Após o episódio anterior onde estive dando choque nos outros, já havia se passado uns 2 dias e as coisas continuavam ``piorando`` , pois ao meu ver , os choques estavam ficando mais fortes , e com maior frequência, assim eu resolvi fazer um teste em mim, fui no CPD da faculdade atrás de um voltímetro , aquele aparelho que serve para medir a quantidade de volts em aparelhos, pois iria usar em mim mesmo para checar se daria alguma “luz’’ para meus pensamentos confusos. Consegui o aparelho sem muitas dificuldades , logico que teria de devolve-lo no mesmo dia. Pequei o voltímetro, e pus os dedos na ponta de cada fio, o ponteiro foi girando rapidamente, tão rápido que levei um susto e tirei os dedos dos marcadores, fiquei alguns segundos sem ter muita certeza do que fazer, mas não iria me dar por vencido, tentei novamente, só que dessa vez abri as duas mãos e apertei os fios com forca no centro da mão, a seta do aparelho rodou LOUCAMENTE rápido e parou quando começou a fazer um barulho estranho e também havia fumaça saindo do aparelho, então percebi que tinha queimado ele , e o melhor ou pior de tudo (dependendo de quem for) é que eu sabia que aquilo que eu tinha feito COM CERTEZA não era normal, e sabia que de alguma forma teria que controlar isso.
Esperei amanhecer do outro dia, fui para o meio do laranjal, chegando lá escolhi um dos pés-de-laranja como referencia, então comecei a me concentrar para soltar algo de minhas mãos e acerta-lo, no principio estava um pouco receoso, mas então algo começou a acontecer, senti dentro do meu corpo um formigamento e um fluxo de energia em direção das minhas mãos, assim foi ficando mais e mais forte o fluxo, até que de repente saiu uma rajada de eletricidade e acertou em cheio a arvore que eu havia escolhido, no instante que ela foi acertada a arvore rachou toda e ficou pegando fogo, tomei um susto, fiquei todo errado, sem ação durante alguns minutos, não sabia o que fazer e ainda não acreditava direito no que tinha feito, estava em duvidas se corria ou tentava apagar o fogo ou até se ficava feliz por ter descoberto que eu tinha poderes, pois era algo que sempre imaginara ser impossível, e que o mais próximo que havia chegado de ter, era em RPG’S e vídeo games, agora era verdade, eu realmente tinha poderes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário