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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Caminhos

Depois de que o B² e a FAR pegaram alguns peixes, e eu não peguei nenhum, mas onde eu estava com cabeça pra pensar em pescar com a jaqueta? Realmente muito estúpido, enfim, e depois que o JET chegou, que no caso houve pequenas explicações do tipo: O que você está fazendo aqui? Eu? O que VOCÊ está fazendo aqui? Ah, eu tenho poderes! Eu também! Blá blá blá... Então a FAR saiu pra preparar um local para cozinhar ou fritar os peixes. Eu, o JET e o B² ficamos mais um pouco na água e quando estávamos saindo a gente viu algo estranho no céu, parecia uma bola de fogo, mas quando chegou mais perto percebi que tinha alguém no meio daquele fogo todo, era o RE! Nunca tinha visto ele voando, é muito da hora! Chegando perto do solo ele lançou um baita de um “jato de fogo” na direção do solo que retardou a velocidade e ele pousou. Daí houve mais explicações: O que você está fazendo aqui? Eu? O que VOCÊ está fazendo aqui? Ah, eu tenho poderes! Eu também! Blá blá blá... Finalmente todo mundo chegou na ilha. A gente comeu o peixe bem rápido, até porque estava sem tempero e ficou meio ruim, na verdade ficou ruim pra caramba. Depois expliquei que tinha uma fonte super segura que me falou que nessa ilha tinha um objeto que se fosse parar em mãos erradas ia prejudicar o mundo todo. Então fomos pra porta de bronze que o B² tinha achado anteriormente, tinha algo escrito nela, mas nem me dei o trabalho de ler o que era. Fui o primeiro a entrar, já que aparentemente eu sabia mais que os outros sobre esta missão, mas depois da explicação que eu tinha dado pra eles, agora eles sabia o mesmo que eu. Embora a porta fosse de bronze, na parte de dentro era tudo de pedra, um salão grande, só iluminado pela luz de fora que entrava pela porta, o salão era elíptico, as parte mais estreitas ficavam nas laterais, as parte mais largas de um lado estava a porta por onde a gente entrou do outro haviam cinco “portas”, acho que o certo falar seria cinco aberturas na parede, tipo entradas de cavernas. A FAR foi a última a entrar, ele estava lendo o que estava na porta de bronze, eu acho. Quando ela entrou nós estávamos observando o salão, e assim que ela estava totalmente dentro do salão a porta de bronze se fechou! Eu, particularmente levei um CAGAÇO, mas ficou tudo escuro e ninguém pôde observar isso. O B² começou a brilhar e iluminar tudo, e todo mundo tentou abrir a porta, mas sem sucesso, daí eu falei: Acho que é só a gente escolher um caminho, se não de em nada a gente volta e tenta o outro, assim por diante. Todos concordaram, então eu fui pra entrada da extrema direita, e o pessoal estavam logo atrás de mim, assim que eu entrei naquele abertura ouvi um barulho muito alto, levei outro cagaço e tudo ficou escuro. Falei pro óculos: Visão noturna. E comecei a enxergar as coisas. A entrada tinha se fechado, parecia que uma pedra gigante tapou ela. PESSOAL! – eu gritei, mas não ouvi nada de volta.

Mais pessoas na ilha

O sol, o mar e aquela brisa tranquila. Já havia esquecido do real motivo que tinhamos ido àquela ilha. A fome começou a apertar, então abrimos nossas mochilas e comemos o que tínhamos trazido. Sentado à sombra, olhando o mar, comecei a pensar se os outros demorariam muito para chegar. Não que eu estivesse achando ruim tudo aquilo, mas não podíamos ficar ali para sempre.

Foi em meio a esses pensamentos que ouvi um grito. Não era um grito de socorro ou algo do tipo, mas um chamado. Alguém estava gritando o meu nome e o do HG. Olhei para ele um pouco assustado e confuso e ele só respondeu: - É ela!

Fiquei surpreso ao vê-la ali. Não imaginava que ela viria. Estava esperando por outros. Conversamos um pouco e descobri que o HG haia lhe esplicado sobre a "missão". Ela estava fascinada com a ilha, tinha que adimitir, a ilha era realmente perfeita, parecia que havia sido meticulosamente construida, mal sabíamos nós...

Enfim, repartimos o alimentos com ela e ficamos ali conversando. E em pouco tempo decidimos nadar no mar. A água era cristalina e, mesmo com mais da metade do corpo dentro d'agua, podiamos ver claramente nosso pés. Vimos alguns peixes nadando proximo a nós e tivemos uma ideia. Começamos a tentar pegá-los com nossos poderes. O HG usava sua jaqueta, atirando-a sobre os peixes, conseguiu pegar um ou dois mas não dava muito certo. Já a FAR olhava bem para um e se teletrasportava para pegá-los. Eu fazia como as aves fazem. Ficava voando sobre as águas e observando bem de perto o animal, assim tentava pegá-lo, mas muitas vezes não era rápido o suficiente.

