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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Uma droga de teste para Overdose

(continuação de: Luz no fim do túnel)

Olhei para todos os lados. Não vi ninguém lá. Então de onde vinha a voz? E ela continuou. “Seu teste é o seguinte: Olhe para e pedra no centro desta sala.” Quando eu olhei e ela começou a se elevar, sendo empurrada por um cilindro que parecia ser de pedra também. Levantou até a altura do meu peito praticamente. E a voz continuou: “Dentro desta pedra está a chave que abre a porta, você só tem que quebrá-la. Mas você tem um tempo para isso. A pedra fará peso no cilindro no qual ela está apoiada e irá baixando o cilindro até voltar a posição que estava antes. Quando isso acontecer a chave que está dentro da pedra será destruída e você não conseguirá sair daqui. Outra coisa, caso você falhe, você e seus amigos não conseguirão que estão procurando. O tempo está passando, Overdose.” Não fiquei muito tempo pensado de quem era voz, nem como a pessoa sabia o que eu estava fazendo lá, nem como sabia meu “codinome”, porque percebi que a pedra estava baixando. Mas a situação era fácil, tudo que eu tinha que fazer era quebrar a pedra. A pedra era um pouco maior que uma melancia (se bem que acho que as melancias não possuem tamanhos padronizados), era lisa e circular e parecia ser bem pesada. Então eu só teria que ativar o poder de força, mas eu olhei pra minha roupa, minha querida roupa do futuro, cheia de pequenos rasgos, e eu também! Se eu desfizesse a duplicação, escolhendo ficar com esta cópia, ia perder a roupa e ainda ia ficar um tempo me recuperando dos machucados, que não sabia direito qual era e extensão deles ainda. Mas era por uma causa maior. Daí eu fui verificar (mentalmente) o que o outro eu estava fazendo. Daí que ferrou tudo de vez, meu outro eu estava “lutando” (se é que posso chamar aquilo de luta) contra uns três caras, à noite (ou isso era por causa do fuso horário, ou eu fiquei muito tempo parado depois da explosão), protegendo alguma mulher, e vi que aquilo ia demorar um pouco, já que não podia usar os outros poderes lá também. Então eu tinha as seguintes escolhas: ou eu escolhia salvar uma pessoa hoje, ou eu escolhia salvar muitos “amanhã”. Era só escolher. E a pedra estava baixando, com a velocidade dela acho que eu tinha mais uns dois minutos pra escolher. Mas eu não queria deixar aquela mulher sozinha com aqueles caras, nem queria prejudicar meus amigos e o resto do mundo todo! Cheguei perto da pedra e falei: Eu escolho salvar todo mundo!!! E dei um murro com toda a força que restava em mim! E pra minha surpresa, minha mão doeu mais do que eu imaginava que ia doer e não aconteceu nada com a pedra. Pra não dizer que não aconteceu nada mesmo, ela ficou manchada de sangue. Caí de joelhos pressionando a mão que eu tinha esmurrado a pedra na minha barriga, curvando meu corpo na direção do chão. DOR! DOR! DOR! Mas que droga eu realmente estava fazendo ali? Eu não sou nenhum herói, não sei nem o que escolher numa situação dessas. Mas na minha omissão eu já estava fazendo uma escolha. Eu não quebrei a pedra, ela voltou à posição inicial, e eu salvei a moça com o meu outro eu. Pronto. Missão na ilha FAIL. Daí a voz voltou dizendo: “Nem sempre dá pra salvar todo mundo. Nem sempre as coisas que dão resultados imediatos são melhores que as que demoram a dar resultados. Nem sempre o emocional é melhor que o racional. Nem sempre. Mas hoje deu tudo certo. Com certeza salvar uma pessoa é melhor que quebrar uma pedra. Mas na próxima vez que tiver que fazer uma escolha, não se desespere, tente salvar a todos, se não der, faça uma escolha que salve alguém.” E assim, a porta se abriu

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Luz no fim do túnel

A visão noturna era bem legal, ver as coisas meio verdes, que nem aparece nos filmes. Esse era o único lado positivo que consegui achar da situação. O resto era tenso! Voltar não dava por causa da pedra, então o único jeito era ir em frente. Era tipo um túnel, não era muito estreito, eu conseguia abrir os dois braços e ainda faltava um pouco para pode encostar nas paredes, e o “teto” no começo não era alto, mas a medida que eu ia andando ia ficando mais alto. Depois de uns 5 minutos andando eu pisei em um lugar que parecia ser mais fofo, e de algum lugar de cima veio um barulhinho, tipo um “cleck”. Fiquei parado tentando ver de onde veio o som, e eu vi de onde veio o som! Uma tora de madeira amarrada em uma corda estava caindo na minha direção, fazendo o movimento de um pendulo, nem consegui desviar, bateu em cheio na minha barriga e fui lançado para trás, uns cinco metros. Fiquei uns cinco minutos agonizando de dor, mais uns cinco tentando levantar. A dor era enorme, mas consegui levantar e continuei andando, andei encostado na parede na parte que a madeira presa na corda ainda se movimentava no seu movimento de pendulo. Fui andando mais devagar e mais pra frente senti pisar em outro lugar fofo, daí já me joguei na direção de uma parede, mas não houve “cleck” desta vez, agora foi um “uosh” e veio perto de mim, logo em seguida ouvi um barulho parecido com metal batendo na parede e senti uma pontada na coxa, quando olhei tinha tipo umas agulhas no chão com a ponta torta da pancada na parede, mas eram umas baitas de umas agulhas, com dez centímetros de comprimento e mais grossas que o normal, e pra melhorar tinha uma dessas enfiada na minha coxa!!!! Peguei uma das agulhas do chão, quando peguei, vi que estava saindo um líquido da ponta torta quebrada, dei uma balançadinha pra ver se realmente tinha alguma coisa dentro e comecei a ouvir um chiado de dentro da agulha, com medo a joguei pra mais longe que eu podia, e qual foi minha surpresa quando AQUELE BAGULHO EXPLODIU! E tinha um na minha coxa! Mas era fácil, era só tirar sem chacoalhar muito. Foi o que eu pensei. Mas só de encostar na agulha já doía a alma! Mas a coragem veio e eu peguei a agulha e puxei de vez! DOR! DOR! DOR! Mas depois que puxei senti até um alivio, que esqueci de jogar a agulha imediatamente. Quando me toquei que deveria jogar já era tarde, na verdade eu consegui jogar antes de explodir, mas ela explodiu muito perto, consegui proteger a cara com uma mão, mas a explosão e os estilhaços me jogaram mais uns 5 metros pra frente desta vez. A dor era enorme, não sei quanto tempo eu fiquei no chão. Confesso que uma lágrima caiu. Tipo, que droga eu tava fazendo ali? E a dor. Mas depois de um tempo indeterminado eu levantei e me olhei. A roupa tinha pequenos rasgos de onde saia sangue e uma parte da roupa estava chamuscada. Continuei andando, mais devagar ainda, mas finalmente uma luz no final do túnel começou a aparecer, e eu desativei a visão noturna. O final do túnel dava em uma sala circular bem grande, repleto de tochas na parede, uma espécie de porta do outro lado da onde eu havia entrado, mas estava trancada e uma pedra no meio desta sala. Foi então que eu ouvi. “Muito bem Overdose, você vai ser testado agora.”

