terça-feira, 24 de março de 2009
Tudo sobre controle, bem, quase tudo
Era um dia de muitos ventos, eu estava atrás da biblioteca. Depois de ter aceitado que eu tinha poderes e me tranqüilizado, estava na hora de usá-los! Bem, agora era a parte complicada, o como invocar os tais poderes. Percebendo que sempre que eu usava esses poderes a minha cabeça doía, então os poderes estava na minha cabeça, e era só procurar. Bem, isso em um filme pode até ser fácil, mas na vida real não é assim não. Depois de muitas tentativas de “olhar para dentro de mim” sem conseguir, eu só lembrei do dia que eu fiquei bem rápido e também da dor de cabeça que sempre acompanha o poder e comecei a correr, e funcionou! As arvores pareciam ter ficado meio paradas, então tentei diminuir a velocidade, a impressão que eu tive foi que as coisas voltaram a ficar na velocidade normal, então resolvi correr o mais rápido que eu pude, bem ai as coisas parecia que tinham parado, quando olhei para trás tinha meio que um rastro de poeira e folhas se formando por onde eu tinha passado, mais uma prova que eu estava bem rápido e não que eu tinha parado o tempo. Chegando perto da vacaria resolvi parar. Voltando para o residencial, muito feliz por sinal, resolvi dar uma paradinha no “half” para malhar. Como estava empolgado fiz exercícios até me esgotar todo, mas na ultima séria dos apoios de frente eu não agüentava mais, e continuei forçando até que começou a doer minha cabeça, do mesmo jeito de quando uso poderes, mas nada diferente tinha acontecido, só parei de malhar e fui tomar água, mas quando fui apertar a paradinha do bebedouro eu acabei amassando ele todo! Eu estava muito forte e preocupado se alguém tinha visto e que eu precisasse pagar então eu saí correndo (na velocidade normal agora) a dor de cabeça parou eu entrei no quarto, agora mais empolgado que nunca!
terça-feira, 10 de março de 2009
Emoções
Agora definitivamente eu sabia que tinha super poder só não sabia de onde tinha vinda só sabia que os possuía. Andava pelo campus do colégio e pensando quem poderiam ser aquelas pessoas que foram acertadas pelas luzes vindas do céu . Pensei em varias possibilidades e cheguei à conclusão que elas agora estavam em outra dimensão, que de algum modo aquela luz as sugara para o espaço e elas foram mandadas para algum lugar, que não estavam mais neste colégio. Esse pensamento ficou pouco na minha cabeça, agora o que me interessava eram os meus poderes, que de alguma forma eu tinha ganhado. Comecei a fazer vários experimentos. De madrugada, quando todos estavam dormindo, fui para a piscina ver se aquela coisa que tinha acontecido comigo na praia aconteceria de novo, agora eu querendo fazer e não mais um acidente. Fiquei a madrugada toda, já estava ficando com raiva de nada acontecer, nem uma esfriadinha na água eu tinha conseguido. Eu fiquei com tanta raiva que fui embora antes que as pessoas acordassem, mas não persebi que ao sair da água algo estranho aconteceu, quando meu segundo pé saiu da água. No outro dia ouvi múrmuros que a piscina tinha ficado a manha inteira com uma camada fina de gelo, mas que agora (já era de tarde) ela já tinha derretido. Eu não pensei duas vezes quando eu ouvi aquela coisa. De alguma forma eu tinha feito aquilo, não sabia como, mas foi eu o autor daquele feito. Deixei a poeira baixar um pouco e resolvi voltar na piscina de novo, na mesma hora e no mesmo local. Chegando lá foi como da primeira vez nada aconteceu. Fiquei com muita raiva e fui embora, igual à primeira vez. Quando já estava pulando a grade de volta da piscina lembrei-me do que havia acontecido e resolvi olhar a piscina se ela tinha congelado. Qual não foi a minha surpresa quando encontrei a piscina e as pegadas que eu tinha deixado congelada. Fiquei eufórico porque tinha conseguido “controlar” o meu poder. Percebi que o meu estado de espírito estava controlando “aquilo”. Aquele dia foi muito bom, estava muito feliz em saber que conseguia controlar aquele poder, só não sabia como iria controlar minhas emoções. Queria contar para todo mundo, mas não podia. Qual seria a reação deles quando eu contasse? Pensava. Fui para um lugar diferente agora, onde poderia ter uma fonte de água. Fui para a bica, não e nenhuma piscina, mas já era alguma coisa. Chegando lá, tentei de todas as formas congelar a água. Concentrei-me, fiz força, juntei o meu Qui até o topo, fiz de tudo um pouco. Tentei ficar com raiva e pensei em algumas pessoas que não me eram muito boas. Como sempre não aconteceu nada, mas lembrei de quando eu fosse embora a água iria congelar por isso não fiquei com raiva, fiquei supimpamente feliz, algo do tipo “IURRUUU”, porque sabia que na hora que fosse embora a água iria congelar. De repente a água começou a evaporar, fiquei espantado com aquilo.Será que eu tinha feito aquilo e como eu podia evaporar a água?Pensava que meu poder era de congelar e não de evaporar, queria era congelar e de repente eu estava evaporando a água? As dúvidas me confundem. Como eu estava em tempos de congelar eu não lembrei que uns dias atrás eu tinha posto fogo nas minhas roupas. Aquilo podia ter algo haver. Fui embora pensativo. Minha cabeça estava a mil, pensava em várias coisas e possibilidades, mas não lembrava as roupas em chamas e por isso eu não via como eu poderia ter feito aquilo.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Uma nova perspectiva
Muitas coisas aconteceram desde a manifestação dos meus poderes. Mas mesmo comtudo acontecendo meus sentimentosem relação aquela menina não mudaram, somente uma coisa mudou. O modo como ela me tratava estava diferente. Ela me evitava, quanse como se estivesse fugindo de mim. E eu percebia isso. Conversei com uma das amigas doquarto dela. Aquela que eu sempre conversava. As vezes era melhor conversar comela do que com a dita cuja eu estava afim.
Sempre que eu me sentia mal em relação à isso, voava. Subia bem alto. E lá, nas alturas, eu me sentia bem. Podia pensar melhor. E sempre voltava mais animado.
A situação continuava ruim. Quando eufui falar diretamente com ela sobre o que ela estava fazendo. A conversa não foinada boa, e depois disso sai muito irritadoe fui para o quarto.
Voei.
Foi quando decidi que não iria maisficar afim de ninguém no colégio. Analizando hoje isso, vi que meusentimento por ela não era tãoforte assim, pois dezisti muito fácilmente.
Voei para uma cidade próxima. E olhava algumas pessoas andandona rua, quando vi dois homens armados assaltando um outro cara um pouco mais bem vestido. Não sei bem o que me fez fazer aquilo, mas fui ao encontro deles. Voei bem baixo me jogando contra os dois assaltantes. Virei e mandei o outro homem fugir. Assustado o homem começou a se distanciar andando de costas e balbuciando e gagejando, "um anjo". Foi quando entendi no que eu havia me tornado.
Ainda pensando no que o homem havia falado comecei a levar vários tiros, nossa como aquilo doía. Abri as asas e voei para longe, minhas roupas estavam furadas e cheias de sangue. Mas eu estava feliz, afinal ja tinha entendido uma coisa, eu era um anjo.
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