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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Alucinação


Fui andando pelo ambiente e luzes coloridas começaram a aparecer, um globo desceu no meio do salão. Que era aquilo? De repente todos os aparelhos de academia tinham sumido e agora parecia um salão dos anos 60, uma discoteca onde as pessoas se encontravam para dançar. Que noia, até parecia que estava sofrendo por algum tipo de droga alucinógena. Fazer o que neh, vamos aproveitar! Fui para o meio do salão e me aproximei de uma garota e tentei dançar, lembrava dos filmes que algum dia havia visto e tentei imitar. Não deve ter sido algo muito bonito de se ver, pense no boneco de posto, aqueles feitos de pano, e ficam tremulando devido ao poderoso ventilador que se localiza no meio dele. Devia ser algo mais ou menos assim, porque quando olhei para o lado a tchutchuca que estava desfrutando daqueles momentos inesquecíveis ao meu lado não estava mais lá, pior ainda, as pessoas estavam olhando para mim dando risadinhas. Estava nem ai, tinha me divertido, estava até ofegante, então fui até o balcão. Era uns 1,5 metros de altura com cadeiras altas, tudo feito de madeira mogno. Era um balcão bem chique com entalhes nas bordas. As pessoas que estavam assentadas ao meu redor estavam todas levando suas vidas, cada uma conversando com suas companhias, entretanto uma forte vontade de rir me foi acometido. Aquelas roupas que eles vestiam eram muito engraçadas quando de repente tomei um soco. Quando abri o olho novamente estava em uma praia, vestia só uma sunga, tava feio demais. Perna fina e tronco normal, não combina. Abaixei a cabeça para tentar acabar um pouco com a tontura que estava sentindo, mas era bem pouco. Foi quando olhei para os meus pés meus queridos pés que me aturam o dia inteiro, meus companheiros de aventura. Um deles estava levemente inchado com uma região vermelha no “peito do pé”, a parte de cima. Senti uma tontura um pouco mais forte, procurei algo para me encostar, não estava conseguindo ficar em pé. O que estava acontecendo? aquilo não era normal, só podia ser uma ALUCINAÇÃO! era isso que estava acontecendo, tanto porque eu não estava mais em uma discoteca mas na praia do lado de uma mulher feia. Aquilo não podia ser verdade, eu só podia estar muito doido mesmo. Então liguei uma coisa a outra, lembrei que na entrada da passagem daquele lugar um bicho desconhecido havia passado sobre o meu pé,  o que justificava o pé inchado e a região vermelha e o porque de tantos lugares. Mas agora estava ficando pior o que eu devia fazer? Foi quando meu corpo começou a quente, mas não um quente de que vou usar meus poderes, mas esquentar de uma forma estranha. Nunca tinha sentido algo como aquilo. Era como se meu corpo estivesse se alto queimando, parecia que minhas próprias células estavam queimando o veneno que havia entrado no meu corpo pelo bicho. Quando parecia que estava melhorando desmaiei, apaguei. Quando acordei ouvi uma voz que dizia: “Seu sistema imunológico foi atualizado, esse é o sistema de defesa que o seu poder lhe proporciona contra venenos.” Me levantei e me dei conta que não estava vendo nada porque estava tudo escuro. Acendi a ponta do dedo e percebi que agora não estava no corredor mas agora estava em um grande salão. De repente uma fonte de luz apareceu no formato de uma porta se abrindo, fiquei curioso e fui em direção a ela. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Academia?

Eu não estava feliz em entrar naquela passagem, ainda mais porque tinha presenciado o que tinha acontecido com o meu amigo. Entrar por aquela passagem não foi fácil mas finalmente tomei coragem e entrei, imediatamente a entrada foi atrás de mim foi lacrada com algo impenetrável, intransponível. Só saber que não poderia voltar se algo de ruim acontecesse já me deixava apreensivo, mas aquele escuro acabava comigo, o que será que tem naquele lugar? Não havia como saber, apenas sentir de vez em quando pancadas na cabeça causadas pelas rochas que me obrigavam a andar engatinhando, parecia que eu era cego. Uma gruta sem nenhuma fonte de luz pode ser muito assustador, o mínimo de barulho pode te assustar, você consegue ouvir a própria, coisa de louco mesmo. - UUUUUUUUUUUUUUiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!! sai daqui bicho! - foi o grito que eu dei ao sentir algo passar pelo meu pé. Ainda bem que ninguém estava por ali perto, com certeza iria ser bem humilhante para minha pessoa. Resolvi acender uma chama em meu dedo para poder me dar alguma direção, não aguentava mais aquela situação em que estava. Pequenas delas não deveriam fazer muita diferença em relação a quantidade de oxigênio. Fui andando com cautela, entretanto não adiantou de nada, tropecei em uma pedra saliente no chão me machuquei e pior ainda caí em um buraco o que me tirou todo o equilíbrio e caí bem feio no chão, tipo sabe tombo com as mãos no bolso? tipo isso. Foi bem feio porque tentei me apoiar nas laterais e não consegui e literalmente caí de cara, nesse momento foi quando perdi a paciência e meu corpo se cobriu em chamas iluminando todo o ambiente. Como meu olho não estava acostumado com tanta claridade quase fiquei cego, mas aos poucos pude ver que tinha chegado em um grande salão. Lá dentro havia vários aparelhos de academia, porque alguém teria uma academia dentro de uma caverna? quem será que visitaria uma instalação como aquela, a entrada pelo menos era muito mal iluminada.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Cade, cade, cade o HG!

NAAAAAAAAOOOOOOO!!!!!! o HG foi trancafiado em uma daquelas aberturas. No mesmo instante em que ele entrou a porta fechou com um alto estrondo. Todos ficamos sem reaçao no momento, o que iriamos fazer? ele havia sido separado do grupo forçadamente pela "Caverna". O que iriamos fazer agora? Começamos a usar nossos poderes para poder abrir a porta. Eu estufei o peito e fui em direçao a porta pensando em congela-la e depois com um socao quebraria aquela pedra ou entao esquentaria aquela pedra tanto mas tanto que ela derreteria. Foi entao o que eu fiz, me posicionei em frente a porta e comecei a congelar a porta. No inicio estava tudo bem, em sua superficie foi criando uma camada expeça de gelo e quando achei que ja estava de bom tamanho fiz, em volta, a minha mao pegar fogo para poder intensificar o soco, foi quando senti uma mao em meu ombro. Virei e vi FAR com uma cara assustada e me disse: - Apague esse fogo, voce quer nos matar asfixiado? O fogo consome oxigenio e como estamos dentro de uma caverna e perigoso acender uma tocha aqui, enquanto nao sabemos muita coisa sobre esse ambiente melhor nos prevenirmos. Dei total apoio aquela afirmaçao mas nao poderia dar um soco forte o suficiente para quebrar a pedra pedi entao para o JET quebra-la para mim. Ele soltou um super raio contra a porta e ouvimos o barulho de algo quebrando mas quando a poeira abaixou vimos que a porta estava intacta e apenas o gelo havia quebrado. Cheguei perto outra vez e em vez de fazer fogo resolvi apenas esquentar a pedra assim sem queimar oxigenio. Assim foi, comecei a esquentar a pedra mas os que estavam no "saguão" da caverna começaram a reclamar de calor intenso, eu poderia aguentar mas eles nao. Parei imediatamente, resfriei rapidamente a pedra e o ambiente, pelo visto meu poder nao funcionava contra aquela "pedra". Assim foi com todos nos, nenhum de nossos poderes serviu para quebrar a pedra, menos a FAR que nao queria usar seu teletransporte dentro da caverna pois nao tinha como saber onde ela cairia. Depois de tanto relutar e insistirmos ela decidiu usar essa habilidade. Quando ela desapareceu mais uma porta de pedra se fechou. Resolvemos esperar um pouco para ver se a FAR voltava, mas foi passando o tempo e ela nao voltava. Começamos a ficar preocupados. Levantei, porque estavamos sentados esperando, e comecei a entrar em uma daquelas portas quando o JET se levantou e apareceu na minha frente, na velocidade de um raio. Tomei um susto.
- Nao podemos ficar aqui esperando, pelo que parece ninguem vai voltar, temos que continuar a nossa missao.
- Sem antes sabermos o que esta acontecendo nao vai dar, ficamos aqui e esperamos. - disse o B²
- Eu voto que saiamos em busca deles entrando cada um em um buraco. - disse o JET
- Bora logo, estou doido com uma aventura, agora mais ainda porque temos que salvar nossos amigos, vamos logo. - eu afirmei
Entao cada um se postou em frente a uma porta e ao mesmo tempo entramos pelas portas e quando passamos por elas todas se fecharam atras de nos. Ja esperava por isso mas da mesma de antes me assustei. Que vergonha, estava parecendo um bicha me assustando toda hora.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Caminhos

Depois de que o B² e a FAR pegaram alguns peixes, e eu não peguei nenhum, mas onde eu estava com cabeça pra pensar em pescar com a jaqueta? Realmente muito estúpido, enfim, e depois que o JET chegou, que no caso houve pequenas explicações do tipo: O que você está fazendo aqui? Eu? O que VOCÊ está fazendo aqui? Ah, eu tenho poderes! Eu também! Blá blá blá... Então a FAR saiu pra preparar um local para cozinhar ou fritar os peixes. Eu, o JET e o B² ficamos mais um pouco na água e quando estávamos saindo a gente viu algo estranho no céu, parecia uma bola de fogo, mas quando chegou mais perto percebi que tinha alguém no meio daquele fogo todo, era o RE! Nunca tinha visto ele voando, é muito da hora! Chegando perto do solo ele lançou um baita de um “jato de fogo” na direção do solo que retardou a velocidade e ele pousou. Daí houve mais explicações: O que você está fazendo aqui? Eu? O que VOCÊ está fazendo aqui? Ah, eu tenho poderes! Eu também! Blá blá blá... Finalmente todo mundo chegou na ilha. A gente comeu o peixe bem rápido, até porque estava sem tempero e ficou meio ruim, na verdade ficou ruim pra caramba. Depois expliquei que tinha uma fonte super segura que me falou que nessa ilha tinha um objeto que se fosse parar em mãos erradas ia prejudicar o mundo todo. Então fomos pra porta de bronze que o B² tinha achado anteriormente, tinha algo escrito nela, mas nem me dei o trabalho de ler o que era. Fui o primeiro a entrar, já que aparentemente eu sabia mais que os outros sobre esta missão, mas depois da explicação que eu tinha dado pra eles, agora eles sabia o mesmo que eu. Embora a porta fosse de bronze, na parte de dentro era tudo de pedra, um salão grande, só iluminado pela luz de fora que entrava pela porta, o salão era elíptico, as parte mais estreitas ficavam nas laterais, as parte mais largas de um lado estava a porta por onde a gente entrou do outro haviam cinco “portas”, acho que o certo falar seria cinco aberturas na parede, tipo entradas de cavernas. A FAR foi a última a entrar, ele estava lendo o que estava na porta de bronze, eu acho. Quando ela entrou nós estávamos observando o salão, e assim que ela estava totalmente dentro do salão a porta de bronze se fechou! Eu, particularmente levei um CAGAÇO, mas ficou tudo escuro e ninguém pôde observar isso. O B² começou a brilhar e iluminar tudo, e todo mundo tentou abrir a porta, mas sem sucesso, daí eu falei: Acho que é só a gente escolher um caminho, se não de em nada a gente volta e tenta o outro, assim por diante. Todos concordaram, então eu fui pra entrada da extrema direita, e o pessoal estavam logo atrás de mim, assim que eu entrei naquele abertura ouvi um barulho muito alto, levei outro cagaço e tudo ficou escuro. Falei pro óculos: Visão noturna. E comecei a enxergar as coisas. A entrada tinha se fechado, parecia que uma pedra gigante tapou ela. PESSOAL! – eu gritei, mas não ouvi nada de volta.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Imprevisto

Que viajem entediante, mas espera um instante, avistei alguma coisa, bem longe, naquele infinito horizonte um ponto escuro que me dava esperança de ter chegado. Varias vezes havia sentido aquela sensação naquela viajem, vocês não sabem como é difícil ler mapas, na minha primeira vez só podia ter sido sorte de principiante pois não tinha me perdido, entretanto agora estava difícil achar o local indicado no mapa. Em uma dessas ilhas no meio do caminho foi pior ainda, porque além de estar na ilha errada, o que já é muito ruim, ainda tive um pequeno contra tempo. Parei nesta ilha, muito bonita, essas ilhas desabitadas são sempre bonitas, comecei a gostar do local e de repente percebi que ao longe na ilha havia uma elevação parecida com um vulcão, não muito grande mas um vulcão. Já que estava no local certo, assim eu pensava, resolvi descansar um pouquinho, aquela viajem tinha me deixado exausto. Entrei ilha a dentro para achar um lugar apropriado para me deitar e dormir um pouco quando de repente avistei uma árvore com frutos maravilhosos, com a fome que eu estava qualquer fruta para mim pareceria muito boa. Comi um monte até não aguentar mais. Deitei e dormi um pouco, quando acordei já estava na manhã seguinte todo dolorido pelo má forma que dormi e resolvi ir em direção ao vulcão, já estava bem atrasado, não era para ter dormido tanto, mas já que dormi fazer o que. Quando cheguei percebi que aquela elevação nada mais era que uma elevação, não tinha nenhum vulcão ali, fiquei decepcionado com aquilo e no mesmo momento a minha barriga começou a fazer uns barulhos estranhos. Momentos depois era uma coisa de loco, eu saindo correndo procurando algum lugar apropriado para poder satisfazer as minhas necessidades, aquela sem dúvida era a pior dor de barriga que eu já tive em toda a minha vida, só podia ter sido aquela fruta que eu comi. Nossa que desespero, corri daqui corre dali e de repente avistei um lugar, parecia que estava brilhando, sabe em desenho que abre uma abertura nas nuvens e um raio de sol incide sobre algum lugar? então aquilo estava acontecendo. Corri o mais rápido que eu podia pois já estava na beradinha pronto para sair, no ponto de bala. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!! que alívio!

Sem sombra de dúvida, a melhor sensação que uma pessoa pode experimentar é a sensação. Nossa como foi bom, mas de repente lembrei que tinha algo importante para fazer, que não podia esperar e então uma das piores coisas a se fazer cortar a aquela sensação. Meu que droga, como dizem “alegria de pobre dura pouco”.

Terminei e fui embora daquela ilha, pois como tinha constatado aquela não era a certa.

Mas agora novamente tinha encontrado uma ilha que tinha uma elevação, mas agora com certeza era um vulcão, estava saindo muita fumaça no alto daquele morro. De duas uma ou era mesmo um vulcão ou estava pegando fogo na floresta bem no pico. Minhas duvidas sobre a ilha, se era a certa ou não, foi logo sanada quando avistei meus amigos lá, o Jet, o Hg e o B², mas o que B² estaria fazendo ali? não estava importando muito, apenas o fato de ter encontrado a ilha certa para mim já estava bom.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vamos voando para a missao!