Cade, cade, cade o HG!

NAAAAAAAAOOOOOOO!!!!!! o HG foi trancafiado em uma daquelas aberturas. No mesmo instante em que ele entrou a porta fechou com um alto estrondo. Todos ficamos sem reaçao no momento, o que iriamos fazer? ele havia sido separado do grupo forçadamente pela "Caverna". O que iriamos fazer agora? Começamos a usar nossos poderes para poder abrir a porta. Eu estufei o peito e fui em direçao a porta pensando em congela-la e depois com um socao quebraria aquela pedra ou entao esquentaria aquela pedra tanto mas tanto que ela derreteria. Foi entao o que eu fiz, me posicionei em frente a porta e comecei a congelar a porta. No inicio estava tudo bem, em sua superficie foi criando uma camada expeça de gelo e quando achei que ja estava de bom tamanho fiz, em volta, a minha mao pegar fogo para poder intensificar o soco, foi quando senti uma mao em meu ombro. Virei e vi FAR com uma cara assustada e me disse: - Apague esse fogo, voce quer nos matar asfixiado? O fogo consome oxigenio e como estamos dentro de uma caverna e perigoso acender uma tocha aqui, enquanto nao sabemos muita coisa sobre esse ambiente melhor nos prevenirmos. Dei total apoio aquela afirmaçao mas nao poderia dar um soco forte o suficiente para quebrar a pedra pedi entao para o JET quebra-la para mim. Ele soltou um super raio contra a porta e ouvimos o barulho de algo quebrando mas quando a poeira abaixou vimos que a porta estava intacta e apenas o gelo havia quebrado. Cheguei perto outra vez e em vez de fazer fogo resolvi apenas esquentar a pedra assim sem queimar oxigenio. Assim foi, comecei a esquentar a pedra mas os que estavam no "saguão" da caverna começaram a reclamar de calor intenso, eu poderia aguentar mas eles nao. Parei imediatamente, resfriei rapidamente a pedra e o ambiente, pelo visto meu poder nao funcionava contra aquela "pedra". Assim foi com todos nos, nenhum de nossos poderes serviu para quebrar a pedra, menos a FAR que nao queria usar seu teletransporte dentro da caverna pois nao tinha como saber onde ela cairia. Depois de tanto relutar e insistirmos ela decidiu usar essa habilidade. Quando ela desapareceu mais uma porta de pedra se fechou. Resolvemos esperar um pouco para ver se a FAR voltava, mas foi passando o tempo e ela nao voltava. Começamos a ficar preocupados. Levantei, porque estavamos sentados esperando, e comecei a entrar em uma daquelas portas quando o JET se levantou e apareceu na minha frente, na velocidade de um raio. Tomei um susto.
- Nao podemos ficar aqui esperando, pelo que parece ninguem vai voltar, temos que continuar a nossa missao.
- Sem antes sabermos o que esta acontecendo nao vai dar, ficamos aqui e esperamos. - disse o B²
- Eu voto que saiamos em busca deles entrando cada um em um buraco. - disse o JET
- Bora logo, estou doido com uma aventura, agora mais ainda porque temos que salvar nossos amigos, vamos logo. - eu afirmei
Entao cada um se postou em frente a uma porta e ao mesmo tempo entramos pelas portas e quando passamos por elas todas se fecharam atras de nos. Ja esperava por isso mas da mesma de antes me assustei. Que vergonha, estava parecendo um bicha me assustando toda hora.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Caminhos

Depois de que o B² e a FAR pegaram alguns peixes, e eu não peguei nenhum, mas onde eu estava com cabeça pra pensar em pescar com a jaqueta? Realmente muito estúpido, enfim, e depois que o JET chegou, que no caso houve pequenas explicações do tipo: O que você está fazendo aqui? Eu? O que VOCÊ está fazendo aqui? Ah, eu tenho poderes! Eu também! Blá blá blá... Então a FAR saiu pra preparar um local para cozinhar ou fritar os peixes. Eu, o JET e o B² ficamos mais um pouco na água e quando estávamos saindo a gente viu algo estranho no céu, parecia uma bola de fogo, mas quando chegou mais perto percebi que tinha alguém no meio daquele fogo todo, era o RE! Nunca tinha visto ele voando, é muito da hora! Chegando perto do solo ele lançou um baita de um “jato de fogo” na direção do solo que retardou a velocidade e ele pousou. Daí houve mais explicações: O que você está fazendo aqui? Eu? O que VOCÊ está fazendo aqui? Ah, eu tenho poderes! Eu também! Blá blá blá... Finalmente todo mundo chegou na ilha. A gente comeu o peixe bem rápido, até porque estava sem tempero e ficou meio ruim, na verdade ficou ruim pra caramba. Depois expliquei que tinha uma fonte super segura que me falou que nessa ilha tinha um objeto que se fosse parar em mãos erradas ia prejudicar o mundo todo. Então fomos pra porta de bronze que o B² tinha achado anteriormente, tinha algo escrito nela, mas nem me dei o trabalho de ler o que era. Fui o primeiro a entrar, já que aparentemente eu sabia mais que os outros sobre esta missão, mas depois da explicação que eu tinha dado pra eles, agora eles sabia o mesmo que eu. Embora a porta fosse de bronze, na parte de dentro era tudo de pedra, um salão grande, só iluminado pela luz de fora que entrava pela porta, o salão era elíptico, as parte mais estreitas ficavam nas laterais, as parte mais largas de um lado estava a porta por onde a gente entrou do outro haviam cinco “portas”, acho que o certo falar seria cinco aberturas na parede, tipo entradas de cavernas. A FAR foi a última a entrar, ele estava lendo o que estava na porta de bronze, eu acho. Quando ela entrou nós estávamos observando o salão, e assim que ela estava totalmente dentro do salão a porta de bronze se fechou! Eu, particularmente levei um CAGAÇO, mas ficou tudo escuro e ninguém pôde observar isso. O B² começou a brilhar e iluminar tudo, e todo mundo tentou abrir a porta, mas sem sucesso, daí eu falei: Acho que é só a gente escolher um caminho, se não de em nada a gente volta e tenta o outro, assim por diante. Todos concordaram, então eu fui pra entrada da extrema direita, e o pessoal estavam logo atrás de mim, assim que eu entrei naquele abertura ouvi um barulho muito alto, levei outro cagaço e tudo ficou escuro. Falei pro óculos: Visão noturna. E comecei a enxergar as coisas. A entrada tinha se fechado, parecia que uma pedra gigante tapou ela. PESSOAL! – eu gritei, mas não ouvi nada de volta.

