Páginas

terça-feira, 28 de junho de 2011

O início do presente.

A volta para o presente foi como acordar de um sonho muito bom. Embora eu tivesse passado a maior parte do tempo isolado no futuro senti muita saudade daquele tempo e das pessoas de lá e principalmente de poder usar todos os meus poderes de uma vez! Agora as coisas eram diferentes, mas pelo menos agora eu tinha um “uniforme”. E com o uniforme vieram mais surpresas. Eu fui experimentar a roupa, pra ficar na frente do espelho falando aquelas frases clichês de super-herois e lutar contra inimigos invisíveis. Quando fui vestir a roupa, caiu um bilhete e quem tinha escrito esse bilhete tinha sido meu descendente. Lá estava escrito coisas muito interessantes, por exemplo: as botas do uniforme podiam me fazer voar, só que o combustível delas só existem no futuro, então elas só iriam durar umas duas semanas, e que a roupa era a prova de bala, mas de preferência tomar cuidado pra não tomar tiros a queima roupa, e ela também poderia proteger contra facadas, mas dependendo da força que a facada fosse dada, ia doer pra caramba, e por último ele tinha escrito uma missão para eu fazer. Na hora que eu terminei de ler eu pus a roupa e me dupliquei. Tirei cara e coroa comigo mesmo pra ver qual de nós iria cumprir a missão, o eu que perdeu já saiu correndo e usou as botas para voar. O eu que ficou em casa foi fazer as coisas rotineiras, trabalhar, encontrar os amigos, que fazia um tempinho que não via devido a minha passagem no futuro, e de noite eu saia à procura de meliantes, traficantes, maconheiros. Às vezes não encontrava nada, às vezes encontrava. Como eu já estava usando um poder não poderia usar nenhum outro, mas os apetrechos da minha roupa permitia que eu resolvesse crimes menores, e acidentes de pequeno porte. Acho que prendi(quem prendeu foi a polícia, eu só bati neles, e apanhei um pouco também) uns 5 delinqüentes e salvei umas 3 pessoas. Duas semanas depois a bota não voava mais. E duas semanas depois meu outro eu voltou pra casa. Ele(eu) estava todo machucado, a roupa toda destruída, eu sabia que eu estaria daquele jeito, mas ao me ver fiquei preocupado, mas também sabia que eu tinha conseguido cumprir “a” missão.

Nenhum comentário: