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quarta-feira, 13 de julho de 2011

O início do presente. Versão 2

A volta para o presente foi como acordar de um sonho muito bom. Embora eu tivesse passado a maior parte do tempo isolado no futuro senti muita saudade daquele tempo e das pessoas de lá e principalmente de poder usar todos os meus poderes de uma vez! Agora as coisas eram diferentes, mas pelo menos agora eu tinha um “uniforme”. E com o uniforme vieram mais surpresas. Eu fui experimentar a roupa, pra ficar na frente do espelho falando aquelas frases clichês de super-herois e lutar contra inimigos invisíveis. Quando fui vestir a roupa, caiu um bilhete e quem tinha escrito esse bilhete tinha sido meu descendente. Lá estava escrito coisas muito interessantes, por exemplo: as botas do uniforme podiam me fazer voar, só que o combustível delas só existem no futuro, então elas só iriam durar umas duas semanas, e que a roupa era a prova de bala, mas de preferência tomar cuidado pra não tomar tiros a queima roupa, e ela também poderia proteger contra facadas, mas dependendo da força que a facada fosse dada, ia doer pra caramba, e por último ele tinha escrito uma missão para eu fazer. Na hora que eu terminei de ler eu pus a roupa e me dupliquei. Tirei cara e coroa comigo mesmo pra ver qual de nós iria cumprir a missão, o eu que perdeu já saiu correndo e usou as botas para voar. O eu que ficou em casa foi fazer as coisas rotineiras, trabalhar, encontrar os amigos, que fazia um tempinho que não via devido a minha passagem no futuro, e de noite eu saia à procura de meliantes, traficantes, maconheiros. O outro eu foi atrás de ajuda. No bilhete dizia a localização de um item que iria fazer muita diferença nesta era, mas dependendo que quem achasse esse item essa diferença poderia não ser muito boa. Então seria melhor eu buscar esse tal item e dar para alguém que merecesse, mas, de acordo com os dados da minha vida que ele mantinha, nesse mesmo período ideal para buscar o item eu iria salvar alguém importante então eu teria que ficar usando só o poder de duplicar e os recursos que a roupa oferecia. Quando fui ajeitar os óculos da roupa, sem querer apertei em um botãozinho que fez aparecer uma listinha por dentro do óculos, como se as lentes servisse como tela também! Na lista tinha escrito: Destino, Tel, Reconhecer Rosto, etc... No final da lista estava escrito: Tutorial (falar tutorial). Daí eu falei “tutorial” e apareceu um vídeo do meu descendente me explicando como funcionava a roupa toda e o óculos também, que era movido por comando de voz. Depois de estar manjando da roupa toda eu falei: “Destino” – “Rio de Janeiro”. Pronto. Comecei a voar para o Rio. Voei bem alto, pois com a roupa, altitude não era problema mais. Umas duas horas depois eu cheguei ao Rio de Janeiro. Daí falei (pro óculos): “Telefone”-“Localizar”-“B²”. Pouco tempo depois ele atendeu e falei: “Cara, preciso me encontrar com você o mais rápido possível! – Onde eu estou? Do lado de fora da sua casa.” Hauahuahaua. Só queria usar as funções do óculos mesmo. Pronto, agora eu tinha a ajuda que precisava.