Mais pessoas na ilha

O sol, o mar e aquela brisa tranquila. Já havia esquecido do real motivo que tinhamos ido àquela ilha. A fome começou a apertar, então abrimos nossas mochilas e comemos o que tínhamos trazido. Sentado à sombra, olhando o mar, comecei a pensar se os outros demorariam muito para chegar. Não que eu estivesse achando ruim tudo aquilo, mas não podíamos ficar ali para sempre.

Foi em meio a esses pensamentos que ouvi um grito. Não era um grito de socorro ou algo do tipo, mas um chamado. Alguém estava gritando o meu nome e o do HG. Olhei para ele um pouco assustado e confuso e ele só respondeu: - É ela!

Fiquei surpreso ao vê-la ali. Não imaginava que ela viria. Estava esperando por outros. Conversamos um pouco e descobri que o HG haia lhe esplicado sobre a "missão". Ela estava fascinada com a ilha, tinha que adimitir, a ilha era realmente perfeita, parecia que havia sido meticulosamente construida, mal sabíamos nós...

Enfim, repartimos o alimentos com ela e ficamos ali conversando. E em pouco tempo decidimos nadar no mar. A água era cristalina e, mesmo com mais da metade do corpo dentro d'agua, podiamos ver claramente nosso pés. Vimos alguns peixes nadando proximo a nós e tivemos uma ideia. Começamos a tentar pegá-los com nossos poderes. O HG usava sua jaqueta, atirando-a sobre os peixes, conseguiu pegar um ou dois mas não dava muito certo. Já a FAR olhava bem para um e se teletrasportava para pegá-los. Eu fazia como as aves fazem. Ficava voando sobre as águas e observando bem de perto o animal, assim tentava pegá-lo, mas muitas vezes não era rápido o suficiente.

Estávamos alegremente pescando quando vi longe no céu um pontinho brilhante que se movia em nossa direção. Não parecia muito rápido, mas quando a FAR o viu disse que estava a 400 km por hora. Ele veio "caindo" em nossa direção. E em um pouso perfeito, caiu ajoelhado sobre um joelho, com os punhos cerrados tocando a areia que, à propósito foi levantada e sacutida. Ele vestia um sobretudo preto e óculos escuros. Lembrando um pouco o Neo de Matrix. Mas a cara dele não negava. Era o JET.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Só na maresia...

( continuação de "Finalmente na ilha")
O B² me chamou para entrar no mar, já que a gente tinha que esperar os outros chegarem mesmo, nadar ia ajudar a passar e tempo e tornar as coisas menos entediantes. Tirei a roupa, fiquei só de cueca e corri pro mar, tentei dar um mortal por cima da primeira onda que estava vindo, mas só dei meio mortal, caí de costas na água e afundei um pouco, minha cabeça ficou fora dela enquanto eu fechava os olhos e fazia uma careta de dor, ouvi uma risada vinda do B², mas foi por pouco tempo, porque logo em seguida veio outra onda que me afundou, me arrastou e me girou até a beira da praia. Levantei o mais rápido possível, ainda de olhos fechados, mas não por causa da dor da “costada” do meio mortal, mas simplesmente porque não abro os olhos dentro de água salgada, isso provavelmente porque quando era criança devo ter tentado uma vez e achei que ardeu o suficiente para não tentar abrir os olhos dentro do mar nunca mais. Como saí meio que cambaleando a risada do B² voltou bem mais alta. Tentei retirar o excesso de água que escorria pelo meu rosto para finalmente abrir os olhos. Olhei para o B² fiz uma cara de raiva e falei uns palavrões, mas nada sério, sabia que a situação devia ter sido realmente engraçado e logo em seguida comecei a rir junto com ele. Depois cheguei perto da água e dei um chute no mar como minha forma de me vingar pelo embaraço e pelo o monte de areia que agora existia dentro da minha cueca. No momento em que chutei a água acabei chutando um pouco de arei também e desenterrei uma parte de uma concha, que parecia ser bem bonita. Desenterrei o resto dela e era uma das conchas mais “da hora” que já tinha visto na vida! Era um pouquinho menor que meu punho e era de várias cores, mas não eram misturadas, era estilo um arco-íris. Coloquei-a junto com minha roupa e fui de volta pro mar, mas sem tentar dar mortais e sempre olhando pra cima esperando os amigos chegarem.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Finalmente a Ilha

Na manhã seguinte levantamos com o nascer do sol. Era um dia perfeito para passar de boa na praia, mas tinhamos que seguir viajem. Em poucas horas chegamos na ilha determinada. Eu não sabia direito qual era a nossa missão, mas uma coisa eu tinha certeza, me morrer eu não morreria.

O Overdose disse para procurarmos uma entrada com escritos estranhos, então começamos a busca. Depois de cerca de uma hora encontrei uma porta de bronze com os seguintes escritos na parte superior: “Se como indivíduo entrares só sairás como indivíduo. Mas se como grupo entrares só sairás como grupo”.