Agora era o momento em que iríamos em direção a missão a tanto tempo desejada. Eu tinha a minha forma de ir para aquela missão, mas como levaria o JET comigo, aqui estava um problema. Expus essa duvida para meus amigos poderosos que estavam comigo naquele quarto e chegamos a uma conclusão, o JET teria que tentar voar, mesmo que ele nunca tenha feito isso antes. Fomos para fora do quarto e nos posicionamos atrás do residencial, onde ninguém poderia nos ver. Comecei a explica-lo como eu fazia para voar, como fazer o poder passar pelo meu corpo levando-me a levantar voo. Qual não foi a minha surpresa quando ele apareceu a 10 metros de altura num piscar de olhos e de la de cima começou a cair como se fosse um passarinho quando voa pela primeira vez e fica batendo as asas para se equilibrar, no caso dele estava agitando os braços. Da mesma maneira que ele apareceu la em cima desapareceu. A maneira como ele chegou lá em cima foi muito diferente da que estava acostumado, tinha adquirido uma velocidade grande em meus treinamentos mas a dele era muito mais elevada que a minha. De repente, enquanto pensava em como fazer em relação aquilo, um corpo aparece em minha frente. Tomei um baita susto, era o JET fazendo graça, pelo que parece já estava pegando o jeito daquilo.
- Você é maluco? vai assustar outra pessoa seu bobo.
- Que isso, só estou me divertindo um pouco.
- Agora já temos uma solução para o nosso problema, mas só tem um problema, a sua velocidade de voo é muito superior a de qualquer uma que eu tenha visto, se assemelha a velocidade de um raio.
Risadinhas começarão a surgir no rosto dos dois, tanto do HG quanto do JET.
- Por que vocês estão rindo? - perguntei
- Esse é exatamente o meu poder. Ele se consiste em energia elétrica, eu solto raio pelas mão e me energiso também além de outras coisas.
- Blz então, da próxima vez vocês me falam qual é o poder de vocês antes para que eu não tenha que ficar com cara de idiota.
Agora um problema estava resolvido mas havia outro, como eu faria para acompanhar a velocidade dele, não tinha como.
- Eu tenho a minha forma de chegar lá, tenho as coordenadas e sei ler mapas, em outras palavras, consigo chegar lá sem dificuldades, mas como o JET vai chegar lá?
- Eu posso ajudar o JET com isso. - Afirmou o HG - Eu posso passar as coordenadas para ele através do meu oculos. Ele tem um visor que passara as coordenadas para ele.
- Nossa, esse uniforme seu é bem dahora mesmo.
- Pois eh, muito loco. Quando se coloca esse oculos da para enchergar o que esta na sua frente e tambem uma outra tela com muitos outros aplicativos, e uma delas e' um GPS. Vai servir direitinho para o que queremos.
- NOSSA SENHORA SÔ, MUITO LEGAL!!!
Dessa forma conseguimos solucionar todos os empecilhos que tinhamos e depois de uma conversinha rápida entre o HG e o JET em relação ao funcionamento do oculos e voamos em direção a nossa missão.

domingo, 2 de outubro de 2011

PREPARAÇÃO PARA A MISSÃO – PARTE 3

Droga, tinha me esqueci, antes de ir para aquele treino tinha da minha “aventura” experimentado diversas roupas diferentes que poderia usar quando fosse estar em ação como “Hoticeman”, já tinha até escolhido o nome de herói que teria, o nome que viria a cabeça das pessoas sempre que elas estivessem em problemas, mas fazer o que, estava no Japão, muito distante para or buscar o meu lindo uniforme, que dó que dó que dó.
Já estava voando a vários minutos, não chegava a uma hora mas já estava quase lá, precisava economizar energia para quando chegasse no meu destino não estar totalmente esgotado e em vez de ajudar atrapalhar. Já estava sobrevoando o oceano neste momento por isso tive que fazer uma plataforma na água para que pudesse descansar. Fiquei impressionado como aquilo parecia fácil de se fazer, congelar a água não era nada comparado com os duros treinamentos que tinha passado. Aproveitei para ver o que tinha dentro da mochila, tinha saído com tanta excitação para a missão que nem tinha lembrado de ver o que tinha lá dentro. Ao retirar as coisas e colocá-las sobre uma mesa improvisada, feita do mesmo material da plataforma, identifiquei algumas coisas bem legais como um GPS que iria me ajudar a me localizar, mas ele era meio diferente dos que temos hoje, eles davam as coordenadas apenas em números e precisava utilizar o mapa para me achar, não o mapa estelar mas lá dentro tinha outro mapa, um do mundo tipo aqueles que vemos em aulas de geografia. Lá dentro também tinha uma garrafinha de água e comida desidratada para fazer uma boquinha para me dar mais energia. Abri o mapa e me localizei, me espantei pois pensei que meu treino havia sido no Japão, pensei que já era muito forte capaz de voar longas distancias sem ao menos descansar, mas estava em uma ilha próxima do continente sul americano, nada muito grandioso mas com certeza não era o Japão de acordo com aquele mapa. Fiquei triste por isso mas não tanto pois percebi que não era tão longe assim de onde eu morava, a costa só ficava a alguns quilômetros dali e assim chegaria bem rápido ao meu lugar de sossego e precisava dar sinal de vida a meus pais e conhecidos, eles deveriam estar pensando que tinha sido sequestrado ao alguma coisa tinha acontecido comigo. Tinha que voltar para pegar a minha fantasia de super herói, não podia fazer a minha grande aparição sem ela logo quando o mundo iria me conhecer. Fui o mais rápido possível para o colégio e entrei no quarto para pegar a minha fantasia. Fui direto para o meu armário pegar a minha roupa muito loca. Quando estava colocando-a dentro da mochila notei o murmuro, fui seguindo o som onde estava mais forte até que encontrei o JET e o HG conversando.
- E ai manos, tudo em cima? - eles me olharam com uma cara meio estranha mas de repente o HG quebrou o silêncio e falou:
- Cara você também pode ajudar, quanto mais gente melhor.
- HG foi mal, não vai dar estou meio que saindo para fazer uma coisa super importante.
- Esquece o quer que seja o que vc está fazendo, eu tenho uma missão para você. - fiquei em sem reação neste momento, não era para ele ficar falando estas coisas na frente do JET, até parece que os nossos poderes não eram segredos.
- Mano fala baixo, vai que mais alguém escuta, agora vamos ter que explicar para o JET sobre o meu poder. JET você não pode falar para ninguém que eu tenho poderes, por essa razão ele me chamou para fazer essa tal missão.
- Não se preocupe RE, eu também tenho poderes, estamos todos no mesmo barco, o HG já tinha me contado que ele tinha poderes mas não sabia que você também era como nós. - JET respondeu
- RE e JET a missão é a seguinte, vocês vão encontrar o B² e com o meu outro eu nestas coordenadas.
No momento em que ele passou as coordenadas lembrei que se pareciam com as minhas e resolvi conferir. Quando peguei o mapa para conferir me surpreendi, eram exatamente as mesmas, desde o início as nossas missões se coincidiriam. Fiquei empolgado por fazer uma missão conjunta com meus amigos e descobrir que mais um deles tinha poderes. Que dahora!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

PREPARAÇÃO PARA A MISSÃO – PARTE 2

- SEU BURROOOO!

Olhei para trás e vi o meu mestre com a cara que tanto tinha visto durante o meu treinamento, uma cara de “Não acredito que ele já esqueceu”.

- O que foi desta vez?

- Tem certeza que não está esquecendo de nada? (que pergunta idiota, nós dois sabíamos que tinha esquecido alguma coisa)
- O que foi desta vez? Eu sei que esqueci de alguma coisa, mas agora não tenho tempo para ficar......lembrei, eu esqueci do bom ar, você sabe como eu fico quando acabo de usar meus poderes, fica um cheiro de queimado.
- NÃO! Você só pode estar querendo me tirar do sério. O planejamento, eu acabei de te falar sobre ele, até parece que você tem problema de cabeça.
- Na verdade eu tenho – momento meio estranho, Ausbilder ficando sem graça. - Brincadeira, não tenho não - respondi.
- Vai se ferrar.
- Pois então, o que eu estou esquecendo?
- Como você vai chegar até o lugar das coordenadas?
- É mesmo. Como eu chego lá?
- Você está me perguntando?
- Claro, não sei chegar lá. Esse negócio de coordenadas não é comigo não. Então vai me falar?
- Faz assim então, pega esse mapa.
- Mas não sei nem aonde agente está?
- Nós estamos nas Ilhas Madagascar.
- Sério mesmo, que dahora, vamos aproveitar então. Dizem que as praias daqui são bem bonitas e durante o treinamento não fui em nenhuma.
- FOCO! Vou te dar algo que te ajudará mais ainda, um mapa estelar e uma bússola.
- Beleza, uma bússola vai me ajudar, mas um mapa estelar? Está de dia e tenho que chegar o mais rápido possível e mais eu apenas sei identificar o cruzeiro do sul e a constelação de escorpião.
- Que bom, é bem dessa constelação que iremos precisar identificar. Aqui está o mapa e a bússola para se orientar de dia.

