Páginas

Mostrando postagens com marcador . Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador . Mostrar todas as postagens

terça-feira, 13 de março de 2012

Como ficar Invisível

(continuação de Cade, cade, cade o HG!)

Beleza, ficou tudo escuro................................... Mas eu posso brilhar, e com isso comecei a andar naquele túnel. Não é simplesmente brilhar, posso ver muito bem no escuro também. E graças a isso pude ver alguns pequenos fios que atravessavam o túnel e pude evitá-los. Com certeza eram armadilhas.

Foi quando avistei alguns "seres" vindo na minha direção. Não sei como explicar como eles eram. Humanóides, mas o corpo todo negro, preto mesmo, com minúsculas luzes que percorriam o corpo todo . Bem, isso foi o que deu pra perceber, afinal toda vez que olhava pra eles, eles desapareciam. Meio que a luz em meus olhos os fazia desaparecer, bem estranho. E se eu iluminava todo o lugar era pior pois não os via se aproximar.

Eles começaram a me atacar. Batiam com muita força e nessas horas não adianta nada ter regeneração, porque a dor ainda está lá. Tentei lutar contra eles, mas além de quase não conseguir acerta-los eu não era muito bom em lutas.

Percebi que eram três. Mas quanto mais tentava vê-los, mais eles sumiam. Era como se fossem sensíveis a luz de tal forma que quando eu os olhava (com luz nos olhos) eles sumiam, simplesmente assim. Também não dava pra olhar sem iluminar o lugar, pois era completa escuridão. Logo percebi que aquelas luzinhas piscantes no corpo deles só apareciam quando algum raio de luz os atingia, o que tornava tudo mais difícil.

Depois de apanhar por alguns minutos, cai, e eles começaram a me chutar. Apesar da dor, tentei me concentrar e pensar em modos de me livrar deles. Entendi que a única maneira era se deixasse tudo escuro. E foi o que fiz.

Agora não havia luz nenhuma no lugar, nada. Somente eles podiam me ver agora. E isso não era nada bom pra mim. Comecei a pensar como fazê-los não me verem ali. Se eu podia controlar a luz também podia fazê-la atravessar o meu corpo. Mas como fazer isso se ali não havia luz?
Então pensei: se eles reagem a minha luz, logo eles tem receptores de luz em seu próprio corpo. então se eu fizer a "luz" atravessar meu corpo, mesmo não tento luz alguma ali eles não ririam "receptar" nada.

Foi o que fiz. Não sabia bem ao certo como fazer isso, mas simplesmente deixei a luz me atravessar, como se me esvaziasse e deixasse o vento passar por dentro de mim. Deu certo. Continuei levando aqueles chutes, mas eles ja não me preocupavam pois havia controlado a dor. Rolei para o lado e percebi que ninguém mais me encontrava. Mas agora eu precisava encontrá-los.

Comecei a fazer pequenos ruidos para atraí-los mas não deu certo. Percebi que eles se atraiam pela luz somente e reagiam a mesma. Ou seja, quando havia luz eles viam tudo que era afetado por ela, mas ao mesmo tempo tudo o que era afetado pela luz não conseguia "vê-los".
Tirei toda a minha roupa e comecei a voar. Segurei-a estendida em pé, e fiquei segurando-a em cima. Como aquela roupa respondia aos meus controles luminosos fiz ela brilha bem de leve somente para ser encontrada e para não me iluminar. Deu certo. Vi os três seres picando e se aproximando da roupa. Assim consegui chutar a cabeça do primeiro, e "apaguei" a roupa. Fui repetindo esse plano até conseguir derrubar todos os três definitivamente.

Após isso ouvi um "parabéns B²" e uma porta de pedra se abriu foi quando vi....

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Cade, cade, cade o HG!

NAAAAAAAAOOOOOOO!!!!!! o HG foi trancafiado em uma daquelas aberturas. No mesmo instante em que ele entrou a porta fechou com um alto estrondo. Todos ficamos sem reaçao no momento, o que iriamos fazer? ele havia sido separado do grupo forçadamente pela "Caverna". O que iriamos fazer agora? Começamos a usar nossos poderes para poder abrir a porta. Eu estufei o peito e fui em direçao a porta pensando em congela-la e depois com um socao quebraria aquela pedra ou entao esquentaria aquela pedra tanto mas tanto que ela derreteria. Foi entao o que eu fiz, me posicionei em frente a porta e comecei a congelar a porta. No inicio estava tudo bem, em sua superficie foi criando uma camada expeça de gelo e quando achei que ja estava de bom tamanho fiz, em volta, a minha mao pegar fogo para poder intensificar o soco, foi quando senti uma mao em meu ombro. Virei e vi FAR com uma cara assustada e me disse: - Apague esse fogo, voce quer nos matar asfixiado? O fogo consome oxigenio e como estamos dentro de uma caverna e perigoso acender uma tocha aqui, enquanto nao sabemos muita coisa sobre esse ambiente melhor nos prevenirmos. Dei total apoio aquela afirmaçao mas nao poderia dar um soco forte o suficiente para quebrar a pedra pedi entao para o JET quebra-la para mim. Ele soltou um super raio contra a porta e ouvimos o barulho de algo quebrando mas quando a poeira abaixou vimos que a porta estava intacta e apenas o gelo havia quebrado. Cheguei perto outra vez e em vez de fazer fogo resolvi apenas esquentar a pedra assim sem queimar oxigenio. Assim foi, comecei a esquentar a pedra mas os que estavam no "saguão" da caverna começaram a reclamar de calor intenso, eu poderia aguentar mas eles nao. Parei imediatamente, resfriei rapidamente a pedra e o ambiente, pelo visto meu poder nao funcionava contra aquela "pedra". Assim foi com todos nos, nenhum de nossos poderes serviu para quebrar a pedra, menos a FAR que nao queria usar seu teletransporte dentro da caverna pois nao tinha como saber onde ela cairia. Depois de tanto relutar e insistirmos ela decidiu usar essa habilidade. Quando ela desapareceu mais uma porta de pedra se fechou. Resolvemos esperar um pouco para ver se a FAR voltava, mas foi passando o tempo e ela nao voltava. Começamos a ficar preocupados. Levantei, porque estavamos sentados esperando, e comecei a entrar em uma daquelas portas quando o JET se levantou e apareceu na minha frente, na velocidade de um raio. Tomei um susto.
- Nao podemos ficar aqui esperando, pelo que parece ninguem vai voltar, temos que continuar a nossa missao.
- Sem antes sabermos o que esta acontecendo nao vai dar, ficamos aqui e esperamos. - disse o B²
- Eu voto que saiamos em busca deles entrando cada um em um buraco. - disse o JET
- Bora logo, estou doido com uma aventura, agora mais ainda porque temos que salvar nossos amigos, vamos logo. - eu afirmei
Entao cada um se postou em frente a uma porta e ao mesmo tempo entramos pelas portas e quando passamos por elas todas se fecharam atras de nos. Ja esperava por isso mas da mesma de antes me assustei. Que vergonha, estava parecendo um bicha me assustando toda hora.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Caminhos

