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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

enganei o bobo

está ficando cada vez mais confuso e divertido. começou como uma brincadeira, uma mentirinha boba.agora está virando um hobby. aquela enroladinha que deu certo no jogo de poker pareceu algo alem do que a simples falta de atenção dos outros jogadores.fingi que tinha uma carta quando na verdade não tinha, depois apostei uma ficha que tinha um valor quando na verdade ela tinha outro, e todos acreditavam.nunca foi tão fácil e divertido jogar qualquer jogo. parecia que eu tinha inventado as regras.não foram poucas as vezes que pedi para que meus irmãos prestassem mais atenção. mas como se sofressem de cegueira temporária, minhas mentiras eram a mais pura verdade.durante as mesmas férias pedi para jogar mais umas 200 vezes, eles não queriam mais... afinal nem em filme acontece tantas coincidências quanto aconteceram naquele jogo.comecei a desconfiar que o que eu mais desejava que acontecesse, na visão deles, realmente acontecia. eu podia ver a realidade, eu sabia que o que eu dizia não era a verdade, mas ninguem reparava.será que eu tenho algum tipo de poder na fala, e o que eu falo as pessoas simplesmente veem? e se eu tenho, de onde isso veio?

Nas nuvens

Por mais que eu naum quisesse adimitir, eu estava afim dela. alvez fosse a vontade de viver tudo aquilo de novo. Mas eu gostava dela, isso era um fato.
Logo naum vonseguia guardar isso so pra mim. Foi quando contei para uma amiga que morava no mesmo quarto que ela. Essas conversas eram muito boas. Quanto mais eu conversava com a minha amiga, mais me apaixonava pela tao falada.
Uma noite depois da aula, saimos juntos, eu e ELA. Naum foi A SAIDA, mas pelo menos pude leva-la para seu dormitorio. Nos despedimos e fui embora.
Eu estava muito feliz. Pelo jeito que as coisas iam, logo estariamos namorando, de novo. Naquele momento, indo para o meu dormitorio, me sentia nas nuvens. Ninguem mias andava pelas alamedas do colegio naquela hora. naquele momento comecei a correr de felicidade. Senti uma pequena dor nas costas mas nem liguei. Sentia umaenorme vontade de voar e quanto mais corria mais essa vontade aumentava.
De repente senti uma dor muito forte nas costas e ouvi a minha camiseta se rasgando. Logo me vi subindo. meus pes nao tocavam mais o chao. Foi quado percebi algo diferente em mim, musculos novos se mexiam. Olhei. Duas asa de mais ou menos tres metros de diametro cada.
Era um pouco assustador, mas eu podia voar. Subi ate alcancar as nuvens. Fazia muito frio la em cima, mas a visao da lua batendo nas nuvens era algo inexplicavelmente maravilhoso.
Voei muito naquela noite.
Quando cheguei no quarto recolhi as asas. E...elas entravam e saiam pelas minhas costas. Tomei um banho quante e ao sair me observei no espelho. podia me regenerar. Eu brilhava. e agora tinha asas. Era legal mas... No que eu estava me tornando? O que eu era agora??

