém nos visse não ia pensar coisas boas, mas para nós era simplesmente um passeio com um amigo. Mesmo claro, avistamos, embaixo de um pé de laranja, uma pedra brilhando. Nos aproximamos e eu peguei a pedra. Cerca de um palmo de diâmetro. Nada aconteceu, mas a pedra era muito bonita e continuava brilhando. Enrolei na camisa e levei. Me despedi da FAR e fui pro quarto dos caras, onde estava hospedado...

domingo, 24 de abril de 2011

Desastre

Não podia estar acontecendo aquilo, porque um terremoto daquela magnitude tinha que acontecer logo em um país tão pequeno como o Japão. Tantas pessoas mortas e tantas outras desaparecidas, era realmente algo muito difícil de se ver. Pena que era tão longe de onde morava, e não tinha dinheiro para pagar uma passagem de avião de ultima hora, mas não conseguia mais ficar parado, tinha que ajudar. Já que de avião não iria rolar pensei então em ir voando, mas como eu faria aquilo sem ter treinado o suficiente? fora a roupa, quando chegasse ficaria peladinho da silva, quem iria querer ser salvo por um maluco que pega fogo e ainda por cima pelado. Fazer o que, era o único jeito de ir para lá sem gastos. Saí correndo para pegar velocidade de vôo e então dar impulso e voar, como faz os aviões nos aeroportos. Pulei já estava sentindo o vento na cara e foi quando percebi, tarde demais, que estava no ar a dois palmos do chão e devido ao meu pulo confiante não tinha colocado a mão na frente pensando que iria voar e caí de fussita no chãozito e ralei todo o meu beicito (o que ajudou a amortecer devido ao seu volume). Depois de uns dois minutos estendido no chão levantei com o peito ralado, a cara ralada a confiança, a dignidade, my soul, my all bâdy. Como todo brasileiro eu levantei e falei um palavrão: "QUE INCONVENIENTE". Estava todo machucado mas não podia parar agora, já tinha colocado na cabeça que iria fazer a diferença, aqueles poderes deveriam servir para isso. Tomado pela força de vontade e muita sorte consegui alçar vôo e sair pelo céu feito um foguete pegando fogo pela parte de trás. Consegui atingir uma velocidade impressionante entre as nuvens onde o ar era rarefeito mas o suficiente para poder respirar. Depois de algumas horas estava no Japão perto das usinas nucleares. Aquele devia ser o lugar em que as pessoas precisariam mais de mim devido ao super aquecimento dos reatores nucleares. Pousei meio desajeitado em uma plantação de arroz, ainda bem que estava tudo alagado e não pegou fogo em nada, muito pelo contrário, eu apaguei. Estavam chegando pessoas para verem o que tinha acontecido e como eu tinha apagado estava nú, minhas roupas já haviam queimado a muito tempo atrás. Comecei a tentar correr, mas correr em um brejo é meio difícil e os japas já estavam começando a chegar mais perto. Então pensei, se estava dentro da água não daria para pegar fogo mas se em vez disso eu criasse uma camada de gelo em volta de mim? era uma boa ideia, resolvi tentar. Pronto agora estava congelado, mas em vez de sair correndo fiquei imóvel parecendo um estátua, tinha exagerado e me congelei demais. Que ótimo herói eu era. Comecei a rir e mim mesmo, tinha feito uma burrada e agora todos já estavam ao meu redor parecendo que estavam me xingando (o japonês falando parece alguém xingando. rsrs). Se eu derretesse o gelo as pessoas iriam me ver do jeito que eu nasci, seria embaraçoso. Então resolvi pegar fogo, mas estava dentro da água, será que conseguiria me tornar um homem flamejante? não custa nada tentar. O gelo começou aderreter, foi então que percebi que começava a ter os movimentos novamente dos meu corpo. Era aquele o ponto em que iria me congelar da próxima vez então, saí correndo coberto por gelo e congelando o caminho que ficava para trás numa tentativa de atrasa-los, se caso alguém tentasse me seguir.