Depois de que o B² e a FAR pegaram alguns peixes, e eu não peguei nenhum, mas onde eu estava com cabeça pra pensar em pescar com a jaqueta? Realmente muito estúpido, enfim, e depois que o JET chegou, que no caso houve pequenas explicações do tipo: O que você está fazendo aqui? Eu? O que VOCÊ está fazendo aqui? Ah, eu tenho poderes! Eu também! Blá blá blá... Então a FAR saiu pra preparar um local para cozinhar ou fritar os peixes. Eu, o JET e o B² ficamos mais um pouco na água e quando estávamos saindo a gente viu algo estranho no céu, parecia uma bola de fogo, mas quando chegou mais perto percebi que tinha alguém no meio daquele fogo todo, era o RE! Nunca tinha visto ele voando, é muito da hora! Chegando perto do solo ele lançou um baita de um “jato de fogo” na direção do solo que retardou a velocidade e ele pousou. Daí houve mais explicações: O que você está fazendo aqui? Eu? O que VOCÊ está fazendo aqui? Ah, eu tenho poderes! Eu também! Blá blá blá... Finalmente todo mundo chegou na ilha. A gente comeu o peixe bem rápido, até porque estava sem tempero e ficou meio ruim, na verdade ficou ruim pra caramba. Depois expliquei que tinha uma fonte super segura que me falou que nessa ilha tinha um objeto que se fosse parar em mãos erradas ia prejudicar o mundo todo. Então fomos pra porta de bronze que o B² tinha achado anteriormente, tinha algo escrito nela, mas nem me dei o trabalho de ler o que era. Fui o primeiro a entrar, já que aparentemente eu sabia mais que os outros sobre esta missão, mas depois da explicação que eu tinha dado pra eles, agora eles sabia o mesmo que eu. Embora a porta fosse de bronze, na parte de dentro era tudo de pedra, um salão grande, só iluminado pela luz de fora que entrava pela porta, o salão era elíptico, as parte mais estreitas ficavam nas laterais, as parte mais largas de um lado estava a porta por onde a gente entrou do outro haviam cinco “portas”, acho que o certo falar seria cinco aberturas na parede, tipo entradas de cavernas. A FAR foi a última a entrar, ele estava lendo o que estava na porta de bronze, eu acho. Quando ela entrou nós estávamos observando o salão, e assim que ela estava totalmente dentro do salão a porta de bronze se fechou! Eu, particularmente levei um CAGAÇO, mas ficou tudo escuro e ninguém pôde observar isso. O B² começou a brilhar e iluminar tudo, e todo mundo tentou abrir a porta, mas sem sucesso, daí eu falei: Acho que é só a gente escolher um caminho, se não de em nada a gente volta e tenta o outro, assim por diante. Todos concordaram, então eu fui pra entrada da extrema direita, e o pessoal estavam logo atrás de mim, assim que eu entrei naquele abertura ouvi um barulho muito alto, levei outro cagaço e tudo ficou escuro. Falei pro óculos: Visão noturna. E comecei a enxergar as coisas. A entrada tinha se fechado, parecia que uma pedra gigante tapou ela. PESSOAL! – eu gritei, mas não ouvi nada de volta.

Mais pessoas na ilha

O sol, o mar e aquela brisa tranquila. Já havia esquecido do real motivo que tinhamos ido àquela ilha. A fome começou a apertar, então abrimos nossas mochilas e comemos o que tínhamos trazido. Sentado à sombra, olhando o mar, comecei a pensar se os outros demorariam muito para chegar. Não que eu estivesse achando ruim tudo aquilo, mas não podíamos ficar ali para sempre.

Foi em meio a esses pensamentos que ouvi um grito. Não era um grito de socorro ou algo do tipo, mas um chamado. Alguém estava gritando o meu nome e o do HG. Olhei para ele um pouco assustado e confuso e ele só respondeu: - É ela!