Não entendi nada, mas algo ficou na minha cabeça. Por que o texto estava em português, logo a lingua que eu entendia? Chamei o Overdose para entrarmos mas ai ele disse que deveríamos esperar os outros.

Perguntei quem mais viria e como ele sabia disso. E ele me disse que estava duplicado e que o outro dele estava no colégio conversando com outros que viriam. Sem entender muito então falei:

- Você estava duplicado o tempo todo? Então como você voou se está duplicado?

- Estou usando essa roupa que me permite alguns truques a mais. Mas não consigo fazer muita coisa. Ele falou.

Depois dos esclarecimentos feitos. Sentamos a beira da praia e ficamos esperando, não por muito tempo porque logo decidi ir pro mar e curti as ondas um pouco. E o Overdose também veio…

domingo, 2 de outubro de 2011

Descanso na Ilha PARTE 2

(continuação de "Descanso na ilha PARTE 1")
Além da caverna conter ouro, ainda dava pra usar como abrigo, já que o B² parecia bem cansado. O que eu achei mais engraçado foi que o B² tinha levado os pedaços do cabo de vassoura que ele havia usado na favela do Rio. Então esse tesouro que achamos ia ser bem útil, tipo, pra comprar um equipamento decente pra ele. A noite foi chegando e o frio foi aumentando, daí resolvemos fazer uma fogueira, a gente buscou pedaços de madeira que achamos que se adequaria para uma fogueira, depois amontoamos ela no meio da caverna e só faltou acender ela. Eu não sabia acender uma fogueira, e aparentemente o B² também não. Então falei pro óculos: "isqueiro!" e ele respondeu: "comando inexistente, nem similiar disponível". Daí perguntei: "E como vou me aquecer?" e veio a resposta: "roupa possui aquecedor". Bom, pra mim era suficiente, o problema era o B² que ia ficar sem. Mas daí e gente tentou aqueles esquemas que sempre via na TV, de esfregar um pedaço de madeira no outro, e depois de muito tempo e tentativas de várias tecnicas televisivas, DEU CERTO! Tá que eu nem queria mais a fogueira porque estava bem suado do esforço, mas quando chegou a madrugada valeu a pena ter a fogueira alí(porque bateu um frio "miserável" depois).

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Descanso na Ilha PARTE 1

(Continuação de "Ladrão que rouba ladrão...")

Para o Overdose viajar pelo Pacífico era tranquilo. Mas para mim, que tenho asas, é muito cansativo. Ainda mais porque eu não sabia para onde estávamos indo. Só o HG tinha as coordenadas, ele guiava.

Depois de mais ou menos 24 horas voando, descemos em uma ilha para descansar. Ela não era muito grande, se você considerar que dá pra sobrevoá-la rápido. Enquanto fazia um pequena ronda vi uma espécie de caverna com estátuas rudimentares na entrada. Chamei o HG e fomos entrando dentro dela. Graças a minha capacidade de brilhar não foi difícil andar dentro dela.

Chegamos a um tipo de quarto onde vimos vários esqueletos humanos e muito, muito ouro.
- Cara, quando a gente voltar vai ter que passar por aqui pra pegar um pouco disso. Falei pro HG.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ladrão que rouba de ladrão...

(continuação de "O que fazer com um cabo de vassoura??")

Decidi que não iria contar que não podia usar outros poderes no momento, já que já estava usando o de duplicar, até porque realmente não precisou. O B² acabou com todos! Mesmo lutando de um jeito aleatório, meio sem técnica e até um pouco assustador. No final ele estava com a roupa toda ensanguentada, mas sem nenhuma ferida.
Fomos verificar como estava o ser humano que acabamos de salvar.
- Tudo bem com você cara? - falei.
- Valeu pessoal! Tipo, nunca ví nada paracido!!! Caracas, o mano tá bem? Todo ensanguentado... - falou o sujeito.
- Relaxa, eu sou como um anjo. - falou o B² abrindo as asas (exibido)
- Nossa, isso é muito louco! Agora com guarda-costas como vocês a favela vái ser praticamente minha! Vou ficar muito rico! - falou o sujeito
- Como assim? - falei.
- Tu é traficante? - falou o B²
- Mas como assim? Vocês não me conhecem? Não sabem quem eu sou? - falou o idiota
Eu e o B² nos estreolhamos e demos de ombro. Nunca vimos essa figura, traficante, idiota, antes.
- Cara, pro seu bem, você deve se entregar, a gente não veio salvar um traficante, a gente veio salvar uma pessoa... eu acho.
- Então vocês se acham os herois? Se vocês soubessem que eu era trafiicante vocês não iriam me salvar? - falou o drugdealer
- Lógico que não! - Falou o B²
Eu não falei nada, não sabia o que falar, novamente uma sábia decisão, se você for pensar no caso. No momento que eu estava pensando o traficante aproveitou para tentar fugir, o B² começou a correr atrás dele. Eu usei as botas pra voar, passar dele, parar na frente dele, ele meio que tava olhando para trás tentando ver onde estava o B² e nem me viu na frente dele e também não viu quando eu metí um soco na cara dele, mas ele não caiu, mas no segundo murro ele despencou. Eu e o B² amarramos todos os com pedaços de cordas que achamos e as roupas deles mesmo e chamamos a polícia.
- Vamos logo pra onde as coordenadas indicam - falei e já fui voando, sei lá, o traficante me fez pensar.

O que fazer com um cabo de vassoura??

(Continuação de "Overdose - origem")
Daí eu falei:

- É...

Mas não deu pra falar muita coisa porque ja tava tomando chumbo. O HG, ou melhor, Overdose, deu uma meia cambalhota, meio que parecido com aquilo que fazem em Parkour, mas acho que não deu muito certo... pelo menos ele escapou das balas.

Cai no chão baleado, mas vivo, não era a primeira vez que tomava um monte de tiro. Os bandidos, achando que eu tinha morrido se voltaram para o Overdose, atirando. Ele também tomou alguns, mas era mais rápido que eu, e com aquele uniforme. Que uniforme! Se você ja assistiu algum filme dos X-men vai entender um pouco de como ele era. Todo de couro, mas ele num ficava parecendo uns dos caras do Village People não. Era heróico, bem ao estilo do filme, mas não era preto e sim vermelho, mais caindo pro vinho. Tá, se você ja assistiu "Demolidor"... era que nem aquele uniforme.

