Páginas

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Uma droga de teste para Overdose

(continuação de: Luz no fim do túnel)

Olhei para todos os lados. Não vi ninguém lá. Então de onde vinha a voz? E ela continuou. “Seu teste é o seguinte: Olhe para e pedra no centro desta sala.” Quando eu olhei e ela começou a se elevar, sendo empurrada por um cilindro que parecia ser de pedra também. Levantou até a altura do meu peito praticamente. E a voz continuou: “Dentro desta pedra está a chave que abre a porta, você só tem que quebrá-la. Mas você tem um tempo para isso. A pedra fará peso no cilindro no qual ela está apoiada e irá baixando o cilindro até voltar a posição que estava antes. Quando isso acontecer a chave que está dentro da pedra será destruída e você não conseguirá sair daqui. Outra coisa, caso você falhe, você e seus amigos não conseguirão que estão procurando. O tempo está passando, Overdose.” Não fiquei muito tempo pensado de quem era voz, nem como a pessoa sabia o que eu estava fazendo lá, nem como sabia meu “codinome”, porque percebi que a pedra estava baixando. Mas a situação era fácil, tudo que eu tinha que fazer era quebrar a pedra. A pedra era um pouco maior que uma melancia (se bem que acho que as melancias não possuem tamanhos padronizados), era lisa e circular e parecia ser bem pesada. Então eu só teria que ativar o poder de força, mas eu olhei pra minha roupa, minha querida roupa do futuro, cheia de pequenos rasgos, e eu também! Se eu desfizesse a duplicação, escolhendo ficar com esta cópia, ia perder a roupa e ainda ia ficar um tempo me recuperando dos machucados, que não sabia direito qual era e extensão deles ainda. Mas era por uma causa maior. Daí eu fui verificar (mentalmente) o que o outro eu estava fazendo. Daí que ferrou tudo de vez, meu outro eu estava “lutando” (se é que posso chamar aquilo de luta) contra uns três caras, à noite (ou isso era por causa do fuso horário, ou eu fiquei muito tempo parado depois da explosão), protegendo alguma mulher, e vi que aquilo ia demorar um pouco, já que não podia usar os outros poderes lá também. Então eu tinha as seguintes escolhas: ou eu escolhia salvar uma pessoa hoje, ou eu escolhia salvar muitos “amanhã”. Era só escolher. E a pedra estava baixando, com a velocidade dela acho que eu tinha mais uns dois minutos pra escolher. Mas eu não queria deixar aquela mulher sozinha com aqueles caras, nem queria prejudicar meus amigos e o resto do mundo todo! Cheguei perto da pedra e falei: Eu escolho salvar todo mundo!!! E dei um murro com toda a força que restava em mim! E pra minha surpresa, minha mão doeu mais do que eu imaginava que ia doer e não aconteceu nada com a pedra. Pra não dizer que não aconteceu nada mesmo, ela ficou manchada de sangue. Caí de joelhos pressionando a mão que eu tinha esmurrado a pedra na minha barriga, curvando meu corpo na direção do chão. DOR! DOR! DOR! Mas que droga eu realmente estava fazendo ali? Eu não sou nenhum herói, não sei nem o que escolher numa situação dessas. Mas na minha omissão eu já estava fazendo uma escolha. Eu não quebrei a pedra, ela voltou à posição inicial, e eu salvei a moça com o meu outro eu. Pronto. Missão na ilha FAIL. Daí a voz voltou dizendo: “Nem sempre dá pra salvar todo mundo. Nem sempre as coisas que dão resultados imediatos são melhores que as que demoram a dar resultados. Nem sempre o emocional é melhor que o racional. Nem sempre. Mas hoje deu tudo certo. Com certeza salvar uma pessoa é melhor que quebrar uma pedra. Mas na próxima vez que tiver que fazer uma escolha, não se desespere, tente salvar a todos, se não der, faça uma escolha que salve alguém.” E assim, a porta se abriu

.

Academia?