Fiquei surpreso ao vê-la ali. Não imaginava que ela viria. Estava esperando por outros. Conversamos um pouco e descobri que o HG haia lhe esplicado sobre a "missão". Ela estava fascinada com a ilha, tinha que adimitir, a ilha era realmente perfeita, parecia que havia sido meticulosamente construida, mal sabíamos nós...

Enfim, repartimos o alimentos com ela e ficamos ali conversando. E em pouco tempo decidimos nadar no mar. A água era cristalina e, mesmo com mais da metade do corpo dentro d'agua, podiamos ver claramente nosso pés. Vimos alguns peixes nadando proximo a nós e tivemos uma ideia. Começamos a tentar pegá-los com nossos poderes. O HG usava sua jaqueta, atirando-a sobre os peixes, conseguiu pegar um ou dois mas não dava muito certo. Já a FAR olhava bem para um e se teletrasportava para pegá-los. Eu fazia como as aves fazem. Ficava voando sobre as águas e observando bem de perto o animal, assim tentava pegá-lo, mas muitas vezes não era rápido o suficiente.

Estávamos alegremente pescando quando vi longe no céu um pontinho brilhante que se movia em nossa direção. Não parecia muito rápido, mas quando a FAR o viu disse que estava a 400 km por hora. Ele veio "caindo" em nossa direção. E em um pouso perfeito, caiu ajoelhado sobre um joelho, com os punhos cerrados tocando a areia que, à propósito foi levantada e sacutida. Ele vestia um sobretudo preto e óculos escuros. Lembrando um pouco o Neo de Matrix. Mas a cara dele não negava. Era o JET.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Finalmente a Ilha

Na manhã seguinte levantamos com o nascer do sol. Era um dia perfeito para passar de boa na praia, mas tinhamos que seguir viajem. Em poucas horas chegamos na ilha determinada. Eu não sabia direito qual era a nossa missão, mas uma coisa eu tinha certeza, me morrer eu não morreria.

O Overdose disse para procurarmos uma entrada com escritos estranhos, então começamos a busca. Depois de cerca de uma hora encontrei uma porta de bronze com os seguintes escritos na parte superior: “Se como indivíduo entrares só sairás como indivíduo. Mas se como grupo entrares só sairás como grupo”.

Não entendi nada, mas algo ficou na minha cabeça. Por que o texto estava em português, logo a lingua que eu entendia? Chamei o Overdose para entrarmos mas ai ele disse que deveríamos esperar os outros.

Perguntei quem mais viria e como ele sabia disso. E ele me disse que estava duplicado e que o outro dele estava no colégio conversando com outros que viriam. Sem entender muito então falei:

- Você estava duplicado o tempo todo? Então como você voou se está duplicado?

- Estou usando essa roupa que me permite alguns truques a mais. Mas não consigo fazer muita coisa. Ele falou.

Depois dos esclarecimentos feitos. Sentamos a beira da praia e ficamos esperando, não por muito tempo porque logo decidi ir pro mar e curti as ondas um pouco. E o Overdose também veio…

domingo, 2 de outubro de 2011

Descanso na Ilha PARTE 2

(continuação de "Descanso na ilha PARTE 1")
Além da caverna conter ouro, ainda dava pra usar como abrigo, já que o B² parecia bem cansado. O que eu achei mais engraçado foi que o B² tinha levado os pedaços do cabo de vassoura que ele havia usado na favela do Rio. Então esse tesouro que achamos ia ser bem útil, tipo, pra comprar um equipamento decente pra ele. A noite foi chegando e o frio foi aumentando, daí resolvemos fazer uma fogueira, a gente buscou pedaços de madeira que achamos que se adequaria para uma fogueira, depois amontoamos ela no meio da caverna e só faltou acender ela. Eu não sabia acender uma fogueira, e aparentemente o B² também não. Então falei pro óculos: "isqueiro!" e ele respondeu: "comando inexistente, nem similiar disponível". Daí perguntei: "E como vou me aquecer?" e veio a resposta: "roupa possui aquecedor". Bom, pra mim era suficiente, o problema era o B² que ia ficar sem. Mas daí e gente tentou aqueles esquemas que sempre via na TV, de esfregar um pedaço de madeira no outro, e depois de muito tempo e tentativas de várias tecnicas televisivas, DEU CERTO! Tá que eu nem queria mais a fogueira porque estava bem suado do esforço, mas quando chegou a madrugada valeu a pena ter a fogueira alí(porque bateu um frio "miserável" depois).

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Descanso na Ilha PARTE 1

(Continuação de "Ladrão que rouba ladrão...")

Para o Overdose viajar pelo Pacífico era tranquilo. Mas para mim, que tenho asas, é muito cansativo. Ainda mais porque eu não sabia para onde estávamos indo. Só o HG tinha as coordenadas, ele guiava.

Depois de mais ou menos 24 horas voando, descemos em uma ilha para descansar. Ela não era muito grande, se você considerar que dá pra sobrevoá-la rápido. Enquanto fazia um pequena ronda vi uma espécie de caverna com estátuas rudimentares na entrada. Chamei o HG e fomos entrando dentro dela. Graças a minha capacidade de brilhar não foi difícil andar dentro dela.

Chegamos a um tipo de quarto onde vimos vários esqueletos humanos e muito, muito ouro.
- Cara, quando a gente voltar vai ter que passar por aqui pra pegar um pouco disso. Falei pro HG.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ladrão que rouba de ladrão...

(continuação de "O que fazer com um cabo de vassoura??")