domingo, 14 de dezembro de 2008

Eu sei o que vocês fizeram na noite passada

Não foi naquele dia da prova oral que eu entendi o que havia acontecido, mas poucos dias depois. Em uma manhã no meio da semana, o sol parecia estar mais quente do nunca. A dor de cabeça já começava a diminuir, fazendo com que meu humor melhorasse um pouco. Desci até a cantina da faculdade para tomar alguma coisa gelada. Sentei em uma das mesas e gastei alguns minutos observando as pessoas.
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Parei os olhos em uma garota estranha. Solitária, suas expressões demonstravam aflição. Devia ser mais uma novata qualquer. Fiquei imaginando qual seria o problema com a tal “novata”. Foi então que ela levantou os olhos e a ouvi dizer: “-Droga! Eu não devia ter ido naquela festa ontem a noite. Se a prepa descobre, eu to ferrada...”. “Ué, por que então ela tá falando isso em voz alta?”, pensei.
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Certeza que alguém ia contar pra prepa, agora ela ia ficar ferrada mesmo. Mas, olhei pros lados e ninguém estava ligando, ou não estava ouvindo. Aha! É isso! Só eu estava escutando aquelas confissões! O mais bizarro é que ela não mexia os lábios, ou seja, eu estava ouvindo seus pensamentos. Me senti como o Mel Gibson no filme “Do que as mulheres gostam”. Mas, será que só funcionava com mulheres?
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Fiz um teste. Observei uns caras que estavam em outra mesa. Um deles contava mais uma piada sobre portugueses. Quando terminou, os amigos pareciam morrer de tanto rir. Mas comecei a ouvir as frases: “Que merda, essa nem foi engraçada”, “Ainda tenho que rir pra ele num ficar sem graça”...
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Mew, que muito loco. Podia ouvir pensamentos! O difícil era focar em apenas uma ou duas pessoas. Passei o dia treinando essa minha habilidade, descobrindo os piores segredos das pessoas. Cheguei a uma conclusão: as pessoas vivem de aparências. Ninguém é totalmente bondoso, verdadeiro ou santo. Há tantas coisas escondidas na cabeça das pessoas. Mas, e se esse lado negro viesse “acidentalmente” a tona?
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Então, que comece a diversão!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Eu mesmo

Depois de miraculosamente eu correr mais rápido que a velocidade do som (sim, eu fiz os cálculos), e também eu ter ficado minúsculo, o resto da semana foi bem normal, eu não comentei nada com ninguém, e nem pensei muito no assunto, mas foi só porque eu não tive tempo, mas no domingo eu me afastei dos olhos dos outros alunos e estudantes, fui para o laranjal pensar e lá era melhor porque se acontecesse uma daquelas coisas bizarras ninguém ia ver. Bom, resolvi tentar fazer de novo as proezas, mas as três primeiras horas foram FRUSTRANTES! Corri praticamente o laranjal todo (na velocidade bem normal) tentei me tentava me encolher o Maximo que podia, mas não dava em nada, o próximo estágio foi a desilusão, aí eu comecei a discutir comigo mesmo, falar sozinho, que aquilo foi um distúrbio, sei lá, aí a cabeça começou a doer de novo no auge da debate solitário, e assim, do nada mesmo bateu um vento, levantou um pouco de poeira a da poeira surgiu, nada mais nada menos do que, eu mesmo! Eu levei um susto muito grande, e em dose dupla, porque quem apareceu na minha frente era realmente eu, eu tinha me duplicado, depois de correr pra duas direções opostas eu resolvi me enfrentar, aí foi aquela viadagem: “Quem é você? Não eu sou o verdadeiro!”
Mas nós éramos o verdadeiro. Bem depois de um tempo de conversa e sem ninguém entender nada, um “eu” desapareceu, ai tudo já estava claro, eu tinha poderes! Eu podia ficar rápido, encolher e me duplicar!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Olha, uma luz!!

Agora eu estva tranquilo. Já tinha feito várias experiências. Sim, eu podia me regenerar. Não era que nem o Wolverine dos X-men, ou a Claire de Heroes, mas podia. É...sempre doia, mas a gente acaba acostumando e o fato de saber que nenhum dano pode te afetar já é bom demais.

Um dia, não me lembro bem que data, mas em setembro, no começo do mês. Nesse dia eu esperei que todos do quarto fossem dormir para testa meu poder. entrei no banheiro. Estava com uma faca bem afiada, e cravei na mão, atravessando-a. Doeu muito. Mas algo aconteceu de diferente. Deu pra perseber que eu me regenerava devagar, mas minha mão também brilhava. Eu sei, é meio tosco descobrir que você pode brilhar. Mas é bem legal apagar a luz, se olhar no espelho e se ver brilhando.

"As coisas estão ficando GRANDES!!!"