Me senti um ajudantezinho de merda ali, caido no chão todo baleado. Levantei, ainda iria demorar uns 2 minutos para eu me regenerar por completo, mas como os caras não estavam prestando atenção em mim saí de fininho em busca de uma arma. Achei um cabo de vassoura, quebrei-o no meio, para mim era o suficiente.

Sem muita noção de luta ou técnica de combate avancei sobre os caras. Com aqueles dois bastões sai batendo em todo mundo. Tomei tiro, mas só um pouco, facadas, duas nas costas, mas por causa da adrenalina, eu acho, suportei aquilo e consegui derrubar os caras. Todos vivos, mas não tinha mais nenhum em condição de lutar. Nice! Pensei.

Procurei pelo Overdose, ele estava meio escondido atrás de uns tijolos velhos.
- Pooo, tu com todos esses seus poderes fica ai escondido, ta de sacanagem né!? Eu disse.
- Ahh B², tu nem precisou de mim...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Overdose - origens

Depois de encontrar o B², expliquei pra ele porque eu estava ali. Falei que não sabia exatamente onde estava o que a gente tinha que pegar, mas meu óculos dava umas coordenadas pra lá, e parecia que era bem longe dali. Muito provavelmente deveria ser uma ilha no meio do oceano Pacifico.

Estávamos voando para a ilha da qual eu só possuía as coordenadas, mas, muito antes de chegar nessa ilha, ainda no Rio, a gente passou perto de uma favela, e nessa hora eu estava testando o zoom dos meus óculos, e por “sorte” vi um grupo de pessoas armadas batendo em uma pessoa. Falei pro B² que era pra gente fazer algo, e lá fomos nós salvar o dia de uma pessoa. A gente pousou em um local onde aquele grupo de agressores não podia ver a gente, então a gente chegou “causando”, fui logo gritando para os caras pararem com aquilo e chamando eles de covarde e coisas e tals... Daí eles olharam pra mim e perguntaram:

- Quem diabos é você?

Bom, era a primeira vez que alguém perguntou isso pra mim, e eu não sabia o que responder, e não respondi nada... algo bastante sensato, se você for pensar no caso. Daí outro falou:

- Os mano devem ter fumado umas pra falar assim com a gente.

- Fumado, cheirado e as porra toda... Os mano tiveram uma overdose pra ter coragem de vir falar com a gente!

Daí veio a inspiração e falei.

- É isso mesmo! Overdose. Pode me chamar de Overdose. Aproveitem agora enquanto vocês ainda possuem dentes. (clichê!!!!!!!!!!!!!!!)

Daí o B² falou:

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O início do presente. Versão 2

A volta para o presente foi como acordar de um sonho muito bom. Embora eu tivesse passado a maior parte do tempo isolado no futuro senti muita saudade daquele tempo e das pessoas de lá e principalmente de poder usar todos os meus poderes de uma vez! Agora as coisas eram diferentes, mas pelo menos agora eu tinha um “uniforme”. E com o uniforme vieram mais surpresas. Eu fui experimentar a roupa, pra ficar na frente do espelho falando aquelas frases clichês de super-herois e lutar contra inimigos invisíveis. Quando fui vestir a roupa, caiu um bilhete e quem tinha escrito esse bilhete tinha sido meu descendente. Lá estava escrito coisas muito interessantes, por exemplo: as botas do uniforme podiam me fazer voar, só que o combustível delas só existem no futuro, então elas só iriam durar umas duas semanas, e que a roupa era a prova de bala, mas de preferência tomar cuidado pra não tomar tiros a queima roupa, e ela também poderia proteger contra facadas, mas dependendo da força que a facada fosse dada, ia doer pra caramba, e por último ele tinha escrito uma missão para eu fazer. Na hora que eu terminei de ler eu pus a roupa e me dupliquei. Tirei cara e coroa comigo mesmo pra ver qual de nós iria cumprir a missão, o eu que perdeu já saiu correndo e usou as botas para voar. O eu que ficou em casa foi fazer as coisas rotineiras, trabalhar, encontrar os amigos, que fazia um tempinho que não via devido a minha passagem no futuro, e de noite eu saia à procura de meliantes, traficantes, maconheiros. O outro eu foi atrás de ajuda. No bilhete dizia a localização de um item que iria fazer muita diferença nesta era, mas dependendo que quem achasse esse item essa diferença poderia não ser muito boa. Então seria melhor eu buscar esse tal item e dar para alguém que merecesse, mas, de acordo com os dados da minha vida que ele mantinha, nesse mesmo período ideal para buscar o item eu iria salvar alguém importante então eu teria que ficar usando só o poder de duplicar e os recursos que a roupa oferecia. Quando fui ajeitar os óculos da roupa, sem querer apertei em um botãozinho que fez aparecer uma listinha por dentro do óculos, como se as lentes servisse como tela também! Na lista tinha escrito: Destino, Tel, Reconhecer Rosto, etc... No final da lista estava escrito: Tutorial (falar tutorial). Daí eu falei “tutorial” e apareceu um vídeo do meu descendente me explicando como funcionava a roupa toda e o óculos também, que era movido por comando de voz. Depois de estar manjando da roupa toda eu falei: “Destino” – “Rio de Janeiro”. Pronto. Comecei a voar para o Rio. Voei bem alto, pois com a roupa, altitude não era problema mais. Umas duas horas depois eu cheguei ao Rio de Janeiro. Daí falei (pro óculos): “Telefone”-“Localizar”-“B²”. Pouco tempo depois ele atendeu e falei: “Cara, preciso me encontrar com você o mais rápido possível! – Onde eu estou? Do lado de fora da sua casa.” Hauahuahaua. Só queria usar as funções do óculos mesmo. Pronto, agora eu tinha a ajuda que precisava.

terça-feira, 28 de junho de 2011

O início do presente.