Peguei o mapa e abri tentando entender. Nele estava escrito tudo o que eu precisaria, uma seta estava apontando a estrela que deveria seguir em minha viagem e estava escrito a direção que deveria seguir de dia utilizando a bússola. Meu tutor ainda me disse antes de sair que assim que encontrasse o lugar iria perceber, algo bem grande em uma ilha pequena, não tinha como errar. Agradeci e fui embora utilizando uma técnica de vôo que aprendi nos dias de treino. Se tratava de chamas saindo das minhas mãos com tal intensidade que me davam impulsão suficiente para flutuar. Com isso peguei viajem rumo a minha missão.

PREPARAÇÃO PARA A MISSÃO – PARTE 1

Já estava pronto para partir, as únicas coisas que precisava estavam bem guardadas em minha mente. Todo o tempo que passei naquele lugar treinando, as técnicas de luta que aprendi, tudo estava bem guardado dentro da minha massa intracraniana. Neste instante Ausbilder se aproximou e me entregou um embrulho e uma mochila.

- Você não vai precisar de algumas coisas para essa e outras missões, por isso te entrego essa mochila com itens que o auxiliaram nessa sua nova vida como herói.

- Pensei que este treinamento me ajudaria com o que eu precisasse. E para que serve esse embrulho?
- Abra para ver o que tem aí dentro

Foi então que abri e encontrei um livro, parecido como qualquer outro livro, comum, mas foi quando comecei a folhear que vi que não era apenas um livro de historinha mas uma espécie de diário e o Autor era um tal de “Esquentado”.

- Quem é esse cara que escreveu este livro?

- Primeiramente esse não é um livro é um diário, segundo esse é o meu nome quando ainda era herói e defendia o mundo.
- Sabia que você era mais que uma simples pessoa que possui poderes. Como que consegui os seus poderes? Quem te ensinou a usa-los? Existem mais iguais a você? - fiquei super animado com aquela declaração, já estava esquecendo da minha missão enchendo ele de perguntas.
- CHEGA! Você tem mais o que fazer do que me fazer perguntas. Agora esse diário é seu e tem que cuidar muito bem dele porque nele estão escritas várias coisas que o ajudaram a melhorar as suas habilidades. Sempre que aprendia alguma coisa nova escrevia neste diário. Cada movimento e técnicas novas que aprendia estão transcritas aí. Agora vá, ajude essas pessoas. Vai, vai, vai.

Coloquei o livro dentro da mochila junto as coisas que Ausbilder tinha separado e colocado para mim naquela bolsa. Nem olhei o que havia lá dentro apenas coloquei nas costas e fui embora em direção a minha tão esperada missão. Foi quando ouvi um grito:

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

RESULTADO DO TREINAMENTO

Agora estava percebendo as transformações em meu corpo, tudo agora fazia sentido, todos os treinamentos que fazia e até a razão daquele tipo de treinamento tão irritante, mas o importante era que tudo agora fazia sentido.

Em mais um final de dia de treinamento chegando na cabana para enfim descansar recebi a notícia de que perto dali havia uma aldeia sendo atacada por rebeldes fortemente armados. Tinha que fazer alguma coisa. Fui logo me preparando para a batalha quando a mesma pessoa que me informou do acontecido, meu mestre, me perguntou o que eu faria em relação aquela notícia. Fui pego de surpresa, estava claro que iria lá resgatar aquela vila, aqueles dias de treinamento fizera, muito progresso e agora queria enfim usa-los para algo útil, então porque ele estava me perguntado aquilo?

    • Eu irei lá e salvarei aqueles camponeses, de certo eles não tem como se defender,

    • Mas você irá sozinho?

    • Não, eu e você.

    • Então este é seu plano, chegar lá e acabar com todo mundo?

    • Sim, o que tem mais para fazer? Aquelas pessoas estão precisando de ajuda e não a tempo a perder, vamos logo!

    • Quem disse que eu quero ir? Com esse plano não mesmo.

    • Então fique, apenas me diga onde fica a vila.

    • Em lugar nenhum, foi apenas um teste, e você não passou, depois de tanto tempo treinando e você não aprendeu nada, o que eu faço com você?

Neste momento fiquei sem palavras pela segunda vez no meu treinamento, porque ele não era mais claro quando queria provar alguma coisa? Eu dei tudo de mim neste treinamento e ele ainda faz esse tipo de pergunta? Fiquei nervoso e comecei a sentir a minha mão formigar como acontecia toda vez que meus poderes saiam de controle por causa dos meus sentimentos mas antes que eles se manifestassem controlei-os. Mais um sintoma de que o treinamento havia surtido efeito. Mas parece que ninguém percebia isso, apenas eu.

Saí e fui esfriar a cabeça, algo que fazia toda vez que o Ausbilder fazia essas coisas que me tirava do serio, mas logo me acalmava e voltava para casa com um pedido de desculpas, mas desta vez não estava com vontade de pedir desculpas, não pelo fato de eu não passar no teste mas pelo fato de ele falar que eu não aprendi nada, me esforcei muito. Muitos foram os dias em que chequei no barracão todo esfolado, com as roupas rasgadas um verdadeiro homem da floresta. Foi em meio de pensamentos que fiquei surpreso ao perceber que ele se encontrava ao meu lado confortando-me e dizendo que ele era exatamente daquele jeito quando era da minha idade, intuitivo, e muitas foram as vezes em que tiveram que salvar a sua pele. Como podia ver o Ausbilder ainda era meio esquentado e devido ao longo período em que estava naquela cabana sozinho longe de tudo e todos e juntado com o seu imenso orgulho a forma que falava com as pessoas era muito grosseira e deixava qualquer um alterado. O que me surpreendeu que aqui deixava os seus nervos a flor da pele mas não havia nenhuma manifestação de seus poderes, seu controle sobre eles era muito grande e naquele momento desejei mais que nunca que seria como ele neste sentido.

As palavras proferidas por meu instrutor naquela noite me serviram de recarga de energias me dando nova vontade de crescer, melhorar, melhorar, melhorar sempre.

No próximo bem acordei bem cedo pronto para começar as minhas atividades daquele dia, além de treinar devia fazer várias tarefas de casa, o que me irritava muito já que quem deixava a cabana em ordem era eu e não o meu mestre, mas fazer o que aquele era o presso por me ensinar a usar corretamente os meus poderes.

Em dado momento do meu treinamento ele chegou até a mim com uma expressão diferente, uma que eu nunca tinha visto antes, algo parecido com preocupação, mas como nunca conseguia dizer o que ele estava pensando nem arrisquei a perguntar nada simplesmente deixei que falace.

    • Você tem que voltar.

    • Mas porque? Logo agora que estava melhorando.

    • Não discuta comigo, apenas siga essas coordenadas que coloquei neste pedaço de papel e chegará ao lugar em que estarão precisando de sua ajuda.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

RECONCILIAÇÃO

Fiquei sem palavras, toda aquela minha raiva tinha sido em vão? Tudo aquilo não passava de um desentendimento sobre as seus reais objetivos? Ele só queria me fazer aprender uma lição? Ou aquela raiva era necessária para que aprendesse aquela lição, me recompus e tratei de dar uma resposta a ele.

– Você me fez passar por isso tudo para ensinar-me uma única lição, bastava apenas algumas palavras e tudo se resolveria, mas não tudo tem que ser do seu jeito, você não pensa nos outros e se eu não fizesse isso você continuaria a me mandar bolas de fogo e de gelo até aprender?(isso porque me recompus antes de falar essas palavras tão cheias de raiva)

- Se fosse preciso.

- “Se fosse preciso” uma ova, passou esse tempo doto ensinando-me uma lição, então vou passar o resto da vida para aprender mais um lição. Basta apenas conversar comigo, falar não vai te matar e vou evoluir mais rápido.

- Preste atenção garoto, não quero mais ouvir nenhuma reclamação ou o seu treino termina agora.

- Além de tudo é um ditador.

