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sexta-feira, 13 de maio de 2011

O futuro. Parte 6

Quando eu acordei estava de volta na base secreta dos super-humanos, olhei para o meu braço e ele estava bem normal. Meu descendente chegou e explicou o tipo de fratura que eu tive era bem fácil de curar para eles, mas mesmo assim fiquei desmaiado por uns 4 dias. Ele também falou que XX também estava vivo, mas estava em coma induzido, e dificilmente iam tirar ele do coma, ele é muito perigoso ainda. Então perguntei o que tinha acontecido com o XX na hora que o enfrentei, daí ele explicou que o palpite dele estava certo, a peculiaridade do meu poder era que só podia usar um poder de cada vez, mas o XX não sabia disso, e por não estar acostumado a fazer as trocas acabou perdendo. Ele falou que era hora de voltar para o presente, e que era para eu sentir orgulho do que fiz, uma nova era ia começar no futuro, a fonte de água foi devolvida ao Governo Mundial e tudo graças aos super-humanos e isso com certeza ia mudar a imagem e a aceitação dos super-humanos em relação ao resto do mundo. Ele me deu a roupa que tinha usado na luta como presente, mas ele disse que no presente ela não ia fazer o que tinha feito aqui no futuro, ele ia ser só uma roupa mesmo, ela só tinha dado certo aqui porque ela estava sendo alimentada por uma fonte de energia praticamente infinita (JET?) e que no presente eu não ia encontrar uma fonte parecida nem as máquinas para fazerem todo o resto dar certo. Bom, pelo menos era uma roupa legal. Chegou a hora de ir embora, fiquei no futuro uns 15 dias só, e não vi quase nada. Meu descendente me deu algo parecido com um controle, mas só tinha um botão, o pessoal me rodeou, todos pareciam felizes, meu descendente me fez prometer que não contaria as coisas que tinham acontecido aqui para os meus amigos, depois disso eles se despediram e eu apertei o botão do controle e tudo ficou preto de novo, quando tudo ficou nítido, eu estava na minha casa de novo.

UM NOVO COMEÇO

Corri até não poder mais, gastando os últimos resquícios de energia que ainda possuía após ter voado por uma distância tão grande. Apaguei! Quando acordei estava deitado dentro de uma pequena cabana no meio da floresta, longe de tudo e de todos. Havia sido levado à aquele lugar por alguém que apenas havia me deixado lá e ido embora, era o que parecia pois estava sozinho ali. Comecei a me levantar, tinha que ir embora, as pessoas poderiam estar preocupadas. No momento em que estava levantando senti uma fraqueza, minhas pernas não estavam obedecendo mais aos meus comandos, elas simplesmente perderam a força me fazendo cair sentado denovo em minha cama. Talvez eu vá embora só quando recuperar as minhas forças então. Adormeci, já que tinha não podia fazer nada. Acordei no outro dia bem melhor, um pouco mais disposto, Mas quando fui levantar da cama uma voz ressoou dentro da cabana, “não se levante”. APARECEU DO NADA! quando eu acordei no dia anterior não havia visto ninguém por essa razão soltei um grande PQP* (*ponte que partiu). Que baita susto que eu tomei, me virei e vi, de costas para mim, um cara de meia idade mexendo em alguma coisa no que parecia a cozinha daquele pequena cabana. Não quis ouvir, quem era ele para ficar me dando ordens, nem o conhecia? Mas como ele devia ter sido o cara que me socorreu resolvi ouvir o seu conselho. O silêncio estava dominando aquele ambiente, eu não falava nada, apesar de ter muitas perguntas, e nem ele respondia as supostas perguntas que eu poderia ter e que ele já imaginava quais eram. Ele se virou para mim com uma espécie de copo feito de forma artesanal e percebi que não tinha os olhos esticados que nem dos orientais e que sua fisionomia passava uma tranquilidade incomum. Fiquei intrigado, o que um homem como aquele estava fazendo longe de todos e pelo que parecia longe da sua pátria. Abri a boca para falar alguma coisa, quebrar o gelo. - Calado! foi a resposta que recebi. - tome esse líquido primeiro e depois pode perguntar qualquer coisa que quiser. Tomei aquele negócio amargo, custou para descer mas consegui terminar de beber. Comecei a falar mas não conseguia me entender, minha voz quando saia da minha boca estava toda embaralhada, como se estivesse começando a aprender a falar. Aos poucos os meus olhos começaram a ficar pesados e sem querer adormeci. Acordei bravo, aquele cara havia me dopado, mas por incrível que pareça estava completamente renovado, estava com todo o meu vigor físico e mental. Levantei pronto para ir embora quando a mesma voz ressoou denovo pelo recinto. Já até havia esquecido do acontecido, mas quando ouvi aquela voz novamente uma raiva tomou conta de mim, me virei para resolver aquele problema e mostrar aquele cara que não deveria ter feito aquilo. Quando m virei uma bola de fogo bateu na minha cara, fiquei perplexo, o que aquilo devia significar? levantei a cabeça e tomei uma bolada denovo, só que agora era de gelo, agora sim tinha doido, a densidade e o peso da bola de gelo era bem maior do que a da bola de fogo e a primeira bola não me queimou pois desde que ganhei poderes o fogo não me queimava, mas a bola de gelo era pesada e tinha deixado um belo de um hematoma em meu rosto. Que estava acontecendo, aquele cara era louco, ficava me jogando bolas de fogo e de gelo e nem me conhecia, cada lunático que existe neste mundo. Agora estava realmente nervoso, agora estava completamente coberto por fogo, como uma tocha humana. Neste momento foi quando ele me disse: Você terá um novo começo, estou aqui para te treinar.