A volta para o presente foi como acordar de um sonho muito bom. Embora eu tivesse passado a maior parte do tempo isolado no futuro senti muita saudade daquele tempo e das pessoas de lá e principalmente de poder usar todos os meus poderes de uma vez! Agora as coisas eram diferentes, mas pelo menos agora eu tinha um “uniforme”. E com o uniforme vieram mais surpresas. Eu fui experimentar a roupa, pra ficar na frente do espelho falando aquelas frases clichês de super-herois e lutar contra inimigos invisíveis. Quando fui vestir a roupa, caiu um bilhete e quem tinha escrito esse bilhete tinha sido meu descendente. Lá estava escrito coisas muito interessantes, por exemplo: as botas do uniforme podiam me fazer voar, só que o combustível delas só existem no futuro, então elas só iriam durar umas duas semanas, e que a roupa era a prova de bala, mas de preferência tomar cuidado pra não tomar tiros a queima roupa, e ela também poderia proteger contra facadas, mas dependendo da força que a facada fosse dada, ia doer pra caramba, e por último ele tinha escrito uma missão para eu fazer. Na hora que eu terminei de ler eu pus a roupa e me dupliquei. Tirei cara e coroa comigo mesmo pra ver qual de nós iria cumprir a missão, o eu que perdeu já saiu correndo e usou as botas para voar. O eu que ficou em casa foi fazer as coisas rotineiras, trabalhar, encontrar os amigos, que fazia um tempinho que não via devido a minha passagem no futuro, e de noite eu saia à procura de meliantes, traficantes, maconheiros. Às vezes não encontrava nada, às vezes encontrava. Como eu já estava usando um poder não poderia usar nenhum outro, mas os apetrechos da minha roupa permitia que eu resolvesse crimes menores, e acidentes de pequeno porte. Acho que prendi(quem prendeu foi a polícia, eu só bati neles, e apanhei um pouco também) uns 5 delinqüentes e salvei umas 3 pessoas. Duas semanas depois a bota não voava mais. E duas semanas depois meu outro eu voltou pra casa. Ele(eu) estava todo machucado, a roupa toda destruída, eu sabia que eu estaria daquele jeito, mas ao me ver fiquei preocupado, mas também sabia que eu tinha conseguido cumprir “a” missão.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O futuro. Parte 6

Quando eu acordei estava de volta na base secreta dos super-humanos, olhei para o meu braço e ele estava bem normal. Meu descendente chegou e explicou o tipo de fratura que eu tive era bem fácil de curar para eles, mas mesmo assim fiquei desmaiado por uns 4 dias. Ele também falou que XX também estava vivo, mas estava em coma induzido, e dificilmente iam tirar ele do coma, ele é muito perigoso ainda. Então perguntei o que tinha acontecido com o XX na hora que o enfrentei, daí ele explicou que o palpite dele estava certo, a peculiaridade do meu poder era que só podia usar um poder de cada vez, mas o XX não sabia disso, e por não estar acostumado a fazer as trocas acabou perdendo. Ele falou que era hora de voltar para o presente, e que era para eu sentir orgulho do que fiz, uma nova era ia começar no futuro, a fonte de água foi devolvida ao Governo Mundial e tudo graças aos super-humanos e isso com certeza ia mudar a imagem e a aceitação dos super-humanos em relação ao resto do mundo. Ele me deu a roupa que tinha usado na luta como presente, mas ele disse que no presente ela não ia fazer o que tinha feito aqui no futuro, ele ia ser só uma roupa mesmo, ela só tinha dado certo aqui porque ela estava sendo alimentada por uma fonte de energia praticamente infinita (JET?) e que no presente eu não ia encontrar uma fonte parecida nem as máquinas para fazerem todo o resto dar certo. Bom, pelo menos era uma roupa legal. Chegou a hora de ir embora, fiquei no futuro uns 15 dias só, e não vi quase nada. Meu descendente me deu algo parecido com um controle, mas só tinha um botão, o pessoal me rodeou, todos pareciam felizes, meu descendente me fez prometer que não contaria as coisas que tinham acontecido aqui para os meus amigos, depois disso eles se despediram e eu apertei o botão do controle e tudo ficou preto de novo, quando tudo ficou nítido, eu estava na minha casa de novo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O futuro. Parte 5

Depois que o XX pegou no meu ombro, meu descendente falou algo assim: “AGORA!!! ENFIA PORRADA NELE!!!” E foi o que eu fiz, tentei dar um soco nele, mas ele se desviou e se duplicou (meu poder! “copião” invejoso dos infernos!), daí ele apontou as quatro mãos para mim e então um deles desapareceu e o outro soltou um bola de fogo das mãos. Ainda bem que eu ainda estava com a invulnerabilidade ativada. Ele ficou bem confuso, e começou a voar, do alto ele apontou as mão para mim de novo, e soltou outra bola de fogo, e no mesmo momento que ele fez isso começou a cair, daí a mira dele foi toda errada. Ele tentou voar de novo, mas estava muito perto do chão, e só conseguiu amortecer a queda. Ainda no chão ele se transformou em um guepardo, e abriu a boca bem grande e se transformou de novo em humano e soltou fogo pela boca, eu ativei a velocidade e desviei da chama e fui correndo para trás dele, então ele se virou para mim e as pedras no chão começaram e formar uma espécie de armadura, ele arregalou os olhos para mim e então a armadura começou a cair, percebendo que ele ia soltar algo dos olhos corri para trás dele de novo, quando ele soltou a rajada de energia dos olhos eu já não estava mais onde ele estava mirando, ele nem se virou para mim, simplesmente a armadura de pedras voltou a se formar, como eu estava bem perto dele ativei o poder de força e empurrei ele com bastante força, e lá foi ele voando na direção da parede, mas antes de bater ele se transformou em água, e acho que não aconteceu nada com ele. A poça de se transformou em homem de novo, então troquei para velocidade e fui pra bem perto dele, quando estava cara a cara eu usei o poder de duplicar, minha cópia apareceu atrás dele, eu (o de trás) dei uma cutucadinha no ombro dele, quando ele se virou para ver, eu troquei o poder para força, e metí o murrão na cara dele, ele provavelmente estava usando algum poder de invulnerabilidade, porque a cara dele não explodiu (ainda bem), mas ele foi lançado com bastante força na parede, acho que nesse meio tempo ele tentou usar outro poder, porque ele não levantou, e quando eu cheguei perto, vi uma boa quantidade de sangue pelo chão. Eu também quebrei meu braço e minha mão com o murro, depois que eu vi o sangue do XX que eu percebi isso, logo depois eu desmaiei.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O futuro. Parte 4