- Para a sua informação eu não fui professor de ninguém, nunca passou pela minha cabeça antes ensinar a alguém a usar seus próprios poderes. Mas pelo que vejo você não está gostando dos meus métodos e para sua informação essa não foi a única lição que aprendeu. Responda-me uma coisa, onde estamos agora?

- Perto da 3ª cachoeira.

- Até onde você foi na primeira semana que esteve treinando comigo?

Neste momento parei e pensei, minhas idéias firmei e cheguei a uma conclusão desagradável, não para ele, mas para mim. Fiquei com vergonha de responder, pois percebi o que ele estava tentando me dizer.

- Nem na metade do caminho da 1ª cachoeira.


- E toda vez que olhei para em sua direção e constatei que estava sorrindo da minha cara?

- Não estava rindo da sua cara, mas sim do novo aprendizado que adquiriu. Você aprende rápido as coisas, gostei muito de te ensinar durante esse período. Sei pelo que você está passando, eu também passei por isso e agora estou tentando te ensinar aquilo que sei.

- Desculpe. – foi apenas o que consegui dizer

- Vamos parar por hoje, você deve estar mesmo bem cansado. O que você acha de fazer um caminho de gelo e escorregarmos até a cabana.

- Claro, é para já. – Como se fosse uma brincadeira, criei um grande escorrega e chegamos rapidinho em “casa”. Fiquei perturbado por ele mesmo não ter usado o seu poder e criado o caminho até em casa, mas como queria muito usar o meu poder não questionei.

Agora parecia outra pessoa que estava comigo naquela casa, antes era só acordar comer treinar comer dormir, sem conversas muito demoradas, mas agora ele estava até fazendo piadas. Aquela noite foi a melhor de todas naquelas ultimas semanas de treinamento.

terça-feira, 28 de junho de 2011

DESENTENDIMENTO

Desgaste físico, dor em todos os músculos desde a sola do pé até a ponta do fio de cabelo estava doendo (mesmo não tendo terminações nervosas nos fios de cabelo às vezes parece que até eles estão doendo). Aqueles eram os piores dias da minha vida, estava doido querendo que acabacem logo, entretanto, quanto mais queria que passasse logo mais demorado o dia ficava. Estava em uma serie de exercícios físicos que Ausbilder, o meu tutor, empunha a mim. Dizia que isso me daria mais controle sobre os meus poderes. Estava cansado daquilo, já havia alguns dias que estava fazendo aquilo e sem nem ao menos usar verdadeiramente os meus poderes.

No inicio até que estava empolgado em saber que aprenderia a usar verdadeiramente a habilidade que adquiri naquela noite, mas com o passar dos dias parecia que aquele treino era pura diversão para ele, devia fazer tempo que não ria da cara de alguém e resolveu me fazer de bobo mandando-me fazer todos aqueles exercícios. Não podia parar nem um segundo para descansar que uma bola de fogo ou de gelo se chocava contra meu corpo. Toda vez que isso acontecia meu corpo se inundava de raiva e pegava fogo instantaneamente ou ficava completamente recoberto por gelo, era instintivo. Meus nervos ficavam a flor da pele e não conseguia controlar aquela reação. O pior era ter que ficar sem roupa toda vez que pegava fogo, por essa razão comecei a usar mais gelo do que fogo em meus picos de nervos. Apesar de ser instintivo aquela reação, meu sentimento de constrangimento deixou em meu subconsciente que era melhor me recobrir de gelo do que de fogo, mas mesmo assim às vezes a raiva era tão grande que apenas perdia mais uma peça de roupa.

Em um desses dias de corrida, natação, corrida e levantamento de pesos (pesos feitos por ele mesmo) parei e olhei para o sol para ver se ainda faltava muito para chegar a hora de descanso ( sim, a essa altura ele já havia me ensinado a ver através do sol quando iria parar par descansar ) e sabia muito bem o resultado da minha paradinha fora de hora, bolas voariam de encontro a mim, aquilo já estava me dando muito nos nervos e após olhar em direção ao sol constatei que ainda faltava muito tempo para chegar a hora de descanso e aquele dia estava sendo mais puxado que os outros, o pior era olhar para a cara dele e ver um leve sorriso se formar em sua cara. Parei mesmo sabendo que logo iria vir uma bola me acertar. Instintivamente coloquei as palmas das mãos sobre o solo úmido da floresta e as levantei acima da cabeça passando primeiramente em frente do meu corpo criando assim um escudo de gelo fazendo com que protegesse toda o meu corpo. Quase no mesmo instante que as minhas mãos atingiram a altura da minha cabeça duas bolas, uma de cada, acertaram o escudo, o escudo foi eficiente contra a bola de gelo mas a bola de fogo deixou um buraco no escudo, mas perdeu velocidade no impacto e não atingiu o seu objetivo inicial. – Parabéns! – Ausbilder disse – esperava que isso acontecesse alguns dias atrás, mas antes tarde do que nunca. Não podia falar para você, você teria que fazer isso do seu próprio modo, foi assim que aprendi e me tornei o que eu fui.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

UM NOVO COMEÇO

Corri até não poder mais, gastando os últimos resquícios de energia que ainda possuía após ter voado por uma distância tão grande. Apaguei! Quando acordei estava deitado dentro de uma pequena cabana no meio da floresta, longe de tudo e de todos. Havia sido levado à aquele lugar por alguém que apenas havia me deixado lá e ido embora, era o que parecia pois estava sozinho ali. Comecei a me levantar, tinha que ir embora, as pessoas poderiam estar preocupadas. No momento em que estava levantando senti uma fraqueza, minhas pernas não estavam obedecendo mais aos meus comandos, elas simplesmente perderam a força me fazendo cair sentado denovo em minha cama. Talvez eu vá embora só quando recuperar as minhas forças então. Adormeci, já que tinha não podia fazer nada. Acordei no outro dia bem melhor, um pouco mais disposto, Mas quando fui levantar da cama uma voz ressoou dentro da cabana, “não se levante”. APARECEU DO NADA! quando eu acordei no dia anterior não havia visto ninguém por essa razão soltei um grande PQP* (*ponte que partiu). Que baita susto que eu tomei, me virei e vi, de costas para mim, um cara de meia idade mexendo em alguma coisa no que parecia a cozinha daquele pequena cabana. Não quis ouvir, quem era ele para ficar me dando ordens, nem o conhecia? Mas como ele devia ter sido o cara que me socorreu resolvi ouvir o seu conselho. O silêncio estava dominando aquele ambiente, eu não falava nada, apesar de ter muitas perguntas, e nem ele respondia as supostas perguntas que eu poderia ter e que ele já imaginava quais eram. Ele se virou para mim com uma espécie de copo feito de forma artesanal e percebi que não tinha os olhos esticados que nem dos orientais e que sua fisionomia passava uma tranquilidade incomum. Fiquei intrigado, o que um homem como aquele estava fazendo longe de todos e pelo que parecia longe da sua pátria. Abri a boca para falar alguma coisa, quebrar o gelo. - Calado! foi a resposta que recebi. - tome esse líquido primeiro e depois pode perguntar qualquer coisa que quiser. Tomei aquele negócio amargo, custou para descer mas consegui terminar de beber. Comecei a falar mas não conseguia me entender, minha voz quando saia da minha boca estava toda embaralhada, como se estivesse começando a aprender a falar. Aos poucos os meus olhos começaram a ficar pesados e sem querer adormeci. Acordei bravo, aquele cara havia me dopado, mas por incrível que pareça estava completamente renovado, estava com todo o meu vigor físico e mental. Levantei pronto para ir embora quando a mesma voz ressoou denovo pelo recinto. Já até havia esquecido do acontecido, mas quando ouvi aquela voz novamente uma raiva tomou conta de mim, me virei para resolver aquele problema e mostrar aquele cara que não deveria ter feito aquilo. Quando m virei uma bola de fogo bateu na minha cara, fiquei perplexo, o que aquilo devia significar? levantei a cabeça e tomei uma bolada denovo, só que agora era de gelo, agora sim tinha doido, a densidade e o peso da bola de gelo era bem maior do que a da bola de fogo e a primeira bola não me queimou pois desde que ganhei poderes o fogo não me queimava, mas a bola de gelo era pesada e tinha deixado um belo de um hematoma em meu rosto. Que estava acontecendo, aquele cara era louco, ficava me jogando bolas de fogo e de gelo e nem me conhecia, cada lunático que existe neste mundo. Agora estava realmente nervoso, agora estava completamente coberto por fogo, como uma tocha humana. Neste momento foi quando ele me disse: Você terá um novo começo, estou aqui para te treinar.