Tive um sonho, até bem normal, só mais um daqueles sonhos que você está voando, e como é comum nesses sonhos, depois de um tempo eu caí, e acordei com aquela leve impressão que eu estava voando e caí, mas eu estava na deitado na minha cama, como esperado, mas eu também estava com um enorme dor de cabeça, mas por maior que fosse a dor de cabeça ela continuava algo suportável, difícil explicar. O dia parecia que ia ser a mesma rotina de sempre, depois daquele sonho eu dormi mais um pouco e acordei para ir pro trabalho, que foi uma droga, neste mesmo dia eu queria baixar uns quadrinhos, fazia muito tempo que eu não lia o gladiador dourado, mas a internet estava uma droga, no meu quarto todos os sites possíveis para eu baixar a revista estavam bloqueados, então resolvi voltar pra sala onde eu trabalho de auxiliar do professor de física, lá a internet é menos bloqueada, mas eu não posso ficar lá só para baixar revistinhas em quadrinhos, mas a vontade era muito grande e eu quis me arriscar. Eu cheguei lá, abri a sala, dei uma olhadinha para ver se nenhum outro funcionário ia ver, e entrei na sala, a tranquei e fui baixar as revistas, mas foi aí que ouvi um barulho de chave, estava na hora de limpar a sala, desesperado tentei me esconder, se lá, tava com medo de perder o trabalho, me abaixei atrás da mesa do computador esperando ter sorte, a faxineira abriu a porta e foi na minha direção, ai fiquei mais desesperado e a cabeça começou a doer, foi aí que inexplicavelmente tudo começou a ficar enorme, foi muito estranho, a faxineira não me viu limpou o que precisava e foi embora, e eu continuava pequeno depois de um tempo voltei ao tamanho normal, mas eu estava desesperado de louco, não sabia o que tava acontecendo comigo, fui embora pro meu quarto, fiquei o dia todo lá, e nem vi a revista do gladiador, mas depois deste dia as coisas só pioraram...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

"Agora eu lembro!"

Quantos acontecimento estranhos em tão pouco tempo! Primeiro aquele sonho estranho que não consigo me lembrar, seguido de muita enxaqueca, dor nos olhos e um baita falatório na minha cabeça. Mew, aquilo não tava dando certo! A única solução naquele momento foi ir ao médico. O resultado foram algumas pílulas para dor de cabeça e um óculos na cara pra aliviar o meu "problema de visão".

Pra completar a minha semana "muito louca", no dia seguinte me esperava uma prova oral. Mas, quem disse que eu conseguiria estudar? Resolvi então, deitar para descansar um pouco. Tomei as pílulas e capotei. Acordei algumas horas depois como que em um susto: "agora eu lembro! As luzes!". Estava claro em minha mente o momento em que as luzes caíram, não foi sonho.

Por mais interessante que fosse este fato de me lembrar dos acontecimentos de domingo, isto me fez perder a noite tentando lembrar o que aconteceu após as luzes ao meu redor. Não consegui. Pior, a prova me aguardava.

Subi as escadas correndo, esperando não ter passado meu nome. Sorte, não havia. Azar, eu era o próximo. Me sentei em frente ao professor com a respiração ainda ofegante. Não estava preparado para zerar mais uma prova daquela semana. Então, me concentrei ao máximo para não fazer tão feio.

Naquele momento as vozes da minha mente pareceram diminuir o volume. Ouvi cada palavra daquela pergunta que foi soando da boca do professor. Era complexa de mais para mim! Quando fixei meus olhos nos do professor para assumir que realmente não sabia... a resposta surgiu no meu ouvido como que num sopro. Como não tinha nada a perder, arrisquei.

Enquanto comemorava minha primeira nota 10 da semana, olhei ao redor para ver quem havia me soprado a resposta, mas... a sala estava vazia.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dor, muita dor!!!

O dia depois da queda das luzes do Céu foi bem corrido. Tinha que acertar assuntos pendentes com a faculdade. Depois adiantei um trabalho de uma matéria não muito importante. A noite, fui pra aula.

Cheguei cansado no quarto. O frio ajudou a relaxar no caminho. Mas quando cheguei fui tomar um banho. A água quente ajudava a relaxar e a descansar o corpo. Naquele momento confortável minha perna direita começou a dor.

“A mais de um ano eu havia sofrido um acidente e quebrado o fêmur. Por causa disso tive que por uma aste no meio do osso, dois pinos próximos ao joelho e um pino próximo a bacia.”