Depois de cinco dias meu descendente voltou a me ver, ele trazia uma roupa na mão, meio que uma roupa de herói, um pouco justa, golas grandes, também tinha luvas, botas e uma daquelas máscaras que só fica no olho. Ele disse que era uma roupa especial e que só servia para mim. Eu a vesti e até que ficou bem legal. Assim que eu terminei de vestir a roupa ele disse que era hora de agir. Ele explicou o que eu tinha que fazer. Ele explicando fez parecer que era algo muito simples, eu só teria que ir até o local onde o XX está, destruir os milhares de robôs que ele usa como guarda (robôs criados pelo próprio XX graças ao poder que ele pegou do meu descendente), depois provavelmente XX vai aparecer para pegar meu poder e eu tenho que enfrentar ele. Que maravilha de plano. Falei que qualquer um dos que estavam lá poderia fazer isso, mas ele disse que não era para me preocupar, ia dar tudo certo. Depois ele pediu para eu testar a roupa, ele pediu para eu me duplicar, fiz o que ele pediu, depois ele disse que eu tentasse voar, mas sem desativar o poder de duplicar (como ele sabia que eu tinha que desativar um para usar outro?), fiz o que ele disse, mas pensando que o poder de duplicar ia se desativar mesmo sem eu querer, e foi exatamente isso que não aconteceu! Eu estava voando! Em dose dupla! Era para isso que servia a roupa! Eu podia usar todos os meus poderes ao mesmo tempo! Depois de ele ter falado com o pessoal de lá, a gente partiu pra por o plano em ação. A gente foi em um avião bem pequeno, para duas pessoas só, e esse avião era bem rápido, depois de meia hora de vôo a gente aterrissou. Meu descendente mostrou o local para onde eu deveria ir. Parecia um castelo, e tinha muros bem altos, fui correndo (todos os meus poderes já estavam ativados) e cheguei lá bem rápido. Ao me deparar com o muro simplesmente ignorei sua existência a continuei, e fui quebrando o muro bem de boa. Do lado de dentro do muro vi que meu descendente não tinha exagerado na parte de milhares de robôs, porque eram realmente milhares de robôs. Mas não deu muito trabalho, eu me dupliquei e fiquei correndo, esmurrando, soltando rajadas de energia, levando tiros (mas sem sofrer dano), tudo isso em duas direções diferentes. Vi que aqueles robôs não apresentavam riscos para mim, mas no final eu estava cansado. E foi quando eu estava cansado que o XX apareceu, veio voando na minha direção soltando bolas de fogo. Meu descendente falou (tinha um comunicador na máscara) para eu não atirar minha rajada de energia nele, por enquanto, ele disse também que era para eu deixar ativado só a invulnerabilidade, porque ele tinha que “desligar” a roupa por um tempo. Eu fiz o que ele disse. O XX continuou a atirar bolas de fogo em mim até que ele estava bastante perto, ele aterrissou e veio andando até ficar cara a cara comigo. Ele era mais alto que eu e parecia ser bem mais forte, mas não dava pra ver o rosto dele porque ele usava um capus. Ele falou que eu tinha uns poderes interessantes, mas ele já tinha a maioria, só não o de duplicar, daí ele foi estendendo a mão para me tocar, então perguntei pro meu descendente o que eu tinha que fazer, ele só me disse para deixar ele tocar em mim, então XX pegou no meu ombro.

quarta-feira, 2 de março de 2011

O futuro. Parte 3

Onde eu estava era meio que uma base secreta para os super-humanos, já que eram todos procurados pelas autoridades e rejeitados também. O grupo não era muito grande, devia ter umas 50 pessoas, e apenas 10% deles foram afetados pela “chuva de luzes”. O próprio XX não tinha sido afetado pelas luzes, e seja lá quem fosse o ancestral dele deve ter sido muito forte. Agora o que mais me intrigava era porque o JET estava vivo ainda. Eu meio que tive que ficar isolado em uma sala, para não dizer cela. Deu pra ver a felicidade dos meus amigos quando eles me viram, mas eles não vieram falar comigo. Meu descendente disse que era para eles não poderem falar nada que pudesse por em risco a integridade da linha temporal. Eu ainda ia voltar para o presente, então quanto menos detalhes sobre a minha vida e a vida deles na minha época eu soubesse, melhor. Mas eu depois de insistir um pouco eu consegui algumas respostas sobre o JET. Eu falei pro meu descendente que o poder do JET era só de soltar uns raios, então como isso pode deixar alguém viver mais de 500 anos? Meu descendente respondeu que o JET não só soltava raios, isso era apenas a primeira manifestação do poder dele, e que na verdade ele praticamente tinha virado energia pura, quase inesgotável, um raio ambulante. Ele também falou do B², que o fator de cura dele curava até os efeitos da velhice, e que ele era muito útil, porque nos mais de 500 anos de vida dele ele tinha acumulado bastante conhecimento. O B² era praticamente o cérebro da maioria das operações. E foi praticamente isso que tive sobre a vida futura dos meus amigos, e sobre minha vida eu não tive nenhuma resposta. Perguntei com quem eu ia me casar, se eu ia ficar rico e famoso, se eu ia ser um bom herói, se eu ia ser herói de verdade, como eu morria, quem ganhou a copa de 2014, mas não obtive nenhuma resposta. Depois eu perguntei o que eu tinha que fazer, porque não via nada de especial em mim que outro super humano não tinha, mas ele também não explicou na hora, ele disse que no momento certo ele ia falar, e precisava de mais cinco dias para botar o plano em ação porque ele estava desenvolvendo algo especial para mim. Os cinco dias foram um saco.