domingo, 24 de abril de 2011

Desastre

Não podia estar acontecendo aquilo, porque um terremoto daquela magnitude tinha que acontecer logo em um país tão pequeno como o Japão. Tantas pessoas mortas e tantas outras desaparecidas, era realmente algo muito difícil de se ver. Pena que era tão longe de onde morava, e não tinha dinheiro para pagar uma passagem de avião de ultima hora, mas não conseguia mais ficar parado, tinha que ajudar. Já que de avião não iria rolar pensei então em ir voando, mas como eu faria aquilo sem ter treinado o suficiente? fora a roupa, quando chegasse ficaria peladinho da silva, quem iria querer ser salvo por um maluco que pega fogo e ainda por cima pelado. Fazer o que, era o único jeito de ir para lá sem gastos. Saí correndo para pegar velocidade de vôo e então dar impulso e voar, como faz os aviões nos aeroportos. Pulei já estava sentindo o vento na cara e foi quando percebi, tarde demais, que estava no ar a dois palmos do chão e devido ao meu pulo confiante não tinha colocado a mão na frente pensando que iria voar e caí de fussita no chãozito e ralei todo o meu beicito (o que ajudou a amortecer devido ao seu volume). Depois de uns dois minutos estendido no chão levantei com o peito ralado, a cara ralada a confiança, a dignidade, my soul, my all bâdy. Como todo brasileiro eu levantei e falei um palavrão: "QUE INCONVENIENTE". Estava todo machucado mas não podia parar agora, já tinha colocado na cabeça que iria fazer a diferença, aqueles poderes deveriam servir para isso. Tomado pela força de vontade e muita sorte consegui alçar vôo e sair pelo céu feito um foguete pegando fogo pela parte de trás. Consegui atingir uma velocidade impressionante entre as nuvens onde o ar era rarefeito mas o suficiente para poder respirar. Depois de algumas horas estava no Japão perto das usinas nucleares. Aquele devia ser o lugar em que as pessoas precisariam mais de mim devido ao super aquecimento dos reatores nucleares. Pousei meio desajeitado em uma plantação de arroz, ainda bem que estava tudo alagado e não pegou fogo em nada, muito pelo contrário, eu apaguei. Estavam chegando pessoas para verem o que tinha acontecido e como eu tinha apagado estava nú, minhas roupas já haviam queimado a muito tempo atrás. Comecei a tentar correr, mas correr em um brejo é meio difícil e os japas já estavam começando a chegar mais perto. Então pensei, se estava dentro da água não daria para pegar fogo mas se em vez disso eu criasse uma camada de gelo em volta de mim? era uma boa ideia, resolvi tentar. Pronto agora estava congelado, mas em vez de sair correndo fiquei imóvel parecendo um estátua, tinha exagerado e me congelei demais. Que ótimo herói eu era. Comecei a rir e mim mesmo, tinha feito uma burrada e agora todos já estavam ao meu redor parecendo que estavam me xingando (o japonês falando parece alguém xingando. rsrs). Se eu derretesse o gelo as pessoas iriam me ver do jeito que eu nasci, seria embaraçoso. Então resolvi pegar fogo, mas estava dentro da água, será que conseguiria me tornar um homem flamejante? não custa nada tentar. O gelo começou aderreter, foi então que percebi que começava a ter os movimentos novamente dos meu corpo. Era aquele o ponto em que iria me congelar da próxima vez então, saí correndo coberto por gelo e congelando o caminho que ficava para trás numa tentativa de atrasa-los, se caso alguém tentasse me seguir.

terça-feira, 15 de março de 2011

NÃO, fui descoberto!

Agora não sabia o que fazer, estava em uma encruzilhada........(tempos antes) Era um dia em que estava treinado um pouco mais o meu poder, desenvolver as minhas habilidades, costumava fazer isso sempre que sobrava algum tempo livre. Estava contente porque estava conseguindo resultados desta vez, na maioria das vezes só conseguia me molhar ou ganhar alguns fios de cabelo chamuscados. Estava empolgado, agora conseguia tanto congelar como lançar fogo a longa distância, controlar essa manifestação de poder era excitante, me sentia bem mais poderoso agora. Lançar fogo era o mais recente que eu conseguia fazer. Me sentia o tocha humana só faltava eu sair voado por aí que nem ele. Que ótima ideia, será que conseguiria voar? Me preparei, flexionei os joelhos e esquentei a perna até ela começar a pegar fogo, mas desta vez eu não queimei nenhum fio de cabelo mas a minha roupa estava começando a pegar fogo. Apaguei logo, não queria ficar sem roupa de repente. Então parei pensei, minhas ideias firmei, é já saquei. Não teria como fazer as minhas roupas ficarem sem pegar fogo, o jeito seria andar sempre com uma roupa reserva. Estava muito empolgado, não queria perder tempo indo buscar uma outra peça de roupa, então decidi continuar com o treino, a minha roupa já estava toda chamuscada mesmo, um pouco mais não faria diferença. Me preparei denovo, flexionei os joelhos e dei uma impulsão para cima. Então eu subi, subi, subi que até caí. Para piorar, caí de cara no chão, acho que preciso melhorar a minha aterrisagem não queria ficar com o rosto todo deformado e sem roupas. Até que ficar deformado serviria para ninguém me reconhecer mas no entanto não queria ficar assim. Estava treinado muito naquele dia, parei de tentar voar e me concentrei em "atirar" poder nas coisas. Fixava um alvo e mandava raio congelante, o poder é meu e eu chamo como quiser. Pegava um pedaço de madeira jogava longe e mandava logo um meteoro em chamas, que se tratava de uma bola de fogo, que quando o atingia tranformava o graveto em pequenas fagulhas. Estava ficando bom em atirar nas coisa, mas em dado momento algumas fagulhas caíram em um monte de mato seco e nem percebi, em alguns momentos o fogo tinha tomado a pequena parte do laranjal em que estava treinando. Comecei a apagar o fogo, aquilo não era nada demais para mim naquele momento, já tinha treinado tanto que para mim aquilo era como apagar um fósforo. Quando acabei de apagar tudo e tirar o calor daquela zona notei que alguém estava me observando, virei para trás e vi o JET parado me olhando fixamente espantado. A quando tempo ele estaria ali me olhando, será que ele tinha me visto? Ou será que estava espantado pelas minha roupa toda chamuscada? Agora não sabia o que fazer, estava em uma encruzilhada, contaria a ele sobre os meus poderes(não sei se seria preciso já que ele tinha visto tudo) ou se inventaria uma história ou se acabava com ele ali mesmo. Tive muita vontade de mandar um raio congelante nele mas não devia ser a ssim, eu era um tipo de herói, não podia fazer algo como aquilo. Fui chegando perto dele e para meu espanto ele não saiu correndo e nem começou a se afastar de mim gritando "eu to maluco!", enquanto me aproximava. Comecei logo a perguntar a ele o que ele tinha visto.
- Aquele fogo se apagou bem rápido mesmo tendo muito o que queimar, neh? - dava para sentir o sarcasmo na voz dele.
- Pois é né, parece mesmo. - respondi
- Você não quer me falar nada não?
- Agora é tarde, não tem como esconder mais e aproveitando que você é um grande amigo meu vou te contar.
Comecei a explicar para ele desde a chuva de meteoros. Contei das coisas que tinha feito, do dia da festa no colégio que aquele loco vestido estranhamente era eu, contei tudo, não tinha mais como esconder aquilo dele.
- Então, você pode guardar segredo? não gostaria que as pessoas por ai me vissem como uma aberração ou tivessem medo de mim por ser portador de poderes como estes capazes de queimar as coisas.
- Seu segredo está guardado comigo, pode ficar tranquilo.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Meio de transporte