Decidi que não iria contar que não podia usar outros poderes no momento, já que já estava usando o de duplicar, até porque realmente não precisou. O B² acabou com todos! Mesmo lutando de um jeito aleatório, meio sem técnica e até um pouco assustador. No final ele estava com a roupa toda ensanguentada, mas sem nenhuma ferida.
Fomos verificar como estava o ser humano que acabamos de salvar.
- Tudo bem com você cara? - falei.
- Valeu pessoal! Tipo, nunca ví nada paracido!!! Caracas, o mano tá bem? Todo ensanguentado... - falou o sujeito.
- Relaxa, eu sou como um anjo. - falou o B² abrindo as asas (exibido)
- Nossa, isso é muito louco! Agora com guarda-costas como vocês a favela vái ser praticamente minha! Vou ficar muito rico! - falou o sujeito
- Como assim? - falei.
- Tu é traficante? - falou o B²
- Mas como assim? Vocês não me conhecem? Não sabem quem eu sou? - falou o idiota
Eu e o B² nos estreolhamos e demos de ombro. Nunca vimos essa figura, traficante, idiota, antes.
- Cara, pro seu bem, você deve se entregar, a gente não veio salvar um traficante, a gente veio salvar uma pessoa... eu acho.
- Então vocês se acham os herois? Se vocês soubessem que eu era trafiicante vocês não iriam me salvar? - falou o drugdealer
- Lógico que não! - Falou o B²
Eu não falei nada, não sabia o que falar, novamente uma sábia decisão, se você for pensar no caso. No momento que eu estava pensando o traficante aproveitou para tentar fugir, o B² começou a correr atrás dele. Eu usei as botas pra voar, passar dele, parar na frente dele, ele meio que tava olhando para trás tentando ver onde estava o B² e nem me viu na frente dele e também não viu quando eu metí um soco na cara dele, mas ele não caiu, mas no segundo murro ele despencou. Eu e o B² amarramos todos os com pedaços de cordas que achamos e as roupas deles mesmo e chamamos a polícia.
- Vamos logo pra onde as coordenadas indicam - falei e já fui voando, sei lá, o traficante me fez pensar.

O que fazer com um cabo de vassoura??

(Continuação de "Overdose - origem")
Daí eu falei:

- É...

Mas não deu pra falar muita coisa porque ja tava tomando chumbo. O HG, ou melhor, Overdose, deu uma meia cambalhota, meio que parecido com aquilo que fazem em Parkour, mas acho que não deu muito certo... pelo menos ele escapou das balas.

Cai no chão baleado, mas vivo, não era a primeira vez que tomava um monte de tiro. Os bandidos, achando que eu tinha morrido se voltaram para o Overdose, atirando. Ele também tomou alguns, mas era mais rápido que eu, e com aquele uniforme. Que uniforme! Se você ja assistiu algum filme dos X-men vai entender um pouco de como ele era. Todo de couro, mas ele num ficava parecendo uns dos caras do Village People não. Era heróico, bem ao estilo do filme, mas não era preto e sim vermelho, mais caindo pro vinho. Tá, se você ja assistiu "Demolidor"... era que nem aquele uniforme.

Me senti um ajudantezinho de merda ali, caido no chão todo baleado. Levantei, ainda iria demorar uns 2 minutos para eu me regenerar por completo, mas como os caras não estavam prestando atenção em mim saí de fininho em busca de uma arma. Achei um cabo de vassoura, quebrei-o no meio, para mim era o suficiente.

Sem muita noção de luta ou técnica de combate avancei sobre os caras. Com aqueles dois bastões sai batendo em todo mundo. Tomei tiro, mas só um pouco, facadas, duas nas costas, mas por causa da adrenalina, eu acho, suportei aquilo e consegui derrubar os caras. Todos vivos, mas não tinha mais nenhum em condição de lutar. Nice! Pensei.

Procurei pelo Overdose, ele estava meio escondido atrás de uns tijolos velhos.
- Pooo, tu com todos esses seus poderes fica ai escondido, ta de sacanagem né!? Eu disse.
- Ahh B², tu nem precisou de mim...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Overdose - origens

Depois de encontrar o B², expliquei pra ele porque eu estava ali. Falei que não sabia exatamente onde estava o que a gente tinha que pegar, mas meu óculos dava umas coordenadas pra lá, e parecia que era bem longe dali. Muito provavelmente deveria ser uma ilha no meio do oceano Pacifico.

Estávamos voando para a ilha da qual eu só possuía as coordenadas, mas, muito antes de chegar nessa ilha, ainda no Rio, a gente passou perto de uma favela, e nessa hora eu estava testando o zoom dos meus óculos, e por “sorte” vi um grupo de pessoas armadas batendo em uma pessoa. Falei pro B² que era pra gente fazer algo, e lá fomos nós salvar o dia de uma pessoa. A gente pousou em um local onde aquele grupo de agressores não podia ver a gente, então a gente chegou “causando”, fui logo gritando para os caras pararem com aquilo e chamando eles de covarde e coisas e tals... Daí eles olharam pra mim e perguntaram:

- Quem diabos é você?

Bom, era a primeira vez que alguém perguntou isso pra mim, e eu não sabia o que responder, e não respondi nada... algo bastante sensato, se você for pensar no caso. Daí outro falou:

- Os mano devem ter fumado umas pra falar assim com a gente.

- Fumado, cheirado e as porra toda... Os mano tiveram uma overdose pra ter coragem de vir falar com a gente!

Daí veio a inspiração e falei.