O futuro. Parte 2

Meu descendente me atualizou um pouco sobre o que acontece no passado, que no caso é a nossa época atual. Ele disse que para eles é desconhecido como a gente ganhou poderes, sabiam da “chuva de meteoros”, mas não sabiam da origem da mesma, e que não foi a primeira vez que o surgiram super-humanos. Algo parecido já tinha acontecido antes, e aconteceu depois também. E que alguns dos descendentes desses super-humanos também obtiveram poderes, mas era aleatório. A grande maioria tinha morrido ou simplesmente desaparecido. E que os descendentes com poderes não eram tão fortes quanto os que foram atingidos pela “chuva de meteoros”. Ele mesmo tinha poderes. Ele conseguia inventar máquinas, não sabia direito como ele fazia isso, mas ele fazia. As coisas que ele tinha me mostrado tinha sido ele mesmo que inventara. O mundo estava bastante diferente do que é hoje, principalmente nos meios de transporte e no modo de fabricação dos produtos industrializados. Ele disse que houve uma época que quase todos os recursos naturais da Terra estavam praticamente extintos, muita gente morreu, e depois desses eventos foi criado o Governo Mundial, pois todo o mundo teve que se unir como um povo só para enfrentar essa época. Agora estava praticamente tudo estabilizado. Quase todos os problemas já haviam sido resolvidos. Só tinha um, que era o da água potável. Na época da criação do Governo Mundial foi resolvido esse problema, conseguiram criar (ou achar) uma fonte de água potável quase que inacabável. Toda água do mundo vinha deste lugar. Estava tudo certo, até que um super-humano estragou tudo. Ele reuniu um grupo de super-humanos, que pensavam que iam virar um grupo de heróis e salvariam um monte de gente, como aconteceu no passado, mas ninguém sabia que o poder deste super-humano era o de “copiar” os poderes dos outros. Só precisava ter contato com a pessoa ou o poder da pessoa que ele ganhava o poder dela. Meu descendente estava nesse grupo, e teve seu poder copiado também. Vamos chamar esse super-humano de XX. Depois que XX achou que já tinha poderes suficientes ele atacou a fonte da água e se apossou dela. Ele começou a vendar a água por preços muitos elevados. Ninguém conseguiu derrotar ele. Agora o mundo odiava todos os super-humanos por causa do XX. E o B² e o JET não podiam chegar perto dele porque se o XX tivesse o poder deles tudo estaria perdido. Mas meu descendente tinha um palpite de que talvez eu pudesse mudar a situação, devido a uma peculiaridade no meu poder.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O futuro. Parte 1

Era uma noite aparentemente normal, pois o dia também tinha sido normal. Mas tudo mudou. Eu tinha saído de casa (agora já era externo) para comprar alguns mantimentos, e percebi que estava sendo seguido. No começo eu pensei que fosse apenas imaginação, já que fazia pouco tempo que tinha decidido ser algum tipo de herói, e já pensava que os “vilões” queriam se livrar de mim, mas praticamente ninguém me conhecia. Depois tive certeza que estava sendo seguido, principalmente porque quem me perseguia quis deixar isso bem claro, até porque depois que comecei a correr pra tentar despistar ele, ele também veio correndo atrás de mim, até que ele me alcançou. A primeira coisa que ele falou foi: “Não use seus poderes! Eu sem quem você é!”. Mas como eu avisei antes, quase ninguém sabia quem eu era, e ele já sabia! Ele também falou que não queria me prejudicar, mas veio até mim para pedir minha ajuda. Depois disso a gente foi para minha humilde residência. Sei que foi meio infantil confiar em um estranho tão rápido, mas eu faço isso às vezes, e ele tinha um rosto familiar, não que eu já tivesse visto ele, mas talvez alguém parecido com ele. Na minha casa ele começou a falar, ele foi direto ao assunto, nem se apresentou nem nada e disse algo que não se ouve todo o dia. Já tinha ouvido algumas pessoas dizerem que tinham poderes, e pensava que depois disso não tinha nada mais estranho para se escutar, mas nessa noite eu escutei. Esse cara disse que VEIO DO FUTURO!!! Dessa vez eu não acreditei. Se ele tivesse dito que tinha poderes eu iria acreditar, mas dizer que veio do futuro é muito “coisa de louco”. Mas ele era bem convincente. Ele me chamou para ver TV, um jogo qualquer, e ele disse com todos os detalhes o que ia acontecer no jogo e tudo aconteceu, alem de umas tecnologias que ele trouxera com ele do futuro, como uns tênis voadores, uma luva que dela se projetava um tela meio que suspensa no ar e de lá ele entrava na internet, dava pra assistir TV, e ainda servia de controle remoto, ele disse que no futuro ela tinha mais utilidades ainda. Bom, eu já estava convencido, daí perguntei por que ele precisava de mim e de que ano ele era e como ele tinha viajado no tempo, essas coisas. Ele me falou que era do ano 2576 e que ele tinha desenvolvido uma máquina do tempo com um grupo bem especial de amigos, e que ele veio me chamar porque eles estavam passando por um grande problema e que precisavam do maior número de pessoas com poderes que pudessem conseguir. Então perguntei se ele também ia chamar meus amigos, como o RE, o B² e o JET, daí ele falou que só poderia levar um, porque viagens no tempo são bastante complicadas, cheia de regras, arriscadas, caras e outras coisas. Então perguntei por que me levar. Ele falou que eu iria entender porque ele não iria levar o B² e o JET quando chegasse ao futuro e depois explicou que uma das regras da viagem do tempo é que o período que a pessoa ficar no futuro ela deva se ausentar no presente, por exemplo: se uma pessoa ficar uma semana no futuro, ela só pode voltar pro presente uma semana depois que ele fez a viagem para o futuro. Por causa disso ele não poderia levar o RE, porque nesse período de tempo que estaríamos no futuro o RE ia fazer coisas importantes no presente e não poderia se ausentar do presente neste período. Já eu, ele não tinha nenhum registro de atos significantes meus nessa época, era o período ideal para me levar para o futuro. E o motivo mais importante para ele me levar para o futuro era que ele era um descendente meu um, “tataraneto” ou coisa do tipo. Por isso o rosto dele era familiar, lembrava um pouco a mim mesmo. Ele disse que explicaria o resto no futuro, pois não tinha tempo a perder (irônico, vindo de um viajante do tempo). Eu concordei em ir pro futuro ajudar ele. Ele mexeu um pouco no cinto dele e uma espécie de bolha cresceu rapidamente do cinto e nos envolveu. Ele segurou no meu ombro e disse que talvez eu fosse me sentir enjoado. E tudo ficou preto. As coisas começaram a ficar nítidas, eu estava em algum tipo de laboratório e tinham algumas pessoas olhando para mim e meu descendente (que não irei revelar o nome, para a proteção dele, se bem que ele não precisa), e fiquei muito surpreso ao reconhecer duas pessoas lá. Era o B² e o JET. Eles estavam vivos no ano 2576!