Estava no colégio agora, aqui fazia calor sempre e neste dia a temperatura chegava aos 35 graus e estava me deliciando com um sorvete de graviola(o meu preferido), como aquela ação era refrescante. O que há de melhor em um dia quente de verão do que tomar sorvete para se refrescar. Eu podia fazer aquela sensação de calor parar usando o meu poder, mas ficar tendo que adaptar a temperatura do meu corpo todo hora era muito chato, preferia me saciar com um sorvete, que por sinal era muito gostoso, do que diminuir a minha temperatura corporal. Como ainda estava no inicio das aulas não tinha muita coisa para fazer, por essa razão estava caminhado pelas alamedas do colégio pensando nos meus amigos que haviam se formado em como sentiria saudades deles, mas para minha sorte alguns deles estavam morando perto do colégio como o HG que estava morando no externato, o B2 estava por perto toda hora, apesar de morar bem longe, não sei como ele fazia para se manter, devia estar ganhando muito dinheiro para pagar viagens de avião toda hora. Apesar de tudo estava feliz, as minhas ferias haviam sido bem legais, tinha feito todo tipo de coisas e ainda tinha salvado varias pessoas, algumas atrapalhadas aconteceram mas tudo resolvido. As pessoas conheciam o homem misteriosos que salvava as pessoas usando mudança de temperatura, entretanto a minha identidade estava a salva, a única pessoa que sabia dos meus poderes era o HG e eu estava bem com isso pois ele era confiável e sabia que ele não contaria nada a ninguém sobre nada. De repente me deparei que ele tinha sumido havia algum tempo, não o via fazia pelo menos uma semana o que será que estaria fazendo?! Desviei meu pensamento pois ele era bem grandinho e sabia lidar com a sua vida sozinho, além de ter poderes o que fazia dele uma pessoa que se precisa preocupar menos. Além disto tinha outras coisas em mente, desde o dia em que salvei algumas pessoas daquele loco de armadura que estava atirando em todo mundo fiquei pensando em como me locomover com mais facilidade em momentos como aqueles. Eu tinha quebrado o galho deslizando sobre o gelo que havia feito sobre meus pés, mas tinha grande dificuldade em me locomover daquela maneira. Sempre que saia usando esta forma de locomoção acabava escorregando e ganhando alguns arranhões, as pessoas não os notavam pois ficavam escondidos sobre a minha fantasia de super herói. Comecei a pensar no que podia utilizar até que me veio a ideia de usar uma moto como forma de me locomover. Era perfeito, tinha tudo para dar certo, era bom porque em engarrafamentos podia passar entre os carros, tinha uma mobilidade incrível além de sempre ter uma paixão por motos. Agora só faltava escolher o modelo, qual deles seria o mais apropriado para as minhas aventuras, qual se encaixaria no meu perfil. Uma biz não seria bom devido a sua baixa velocidade então pensei que a solução para a velocidade seria uma moto esportiva daquelas que só de acelerar dá medo, mas essas motos costumam ser muito perigosas devido a sua grande velocidade, estava pensando em dois extremos, devia arranjar uma moto rápida porém não tão rápida, pelo menos por enquanto. Estava pensando em uma moto perfeita mas será que daria para um universitário comprar, nós somos conhecidos por sermos quebrados, não temos muito dinheiro, será que alguém teria a compaixão de me doar uma moto daquela que eu queria??? vai saber, eu era um super herói e era uma pessoa que não gostava de fazer desfeita para as pessoas que queriam me presentear. Sabia que não devia fazer isso, mas era bom ganhar coisas. Mas por desencargo de consciência não aceitava de todos, só quando estava precisando mesmo de algo. A vida não é fácil para ninguém, ganhar algumas coisas não é pecado nenhum.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Diversão após tiro

Aquele tiro tinha me deixado uma cicatriz bem feia, mas quanto mais feia mais bota medo no seu inimigo. O tiro tinha atingido o meu braço esquerdo, o que foi minha sorte, pois era destro e ficaria difícil esconder se tivesse sido no braço direito. Foi difícil esconder aquele ferimento de todos. Naquele dia que tomei o tiro foi muito difícil esconder porque iria sair com os amigos à noite, já tinha combinado aquela saída a bastante tempo e não podia furar com eles. Eu iria para o kart aquela noite com eles, seria muito divertido se não estivesse com aquele buraco no braço. Lembrei que nos filmes quando eles levavam tiros pegavam um ferro, brasa ou algo super quente para fechar a ferida e por minha sorte a bala tinha passado direto o que facilitou muito as coisas pois pelo menos não tive que enfiar uma faca dentro do machucado para tirar o projétil. Esquentei a ponta do meu dedo até um temperatura bem elevada para servir de instrumento quente que poria na feriada e enfiei no buraco feito pela bala. Meu pai do céu, que dor horrível, tão grande foi a dor que se equiparava a dor do tiro. Soltei um berro tão grande que até o porteiro do meu prédio que ficava 10 andares abaixo em sua guarita escutou e me interfonou para saber se eu estava bem. Falei que estava ótimo, que aquele barulho não era naquele apartamento, devia ser em algum outro perto, talvez o vizinho estivesse com problemas. Como é bom estar sozinho em casa às vezes, porque assim não precisa se preocupar em inventar alguma outra desculpa. Com o problema da feriada parcialmente resolvido agora eu precisava limpar a bagunça que tinha feito, era sangue para todo lado sujando toda a casa e se eu não quisesse que ninguém descobrisse teria que limpar tudo. Foi uma baita faxina na casa toda mas valeu a pena porque depois ainda recebi elogios por deixar a casa limpa sem terem que pedir para arrumar a casa. Tratei logo de colocar umas bandagens na ferida para que ela não sujasse a minha blusa de sangue quando fosse correr de kart. As horas pareciam que não passavam. Quando se quer muito fazer uma coisa parece que nunca chega a hora certa de começar o que quer fazer. Apesar da dor queria muito correr de kart.
A hora passou vagarosamente mas chegou o momento de ir. Era uma noite húmida e pouco tempo antes havia chovido deixando a pista um pouco molhada. O kart escorrega muito em pistas molhadas, por essas razão estavam todos esperando secar a pista. Pedi para dar uma volta para ver se já dava para correr. Eles disseram que não alegando que a pista estava muito molhada e que não queriam se responsabilizar por nenhum acidente na pista. Perguntei se caso assinasse um termo de responsabilidade dizendo que se caso acontecesse algum acidente a culpa era minha, tirando deles a responsabilidade. Após muita insistência da minha parte eles deixaram mas com uma condição, eu teria que pagar o equivalente de 20 voltas mas andaria apenas 10. Achei um absurdo aquilo mas concordei pois tinha um plano formado, se caso eu não o executasse ninguém iria correr aquela noite pois a pista estava muito molhada. Me preparei e comecei a pilotar na pista molhada, comecei a correr e logo o meu kart deslizou loucamente e não queria mais parar até encontrar os pneus. O pessoal já estava vindo em minha direção para ver se tinha acontecido alguma coisa de pior quando levantei a mão e gritei para eles que estava tudo bem que só precisava de alguém para me tirar do meio dos pneus. Quando eles chegaram sentiram um calor estranho. Me colocaram de volta na pista e comecei a correr. Coloquei o meu plano em ação, comecei a esquentar a pista por onde eu passava fazendo com que evaporasse a camada de água que estava sobre a pista. Após a oitava volta uma boa parte da pista já estava em condições de correr mas não totalmente seca, não podia fazer isso se não ficaria muito na cara que tinha feito algo sobrenatural. Parei o kart na décima volta e tomei o meu lugar na espera por outra corrida agora com os meus amigos. Quando estava subindo as escadas uma pessoa me parou e me perguntou como a pista estava parcialmente seca se a previsão era para que ninguém corresse aquela noite. Expliquei para ele que era devido a tração do kart. No rolar da roda do kart ela levanta a água, o vento bate e leva as goticulas de água para outro lugar, por essa razão onde o kart passa mais vezes o local fica mais seco. Ele entendeu e foi embora, fiquei aliviado por ele não perguntar mais nada sobre aquilo. Nos divertimos muito aquela noite, apesar do buraco feito pela bala no braço.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Entrando em Ação