Eu não estava feliz em entrar naquela passagem, ainda mais porque tinha presenciado o que tinha acontecido com o meu amigo. Entrar por aquela passagem não foi fácil mas finalmente tomei coragem e entrei, imediatamente a entrada foi atrás de mim foi lacrada com algo impenetrável, intransponível. Só saber que não poderia voltar se algo de ruim acontecesse já me deixava apreensivo, mas aquele escuro acabava comigo, o que será que tem naquele lugar? Não havia como saber, apenas sentir de vez em quando pancadas na cabeça causadas pelas rochas que me obrigavam a andar engatinhando, parecia que eu era cego. Uma gruta sem nenhuma fonte de luz pode ser muito assustador, o mínimo de barulho pode te assustar, você consegue ouvir a própria, coisa de louco mesmo. - UUUUUUUUUUUUUUiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!! sai daqui bicho! - foi o grito que eu dei ao sentir algo passar pelo meu pé. Ainda bem que ninguém estava por ali perto, com certeza iria ser bem humilhante para minha pessoa. Resolvi acender uma chama em meu dedo para poder me dar alguma direção, não aguentava mais aquela situação em que estava. Pequenas delas não deveriam fazer muita diferença em relação a quantidade de oxigênio. Fui andando com cautela, entretanto não adiantou de nada, tropecei em uma pedra saliente no chão me machuquei e pior ainda caí em um buraco o que me tirou todo o equilíbrio e caí bem feio no chão, tipo sabe tombo com as mãos no bolso? tipo isso. Foi bem feio porque tentei me apoiar nas laterais e não consegui e literalmente caí de cara, nesse momento foi quando perdi a paciência e meu corpo se cobriu em chamas iluminando todo o ambiente. Como meu olho não estava acostumado com tanta claridade quase fiquei cego, mas aos poucos pude ver que tinha chegado em um grande salão. Lá dentro havia vários aparelhos de academia, porque alguém teria uma academia dentro de uma caverna? quem será que visitaria uma instalação como aquela, a entrada pelo menos era muito mal iluminada.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Luz no fim do túnel

A visão noturna era bem legal, ver as coisas meio verdes, que nem aparece nos filmes. Esse era o único lado positivo que consegui achar da situação. O resto era tenso! Voltar não dava por causa da pedra, então o único jeito era ir em frente. Era tipo um túnel, não era muito estreito, eu conseguia abrir os dois braços e ainda faltava um pouco para pode encostar nas paredes, e o “teto” no começo não era alto, mas a medida que eu ia andando ia ficando mais alto. Depois de uns 5 minutos andando eu pisei em um lugar que parecia ser mais fofo, e de algum lugar de cima veio um barulhinho, tipo um “cleck”. Fiquei parado tentando ver de onde veio o som, e eu vi de onde veio o som! Uma tora de madeira amarrada em uma corda estava caindo na minha direção, fazendo o movimento de um pendulo, nem consegui desviar, bateu em cheio na minha barriga e fui lançado para trás, uns cinco metros. Fiquei uns cinco minutos agonizando de dor, mais uns cinco tentando levantar. A dor era enorme, mas consegui levantar e continuei andando, andei encostado na parede na parte que a madeira presa na corda ainda se movimentava no seu movimento de pendulo. Fui andando mais devagar e mais pra frente senti pisar em outro lugar fofo, daí já me joguei na direção de uma parede, mas não houve “cleck” desta vez, agora foi um “uosh” e veio perto de mim, logo em seguida ouvi um barulho parecido com metal batendo na parede e senti uma pontada na coxa, quando olhei tinha tipo umas agulhas no chão com a ponta torta da pancada na parede, mas eram umas baitas de umas agulhas, com dez centímetros de comprimento e mais grossas que o normal, e pra melhorar tinha uma dessas enfiada na minha coxa!!!! Peguei uma das agulhas do chão, quando peguei, vi que estava saindo um líquido da ponta torta quebrada, dei uma balançadinha pra ver se realmente tinha alguma coisa dentro e comecei a ouvir um chiado de dentro da agulha, com medo a joguei pra mais longe que eu podia, e qual foi minha surpresa quando AQUELE BAGULHO EXPLODIU! E tinha um na minha coxa! Mas era fácil, era só tirar sem chacoalhar muito. Foi o que eu pensei. Mas só de encostar na agulha já doía a alma! Mas a coragem veio e eu peguei a agulha e puxei de vez! DOR! DOR! DOR! Mas depois que puxei senti até um alivio, que esqueci de jogar a agulha imediatamente. Quando me toquei que deveria jogar já era tarde, na verdade eu consegui jogar antes de explodir, mas ela explodiu muito perto, consegui proteger a cara com uma mão, mas a explosão e os estilhaços me jogaram mais uns 5 metros pra frente desta vez. A dor era enorme, não sei quanto tempo eu fiquei no chão. Confesso que uma lágrima caiu. Tipo, que droga eu tava fazendo ali? E a dor. Mas depois de um tempo indeterminado eu levantei e me olhei. A roupa tinha pequenos rasgos de onde saia sangue e uma parte da roupa estava chamuscada. Continuei andando, mais devagar ainda, mas finalmente uma luz no final do túnel começou a aparecer, e eu desativei a visão noturna. O final do túnel dava em uma sala circular bem grande, repleto de tochas na parede, uma espécie de porta do outro lado da onde eu havia entrado, mas estava trancada e uma pedra no meio desta sala. Foi então que eu ouvi. “Muito bem Overdose, você vai ser testado agora.”