- É isso mesmo! Overdose. Pode me chamar de Overdose. Aproveitem agora enquanto vocês ainda possuem dentes. (clichê!!!!!!!!!!!!!!!)

Daí o B² falou:

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ajudando a FAR

Estava visitando meus amigos, de novo. Mas o HG num tava lá, nem tinha como conversarmos sobre nosso poderes, ele havia sumido a alguns dias, os cara do quarto dele falaram que ele tinha ido fazer uma curta viajem, mas não colou pra mim.

Fiquei passeando com minha namorada, e nas horas em que ela tava na aula, eu passei um tempo com a FAR ajudando-a a aprimorar seus poderes. Treinamos bastante, ela tava ficando boa em se teletransportar. Além disso descobrimos que ela tava muito mais nerd. Tipo, acertando tudo nas provas da faculdade. É bom quando nosso poderes podem nos ajudar em assuntos pessoais. Além disso conversamos sobre super heróis e essas coisas. Ela me disse que num tinha muita vontade de ser uma heroina não, mas tava satisfeita com seus poderes. Ela também me perguntou se eu ja tinha contado dos meus poderes pra minha namorada, pois ela estava pensando em contar pro namorado dela. Respondi que não porque tava esperando a hora certa.

Depois de um certo tempo de treinos, começamos a voltar por colégio, por dentro (no larangal). Era meio estranho nós dois ali, se alguém nos visse não ia pensar coisas boas, mas para nós era simplesmente um passeio com um amigo. Mesmo claro, avistamos, embaixo de um pé de laranja, uma pedra brilhando. Nos aproximamos e eu peguei a pedra. Cerca de um palmo de diâmetro. Nada aconteceu, mas a pedra era muito bonita e continuava brilhando. Enrolei na camisa e levei. Me despedi da FAR e fui pro quarto dos caras, onde estava hospedado...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Roupa nova

A fantasia imita a realidade, mas nem sempre isso acontece. Nunca fiquei sabendo de heróis que deixam de “patrulhar” a cidade por estarem cansados do trabalho. Sei que é complicado, mas imagine-se, saindo cansado daquele trabalho rotineiro e monótono e indo a pé pra casa, e pra piorar, tá chovendo.

Agora surge a pergunta, se eu posso voar por que não vou voando pra casa. Bem, meus amigos, não quero chamar atenção desnecessária.

As vezes a gente cansa de tudo e quer fazer tudo diferente. São dias assim em que eu chego em casa, me troco e, pela janela, saio voando bem rápido até muito alto e fico ali, refletindo.

Nesse dia fiz algo diferente. Lembrei que aquele homem lá, o Guardião Alado, tinha ficado de fazer uma roupa pra mim. Fui então para a ilha onde ele morava. Já era noite e eu sentia os pingos de chuva batendo forte no meu rosto por causa da velocidade em que eu voava. Podia ver as luzes de cidades lá em baixo enquanto me dirigia para a ilha.

Depois de algum tempo cheguei na ilha. Encontrei o Guardião lá e jantamos juntos. Logo após ele me levou para a enorme sala de tecidos e me mostrou uma roupa, parecia uma roupa de monge franciscano, só que branca e com detalhes bem loucos. Apesar de ser muito detalhada, eu lhe disse que preferiria, se pudesse, uma roupa mais comum. Que desse pra me disfarçar e ao mesmo tempo usá-la normalmente. Também disse que ele poderia utilizar aqueles mesmos tecidos da roupa pronta pra fazer a outra.

Quando o cara é imortal, ele aprende muita coisa. Tão logo lhe falei, ele, ovservando a minha roupa, começou a costurar a nova a partir da antiga.

No fim a roupa ficou perfeita. Um casaco branco de moletom com capuz e uma calça jeans azul clara. Além de um par de tênis muito louco.

Agradecido, vesti a roupa e voltei pra casa. Agora, animado, pensei comigo: “Acho que agora dá pra voltar a combater o crime”.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Tempo de surpresas!

Carnaval. Particulamente, a única vantagem dessa festividade é o feriadão. Que pra mim foi muito bom pois minha namorada, minha irmã e uma amiga, vieram vizitar.

Foi maravilhoso passar um tempo com minha amada. Passear na cidade, ir na piscine, beijar. Fora os filmes até tarde junto com as outras meninas. Gosto muito da minha irmã, apesar de sermos muito diferentes, gosto do jeito dela. Também gosto muito da FAR, a amiga dela, sempre aprecio quando ela vem nos visitar.

FAR é uma amiga de longa data. Muito parecida com minha irmã, pelo gênio descontraído e decidido.

Na segunda de carnaval ficamos conversando a tarde toda. E a noite fomos ver um filme. Depois minha namorada foi tomar banho e minha irmã foi se arrumar para dormir. Ficamos conversando eu e FAR. Perguntei do namoro dela, entre outras coisas. Foi quando ela me surpreendeu com algo que disse:

- B², você gosta de quadrinhos e essas coisas de super herói, não é?

- Sim. Respondi. Pensando que ela ja devia estar desconfiada de algo sobre mim.

- Pois é… Tenho que te contar uma coisa. Mas você tem que me prometer não contar pra ninguém. Mesmo sua irmã e namorada.

Prometi.

Ela passou então a me explicar como, a um bom tempo atrás, ela vinha acordando fora do dormitório. No começo achou que era sonambulismo, até que um dia isso aconteceu quando estava acordada. Ela também me contou que, constumava tira notar ruins na faculdade, mas passou a entender tudo o que os professores lhe ensinavam.