Agora era a hora, o que eu iria fazer para aquilo chegar ao fim. Estava com medo, ora eu ainda era uma pessoa comum, tirando os meus poderes, ainda tinha os mesmos sentimentos que alguém sem poderes tinha e mais já ouvi falar que o medo é importante para reconhecermos o que pode e o que nao se deve fazer para conservar a sua vida. Mesmo tendo que agir não queria morrer. O homem parou de atirar, parece que as balas que estavam em suas semi-metralhadoras acabaram e quando ele foi recarregar pensei que aquele era o momento de entrar em ação. Aquele era o momento em que não haveria tiros vindo da direção oposta a mim. Saí correndo e fiz duas camadas protetoras entre o malucão com as armas e as pessoas e policiais que estavam ali naquele local. Essas camadas protetoras consistem em uma camada de calor, algo assim muito quente capaz de derreter as balas. Mas só essa camada não adiantaria, muito pelo contrario, pioraria e muito pois iria chover metal derretido em quem estivesse do outro lado da barreira. Por isso eu contrui mais uma camada feita de gelo maciço para teder todo esse metal derretido. Saí correndo em direção ou idiota, fã de armas. Ele não demorou muito para já estar apto para atirar novamente. Só percebi isso quando uma bala passou zunindo pela minha cabeça, tomei um baita susto. Esse aviso foi suficiente para eu fazer um escodo de gelo na minha frente para pelo menos eu me proteger das balas. Com as barreiras protegendo o público e uma protegendo a mim agora sim aquele era o momento de agir. tentei imitar um filme, mas talvez antes de tentar aquilo tivesse que lembrar que me filmes as coisas acontem de maineira muitas vezes ireais, não é possivel que aquilo pudesse acontecer. Pensando que eu era o herói que podia tudo e que nada iria me acontecer, fui correndo em direção ao atirador e qual não foi a minha surpresa quando eu já estava quase para pular em cima dele um tiro me acertou no braço. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!! como isso dói, vc não tem nem ideia de como isso dói. Foi uma ideia meio burra, mas naquele momento não podia ficar me sentindo um idiota, tinha que parar aquele maluco. Levantei pirado de tanta raiva por ter levado um tiro. Comecei a esquentar de tal forma que poucos poderiam ficar perto de mim e se não fosse a armadura ele teria se queimado. Cheguei para ele e mandei logo um socão, é isso ai meu cumpadi meu brother meu irmão. Ele caiu no meio da rua sem reação tratei logo de dar outro socão para ele continuar caidão. Peguei algumas cordas que ele tinha dentro do seu carro e o amarrei deixando-o que nem gado em competição de laço. Desfiz as barreiras deixando que as autoridades chegassem perto e efetuacem a prisão, mas quando eles foram ver quem era tinha feito todos aqueles feitos mas já não havia ninguem ali fora o bandido. Eu já estava longe naquele momento me sentindo, como eu posso descrever, sentindo muita dor, nunca tinha levado um tiro antes. Aquilo doía muito, mas fora isso eu estava ótimo, me sentindo como nunca antes. Agora tinha que cuidar dos meus ferimentos, não tem como ser um super-herói meio humano sem cicatrizes, marcas de guerra. Então por enquanto irei me cuidar esperando até que mais alguém precise da minha ajuda.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

decisão

Aquela perseguição já estava em todos os canais devido a tamanha astúcia do motorista em fugir dos policiais, mas com o pequeno problema que tinha acontecido no carro forçado a parar tranquilizou a muito até ver o momento em que o motorista sai do carro. Ninguém esperava algo tão perigosos sair de dentro daquele carro. Todos os policiais se posicionaram atrás de seus veículos para se protegerem. O homem estava vestindo uma armadura que cobria todo o seu corpo sem deixar que nenhuma parte do seu corpo ficasse vulnerável. Penduradas na armadura estavam, de cada lado, uma semi-metralhadora uzi além de ter uma pistola encaixada na bainha de cada coxa. Varias granadas estavam penduradas em torno do seu tronco. Os policias inexperientes não sabiam o que fazer apenas ficaram esperando reforços atrás de seus carros e ao mesmo tempo comunicando a situação para a central de atendimento da polícia. De vez em quando um se arriscava a trocar alguns tiros com o terrorista. Aquela situação havia saído do controle, de uma simples perseguição agora um atentado terrorista, no Brasil, quem iria acreditar se falassem que isso iria acontecer tempos antes, iriam pensar que era um louco. Decidi de uma vez por todas ir para o local, mesmo ele tendo arma de fogo, o que mudava toda o tipo de situações que já havia enfrentado, além disso estava muito longe de onde morava. Mas eu me considerava preparado e naquele momento a única coisa que me importava era não deixar ninguém se machucar mais. Me revesti com as duas armaduras, metade gelo e metade fogo, coisa de loco sair por ai vestido daquela forma. Mas eu era uma pessoas com poderes e não podia ser reconhecido. Saí escorregando sobre o gelo, isso me deu uma certa velocidade a mais o que fez com que ficasse animado, pois nunca tinha feito aquilo antes. Era parecido com andar de patins só um pouco escorregadio demais. Nada que com o tempo não pudesse me acostumar. Demorou mais consegui, estava no local onde estava havendo todo aquele infortúnio. Tiro para tudo que é lado, gente sangrando, pessoas correndo desesperadas sem saber onde ir, só queriam sair de perto. Os policiais estavam posicionados para acabar com aquele atentado, prontos para entrar em ação. Mas eu não podia deixar que mais pessoas morressem, mesmo que fosse do provocador de tantas mortes, tinha que entrar em ação antes que algo ainda mais trágico acontecesse.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Perseguição

Na tv estava passando ao vivo uma perseguição de carro em alta velocidade, o ladrão estava em um carro esportivo que havia acabado de roubar e muitos carros policiais estavam atras dele tentando para-lo mas sem progresso nenhum, pois o carro em que ladrão estava era muito veloz. A cada minuto que passava o carro ia se distanciando das autoridades e assim ficava cada vez mais difícil a tentativa de parar o veículo e mais fácil de escapar, no caso do assaltante. Aquilo foi ficando agonizante, não estava aguentando ver aquela situação sem poder fazer nada, não tinha um meio de me locomover tão depressa que pudesse parar aquele jovem rebelde dentro de u carro esportivo. O tempo foi passando, já não era meia hora de perseguição agora já se passavam mais de 2 horas de pura angústia. Tinha que fazer alguma coisa, mas o que? Não podia simplesmente roubar um carro que corresse muito e ir atras dele, assim eu também seria um ladrão. o ponteiro dos minutos não parava nunca, parecia que estava girando loucamente, até que percebi uma coisa bem interessante sobre os meus poderes, que ao eu correr sobre as águas com o pé com temperatura muito baixa a agua congelava e ganhava mais velocidade então pensei se seria possível andar sobre o gelo para ganhar mais velocidade. Quando olhei de novo para a tv pude notar que aos poucos o carro estava diminuindo a velocidade. "Porque será que ele estaria fazendo isso?" pensei. conforme a câmera foi dando um zoom pude notar que o rapaz estava fiando nervoso e não parava de bater no volante. percebi que ele não estava parando o carro era algum problema no carro que o estava fazendo parar. Já era hora de alguma coisa acontecer de errado naquele carro para o fazer parar, estava trazendo muito perigo as pessoas e aos outros motoristas. Quando finalmente o carro parou haviam vários policiais cercando o carro e todos apontando as amas em direção ao motorista locão. O que fazia os policias todos apontarem as armas em direção ao ladrão, o noticiário havia mencionado apenas que era um ladrão de carros. Pensei que era apenas um simples homem que roubava carros de luxo para depois vender. Mas mal sabia eu o que ocorreria no decorrer da ocasião.