Até aquele momento minha perna nunca havia doido. Dessa vez foi diferente. Parece que a dor veio de uma vez só. Eu sentia a carne da minha coxa se rasgando por dentro. Era uma dor insuportável. Contive o grito, mas não deu pra segurar as lágrimas.

Naquele instante de agonia olhei pra minha perna e vi as cicatrizes se abrindo. O sangue escorria no chão e, misturado com a água, vi os pinos saindo p0or onde haviam entrado. Era uma cena trash e eu só chorava de dor diante daquilo.

Quando os pinos caíram no chão, a aste começou a sair também e tive mais alguns minutos de muita dor.

Quando tudo passou, olhei para a minha perna. Eu estava sentado no Box, ofegante, e imaginando o que estava acontecendo comigo. Os ferimentos se fechavam quase instantaneamente e apenas as velhas cicatrizes ficaram.

Num momento de iluminação sai rápido do Box e peguei meu barbeador. Voltei para o chuveiro. Com cuidado fiz um corte no dedo. O corte mais fundo que o barbeador podia fazer. A pele se regenerou e o dedo voltou ao normal. Tudo isso em apenas alguns minutos.

Dei um sorriso e respirei fundo, já sabia o que estava acontecendo comigo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Atrasado!

Putz! Aconteceu o bagulho mais estranho na minha vida! como de costume eu tava indo pra aula de inglês, mas eu tava um pouco atrasado, tipo uns 15 min., eu olhei no relógio eram exatamente 16:46:12h, por mim eu iria de boa, mas eu sempre perco uns 30 min. de aula, daí eu pensei no meu pai que ta pagando o curso e tal, deu aquele peso na consciência, então o jeito foi correr, ai que a parada ficou estranha, comecei a correr e a cabeça começou a doer, mas eu não parei, minha cabeça pareceu que ia explodir e depois ficou um zunido dentro dela, neste momento tudo ao meu redor ficou em câmera lenta, muito lento mesmo, eu sem entender nada, e também não conseguia parar, e foi assim até eu chegar na frente da minha sala, e olho no meu relógio novamente, só pra ver o quanto me atrasei, hehehe qual foi minha surpresa ao ver o relógio marcando 16:46:13h.. a partir do momento que eu fixei meu olhar no relógio ele voltou a contar o tempo novamente.. sim, muito estranho, a aula toda fiquei pensando: será que eu andei uma distância que normalmente levo 7min em apenas 1 seg.? ou será que estão botando drogas na minha garrafinha de água? Obvio que não falei nada pra ninguém, o que iam pensar? Que sou MAIS louco?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Introdução 6

Sabe aquele dia em que tudo dá errado? Um dia que junta tanta coisa pra fazer que sua cabeça parece que vai explodir? Pois foi um domingo daqueles! Eu tive que sair pra andar. Sem rumo. O tempo não estava bom, mas eu nem ligava, só pensava nos trabalhos e provas da faculdade que teria na semana que viria, a última de agosto.
Lembro que o sentimento de angústia não me deixava nem sentir a grama que pisava. Entre as brechas da escuridão das árvores sobre mim, foram surgindo feixes de luz. Não uma iluminação artificial, de lâmpadas ou lanternas, mas algo totalmente diferente de tudo o que eu já tinha visto. Uma chuva brilhante. Parei poucos segundos para admirar aquele momento. De repente, vi que uma luz atingiu um cara que passava perto da bandeira. O susto me fez ter uma única reação: correr. Tarde de mais, uma luz vindo de outra direção se aproximava mais e mais. Não havia perna, nem força, só luz ao meu redor.
Acordei quase às 7 da manhã, como de costume, com a sensação de ter tido o sonho mais real da minha vida. Justo em dia de prova, minha cabeça doía e meus olhos mal se abriam de dor. Era sono, com certeza. Na faculdade a galera da classe estava aflita pela prova, mas por que tinham que falar tão alto? Não consegui me concentrar na prova com tanto barulho e aquela dor nos olhos. Naquele momento eu só queria falar uma coisa para eles: “PAREM DE GRITAR NA MINHA CABEÇA!”