O estranho é que quanto mais esforço mental ela fazia, mas sentia-se diferente. Suas mãos começavam a formigar e ela podia ver pequenos raios entre seus dedos. Foi em um dia desses, que “pensando muito” ela de repende apareceu em outro lugar do colégio. Ela queria uma explicação, e perguntou justo para mim.

- Você tem super poderes. Falei.

- Pelo que me parece, seus poderes devem vir do trabalhos das suas sinapses, que fazem você conseguir raciocinar perfeitamente, ter esses pequenos choquinhos e se teletransportar.

Também lhe contei dos meus poderes e lhe disse que isso era ma coisa boa, útil até. Ela parecia mais animada com a conversa. Lhe disso também para ir treinando seus poderes e aprimorando-os. Qualquer dúvida, que pedisse ajuda ao HG.

Minha irmã terminou de se arrumar e minha namorada terminou o banho. Assim terminamos nosso assunto.

PS: Sabem, será que tenho que contar pra minha namorada sobre meus poderes? Digo, eu a amo. Namoramos a 10 meses, mas ainda tenho receio.

O que faço?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ação no Rio 2

Quando se é um universitário as coisas são mais fáceis. Agora trabalhando era mais difícil conciliar a vida de herói e de pessoa comum. Praticamente todos os meus amigos ainda estavam em São Paulo, estudando, inclusive minha namorada.

Falando nisso, as coisas estavam ficando bem sérias entre a gente. Comecei a pensar em contá-la do meu poder. Não era a primeira vez que pensava nisso. Em outros namoros também pensei, e em um deles quase contei. Mas eles sempre acabavam antes de eu lhes contra a verdade sobre mim.

É ruim ficar sozinho numa cidade onde os amigos são raros, e onde todos estão muito ocupados. Sentia falta da faculdade e dos amigos. É em momentos assim que vôo. Vôo bem alto, e relaxo. Fico pensando e refletindo sobre a vida, amigos, amor, etc.

Foi num momento assim que vi algo diferente.

Depois da investida da polícia no tráfico do Rio, foi implantada as UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora). Elas estavam sendo muito úteis no Rio de Janeiro. Mas foi uma delas que avistei naquela noite. Em chamas. Mais acima do morro vi, também em chamas, os dizeres, “O Rio é Nosso”. Rapidamente voltei, coloquei minha máscara, e voei para o local que queimava.

Os bombeiros tentavam chegar, mas haviam barreiras que dificultava a passagem. Me aproximei e ouvi gritos de dentro do prédio em chamas. Entrei. Senti o fogo queimando minha pele. Olhei e vi a carne viva, ardendo. Minha máscara ja tinha sido devorada pelo fogo. Mas acreditei que se meu corpo estava queimando, meu rosto estaria bem deformado e irreconhecivel. Estava nu agora, pois o fogo havia consumido toda a minha roupa. Tirei o primeiro policial e voltei. Sentia o fogo ardendo no peito e nas pernas. Olhei para mim e vi nitidamente o processo de regeneração da pele, INCRÍVEL. Tirei o segundo policial. O fogo estavam muito forte e haviam mais dois policiais a serem salvos. Não sei o que foi, talvez a adrenalina. Só sei que não tinha força pra tirar aqueles dois homens dali, mas os tirei. Eles mesmo machucados olhavam pra mim sem entender. Olhei pra mim também e vi até partes do meu osso expostas, na perna e nos braços. Perguntei se eles estavam bem. Respondendo afirmativamente eles olharam para trás pois o som da sirene estava bem próximo. Aquela foi a minha deixa. Voei.

Voltei pra casa. Nu. Queimado. Mas me sentindo mais heróico do que nunca. Não importava mais o cansaço, a distância daqueles que eu gostava. Agora eu queria ser um herói.

Ação no Rio 1

Morar no Rio de Janeiro era perigoso. Mas a polícia em parceria com o exército invadiu as miores falevas e acabaram com o tráfico de drogas e armas que existiam massivamente nessas comunidades.

Enquantos policiais invadiam os morros me mascarei e fui dar uma de herois por lá. Acabei não fazendo muita coisa pois só agia a noite, quando não tava trabalhando. E os traficantes estavam tão apavorados que só pensavam em fugir.

Vi muito traficante ser morto, coisa que não mostraram na mídia, tipo, muito corpo mesmo.

Em uma dessas fugas vi cinco traficantes assaltando um carro. Me aproximei e pedi que se rendessem. No mesmo instante eles começaram a atirar em mim. Ja estava um pouco acostumado com a dor e deixei que eles atirassem. O sangue foi se espalhando pela minha roupa. Espantados os atiradores pararam e me olhavam perplexos. Os encarei por um tempo só para aumentar a tensão. Fazia calor, e podia ver o suor escorrendo nos rostos amedontrados daqueles homens.

Eu sabia que podia brilhar, mas como acho esse um poder meio tosco nunca tinha usado ele em “ação”. Fiz um explosão de luz quase cegando os traficantes. Como um relâmpago, iluminei todo o local. A luz foi tão forte que derrubei os bandidos.

A partir dai foi fácil. Amarrei os homens e pedi ao dono do carro que eles estavam tentando roubar a chamar a polícia. Quando avistei as viaturas chegando, voei.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Um que faz de você um herói?

Quando se tem super poderes algumas perguntas vêem a mente. Será que eu seria um bom super herói? Meu coração é justo e bondoso o suficiente? Será que estou pronto para tomar decisões difíceis?