Cade, cade, cade o HG!

NAAAAAAAAOOOOOOO!!!!!! o HG foi trancafiado em uma daquelas aberturas. No mesmo instante em que ele entrou a porta fechou com um alto estrondo. Todos ficamos sem reaçao no momento, o que iriamos fazer? ele havia sido separado do grupo forçadamente pela "Caverna". O que iriamos fazer agora? Começamos a usar nossos poderes para poder abrir a porta. Eu estufei o peito e fui em direçao a porta pensando em congela-la e depois com um socao quebraria aquela pedra ou entao esquentaria aquela pedra tanto mas tanto que ela derreteria. Foi entao o que eu fiz, me posicionei em frente a porta e comecei a congelar a porta. No inicio estava tudo bem, em sua superficie foi criando uma camada expeça de gelo e quando achei que ja estava de bom tamanho fiz, em volta, a minha mao pegar fogo para poder intensificar o soco, foi quando senti uma mao em meu ombro. Virei e vi FAR com uma cara assustada e me disse: - Apague esse fogo, voce quer nos matar asfixiado? O fogo consome oxigenio e como estamos dentro de uma caverna e perigoso acender uma tocha aqui, enquanto nao sabemos muita coisa sobre esse ambiente melhor nos prevenirmos. Dei total apoio aquela afirmaçao mas nao poderia dar um soco forte o suficiente para quebrar a pedra pedi entao para o JET quebra-la para mim. Ele soltou um super raio contra a porta e ouvimos o barulho de algo quebrando mas quando a poeira abaixou vimos que a porta estava intacta e apenas o gelo havia quebrado. Cheguei perto outra vez e em vez de fazer fogo resolvi apenas esquentar a pedra assim sem queimar oxigenio. Assim foi, comecei a esquentar a pedra mas os que estavam no "saguão" da caverna começaram a reclamar de calor intenso, eu poderia aguentar mas eles nao. Parei imediatamente, resfriei rapidamente a pedra e o ambiente, pelo visto meu poder nao funcionava contra aquela "pedra". Assim foi com todos nos, nenhum de nossos poderes serviu para quebrar a pedra, menos a FAR que nao queria usar seu teletransporte dentro da caverna pois nao tinha como saber onde ela cairia. Depois de tanto relutar e insistirmos ela decidiu usar essa habilidade. Quando ela desapareceu mais uma porta de pedra se fechou. Resolvemos esperar um pouco para ver se a FAR voltava, mas foi passando o tempo e ela nao voltava. Começamos a ficar preocupados. Levantei, porque estavamos sentados esperando, e comecei a entrar em uma daquelas portas quando o JET se levantou e apareceu na minha frente, na velocidade de um raio. Tomei um susto.
- Nao podemos ficar aqui esperando, pelo que parece ninguem vai voltar, temos que continuar a nossa missao.
- Sem antes sabermos o que esta acontecendo nao vai dar, ficamos aqui e esperamos. - disse o B²
- Eu voto que saiamos em busca deles entrando cada um em um buraco. - disse o JET
- Bora logo, estou doido com uma aventura, agora mais ainda porque temos que salvar nossos amigos, vamos logo. - eu afirmei
Entao cada um se postou em frente a uma porta e ao mesmo tempo entramos pelas portas e quando passamos por elas todas se fecharam atras de nos. Ja esperava por isso mas da mesma de antes me assustei. Que vergonha, estava parecendo um bicha me assustando toda hora.