Há algum tempo fiz uma coisa que não me orgulho. Como ja foi mostrado, sou levado facilmente pelo coração, não é? Por esse motivo, me apaixonei por uma garota na qual não devia ter me apaixonado. Talvez por um momento de carência ou por ter que presenciar minha ex namorada compartilhando bons momentos com outra pessoa. Enfim, comecei a conhecer melhor essa “velha amiga” e algo dentro de mim em relação a ela começou a mudar. Era quase perfeito, não fosse por alguns pequenos detalhes.

Ela estava indo embora. Iria pra longe, bem longe, e raramente nos veríamos. Ela havia passado somente um ano no colégio, mas havia se tornado uma boa amiga para todos nós. Bem, nem todos nós, um de nós havia se apaixonado. Durante quase um ano, eu e outros amigos compartilhamos da paixão desse nosso amigo com essa nossa amiga. Infelizmente, ela apreciava apenas a sua amizade. Com o tempo fomos tornando partido, e apesar de sermos muito amigos dela nossa opinião tomou rumo em favor dele. A ponto de falarmos que ela não tinha noção do que tava perdendo e que nunca namorariamos ou ficariamos com ela.

Esse é o problema quando agimos sem pensar, ou falamos sem pensar.

Agora eu estava gostando dela também. E a idéia de “traí-lo” ocupava, em todos os momentos, os meus pensamentos. Fui aconselhado, mas não fui BEM aconselhado. Naquelas férias decidi visitá-la. Não só ficamos como namoramos por um tempo. Nesse meio termo conversei com ele, online. Não foi a melhor conversa, pois sabia o que ele diria, e foi o que disse. Ele já imagina o que estava acontecendo, mas não brigou comigo. Mesmo vendo somente palavras do MSN sabia como ele estava.

- B²… o que me deixa mais mal é que eu tive quase um ano e não consegui nada e você em apenas poucos dias a conquistou.

Aquelas palavras deviam ter alimentado meu ego, mas apenas me deixaram me sentindo muito mal. Porém, não mal o suficiente para desistir de namorar com ela.

O tempo passou, o namoro acabou. Muitos dos conselheiros que tive naquela época agora me recriminavam por ter feito exatamente o que ele haviam me aconselhado. Me irritava muito o que eles diziam, mas não era pior do que dizia a minha conciência. Se arrependimento matasse.

Agora ele estava na minha frente, eu estava contando pra ele que eu tinha poderes. Era pra ser ele, ele deveria ter super poderes, ele sim deveria ser um super herói. Sempre muito justo e bondoso. Eu tava mais pra super vilão.

Quando me disse que também tinha super poderes algo começou a me intrigar. Todo esse tempo, e ele nunca se usou disso para se vingar de alguma forma, que cara.

Não penso em nos tornarmos arquiinimigos. Acho que nunca mais seria capaz de fazer outra coisa contra ele.

Sabem, algumas pessoas nascem para serem heróis. Algumas pessoas merecem ter poderes. Outras porém…

Bem, outras tem que aprender a serem heróis. Outras tem que aprender que “com grandes poderes, vem grandes responsabilidades”…

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

FORMATURA!!!

Pronto, finalmente estou me formando. Dá um pouco de medo, o futuro inesperado, mas esse medo ajudar a continuar em frente.

Enfim.
Um dia antes da formatura algo muitos diferente aconteceu.

Era tarde na noite e eu estava satisfeito com o fim da "era estudantil". Fui voar. Estava novamente namorando, e agora parecia que ia vingar, no quesito amizade também as coisas iam muito bem, mas ainda não tinha contado pra ninguém sobre meus poderes.

Já passava da meia noite, quando voltei para o quarto. Quando entrava no prédio vi que alguém estava ali fora. Olhei melhor e vi que era um homem com roupas incomuns. Mesmo sem acreditar fui olhar melhor quando ele me dirigiu a palavra.

- Você é o B.... não é?
- Como sabe meu nome? Perguntei.

A algum tempo tenho te observado e antes que se assuste também tenho poderes como você.
A partir dai ele foi me contando como à muitos anos choveu "luzes" com alguns meses atrás. E que ele assim como alguns outros que veio a conhecer também receberam poderes.
Juntos eles formaram um grupo para combater injustiças causadas no mundo. Com o tempo, seus amigos foram morrendo e só ele, por um de seus poderes ser a imortalidade, continuou vivo.

Sem acreditar muito, o questionei, e ele me mostrou seus poderes. Ele não podia voar como eu, mas soltava raios e era invulnerável. Me pediu que o levasse para longe dali. Voamos cerca de 5 ou 6 horas até um ilha no Pacífico. Ali ele me mostrou a antiga "base" do seu grupo. Me disse que existem outros como eu, e que esses outros podem ser bons ou maus. Também disse que eu precisava confiar nos meus amigos, eles me ajudariam quando eu precisasse.

O mais impressionando foi quando ele me mostrou uma sala cheia de tecidos. Me contou que um dos seus amigos poderosus tinha a habilidade de transformar qualquer coisa, em qualquer coisa. Com isso eles criaram metais e tecidos diferentes para ajudá-los em batalhas. Ele me falou que eu poderia escolher um tecido que ele costuraria uma roupa para mim que se adaptasse ao meu corpo, ou seja, ela se recuperaria, como eu, de seus rasgos, e se eu emitisse luz, limparia a roupa.

Fiquei maravilhado com aquilo e aceitei prontamente.
Nos despedimos e lhe perguntei o nome, e ele me respondeu.
- Pode me chamar de Guardião Prateado.

É, eu sei, meio tosco o nome, mas o cara é de outros tempos.

Voltei para o colégio e dormi mais algumas horas. Acordei e como minha formatura só era no final da tarde fiquei vadiando no computador, pensando na minha roupa de super herói. Me dei conta de que tudo que o Guardião Prateado tinha me tido o mais importante era confiar nos amigos. Tomei uma decisão. Fui para o quarto ao lado e chamei um amigo de lado. Fomos para um canto mais reservado, um cantinho sempre usado para quando alguém tinha que confidenciar algo e outros não podiam ouvir.

- HG...... eu tenho poderes!!!
- Sério, me mostra!!

Achei estranho a reação dele, meio que acreditou na hora. A maioria das pessoas não acreditaria.
Depois de mostrar meus poderes ele me falou.
- Eu também tenho.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Himalaia

Esse ano começou bem. Parece que as coisas estão indo bem. Então decidi fazer coisas mais ousadas. Já disse que volta e meia eu dava uma de super-herói e ia nas cidades proximas lutando contra o crime. Mas decidi expandir meus poderes.
Montei um mapa, com uma bússola, levantei vôo e fui até o Himalaia. Sim, as montanhas mais altas do mundo. Me vesti apropriadamente, pelo menos eu achava.

Disse aos meus amigos que estaria visitando outros amigos em São Paulo. Assim ninguém desconfiou.

A viajem foi muito louca. Atravessei o Atlântico em 24 horas, mais ou menos. Cheguei muito cansado na Africa do Sul, e parei para descansar um pouco na Cidade do Cabo. Lá é muito bonito com aquelas montanhas de um lado e o oceano do outro, muito legal mesmo. Depois de um dia descansando voei até o Nepal. Foi um pouco mais rápido dessa vez.

Chegando lá não esperi muito e subi até o Everest. O que pra alguns alpinistas demora alguns dias, pra mim foi em 2 horas. Lá em cima, apesar de muito frio, como disse não estava preparado para o frio que encontraria, a visão era maravilhosa. Não tem nem como descrever a visão que eu tive do topo do mundo, magnífica. O mais bonito foi quando estava chegando no topo as nuvens se abriram um pouco e deixaram a luz do sol passar somente sobre o Everest, perfeito (foto).

A volta foi parecida. Parei na África de novo, descansei e depois cheguei no Brasil. Estava renovado, aquela esperiência mudou muito a minha vida. Além de descobrir que posso voar muito rápido, nunca imaginei que podesse ser tão rápido assim. Estava satisfeito, bem satisfeito.

As três primeiras fotos são da Cidade do Cabo e as duas ultimas são do Everest.



quarta-feira, 7 de julho de 2010

FUTURO

Nossa, muita coisa mudou. Em um ano muita coisa aconteceu comigo. Sempre dei muito valor pro romantismo e essas coisas, mas nunca fui muito bom nisso. Meu namoro acabei e tentei mais 2 vezes, sem sucesso. Também não deu certo.

Mas meus poderes melhoraram. Toda vez que ficava triste voava. Ia bem alto, sobrevoava a regiāo. Não tem sensação melhor que essa. Descobri novas vertentes do meu poder. Em relação a luz emanada, posso muito bem controla-la, e ultimamente descobri que controlando a luz corporal posso me tornar invisivel. Mas isso ainda é novo e muito difícil de controlar.
Posso voar bem alto pois meus pulmões ja se acostumaram com a pressão atmosférica. E minha regeneração continua muito eficiente. Aliás, minha técnicas de costura estão perfeitas, graças as férias, hehehe.

Esse é meu ultimo semestre aqui e depois de algumas atitudes minhas em relação à amizade e namoro, andei repensando tudo o que fiz até aqui, e me arrependo de algumas coisas que fiz. Bem, não dá pra voltar atrás mas posso mudar o futuro. Principalmente em relação as amizades, to pensando em contar pros meus amigos, pelo menos alguns deles, sobre meus poderes. Mas ainda é cedo.

Vou ficando por aqui. Ah, antes que eu me esqueça, ainda tenho aquela sensação de sendo observado, o que me incomoda muito.

PS: Todos os textos até aqui foram escritos sobre o passado (2008 e 2009) e continuaram sendo sobre o passado, mas mais recente agora (2010).

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Férias!!

Maravilha!! As aulas acabaram, o ano não foi exatamente como eu queria, pelo menos não academicamente. Mas o namoro estava otimo, e estava em casa.

Nada como testar seus poderes em outra cidade, Rio de Janeiro!!! Agora imagine, numa cidade onde o crime organizado reina, onde existem facçoes entre bandidos, corrupção entre policies…digamos que é o cenário perfeito para um super heróis agir.

Estava me sentindo como o Batman em Gothan City, só que esse é o mundo real, as coisas não são tão simples como no Batman.

Tomei muito tiro, perdi muita roupa, mas value a pena, porque a adrenalina foi nas alturas e ainda ajudei a sociedade.

Minha namorada foi passar uns tempos em casa, o que também foi muito bom. Saimos pra passear, tiramos umas fotos…Nossa era muito bom estar do lado dela. Em alguns momentos a vontade de dizer que tinha de especial em mim era muito grande, mas me contive.

Ah, antes que eu me esqueça, durante algumas vezes em que ficava no terraço do prédio onde morava trocando de roupa e me limpando do sangue, senti que alguém me observava, mas ao olhar para os lados não via ninguém…