Estávamos alegremente pescando quando vi longe no céu um pontinho brilhante que se movia em nossa direção. Não parecia muito rápido, mas quando a FAR o viu disse que estava a 400 km por hora. Ele veio "caindo" em nossa direção. E em um pouso perfeito, caiu ajoelhado sobre um joelho, com os punhos cerrados tocando a areia que, à propósito foi levantada e sacutida. Ele vestia um sobretudo preto e óculos escuros. Lembrando um pouco o Neo de Matrix. Mas a cara dele não negava. Era o JET.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Imprevisto

Que viajem entediante, mas espera um instante, avistei alguma coisa, bem longe, naquele infinito horizonte um ponto escuro que me dava esperança de ter chegado. Varias vezes havia sentido aquela sensação naquela viajem, vocês não sabem como é difícil ler mapas, na minha primeira vez só podia ter sido sorte de principiante pois não tinha me perdido, entretanto agora estava difícil achar o local indicado no mapa. Em uma dessas ilhas no meio do caminho foi pior ainda, porque além de estar na ilha errada, o que já é muito ruim, ainda tive um pequeno contra tempo. Parei nesta ilha, muito bonita, essas ilhas desabitadas são sempre bonitas, comecei a gostar do local e de repente percebi que ao longe na ilha havia uma elevação parecida com um vulcão, não muito grande mas um vulcão. Já que estava no local certo, assim eu pensava, resolvi descansar um pouquinho, aquela viajem tinha me deixado exausto. Entrei ilha a dentro para achar um lugar apropriado para me deitar e dormir um pouco quando de repente avistei uma árvore com frutos maravilhosos, com a fome que eu estava qualquer fruta para mim pareceria muito boa. Comi um monte até não aguentar mais. Deitei e dormi um pouco, quando acordei já estava na manhã seguinte todo dolorido pelo má forma que dormi e resolvi ir em direção ao vulcão, já estava bem atrasado, não era para ter dormido tanto, mas já que dormi fazer o que. Quando cheguei percebi que aquela elevação nada mais era que uma elevação, não tinha nenhum vulcão ali, fiquei decepcionado com aquilo e no mesmo momento a minha barriga começou a fazer uns barulhos estranhos. Momentos depois era uma coisa de loco, eu saindo correndo procurando algum lugar apropriado para poder satisfazer as minhas necessidades, aquela sem dúvida era a pior dor de barriga que eu já tive em toda a minha vida, só podia ter sido aquela fruta que eu comi. Nossa que desespero, corri daqui corre dali e de repente avistei um lugar, parecia que estava brilhando, sabe em desenho que abre uma abertura nas nuvens e um raio de sol incide sobre algum lugar? então aquilo estava acontecendo. Corri o mais rápido que eu podia pois já estava na beradinha pronto para sair, no ponto de bala. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!! que alívio!

Sem sombra de dúvida, a melhor sensação que uma pessoa pode experimentar é a sensação. Nossa como foi bom, mas de repente lembrei que tinha algo importante para fazer, que não podia esperar e então uma das piores coisas a se fazer cortar a aquela sensação. Meu que droga, como dizem “alegria de pobre dura pouco”.

Terminei e fui embora daquela ilha, pois como tinha constatado aquela não era a certa.

Mas agora novamente tinha encontrado uma ilha que tinha uma elevação, mas agora com certeza era um vulcão, estava saindo muita fumaça no alto daquele morro. De duas uma ou era mesmo um vulcão ou estava pegando fogo na floresta bem no pico. Minhas duvidas sobre a ilha, se era a certa ou não, foi logo sanada quando avistei meus amigos lá, o Jet, o Hg e o B², mas o que B² estaria fazendo ali? não estava importando muito, apenas o fato de ter encontrado a ilha certa para mim já estava bom.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dilemas e Poderes

As coisas não estavam dando muito certo, a ficha não caia que de fato eu poderia usar “aquilo” em favor próprio. Ao mesmo tempo em que era tudo que eu sempre havia sonhado, eu continuava ali estática, não me aprimorava naquilo que “GRÁTIS” recebi. Só via as coisas desmoronando ao meu redor, mas tinha medo de usufruir daqueles poderes desconhecidos... E se as pessoas descobrissem?


O B² sempre conversava bastante comigo, eu confiava nele. Sabia que por mais idiota que parecesse, ele acreditaria em mim. Eu precisava de alguém pra compartilhar isso, mas a partir do momento que eu o fizesse, temia que se tornasse uma decisão sem volta. Mas em uma de nossas conversas o B² me avisou que me contaria o maior segredo dele, se eu estava preparada pra guardá-lo, na hora eu pensei: “se ele soubesse do meu segredo, nem se preocuparia com o segredo dele” ...eu só balancei a cabeça afirmativamente, ele me olhou nos olhos e disse:”Eu tenho superpoderes”, eu nem consegui deixar uma pausa de silêncio para que houvesse suspense. Já estava ali engasgado e só ecoei com um “Eu também”. Aquela foi a conversa mais séria, tensa e divertida da minha vida.


Comecei a treinar, e o B² me ajudava bastante! Minhas notas na faculdade melhoravam repentinamente, minha mente absorvia tudo, tudo mesmo. Tudo que eu observava já conseguia encontrar essência, minhas minhas idéias eram GIGANTEs, a sensação de ter um super cérebro até me tornou arrogante. E além disso, eu conseguia me teletransportar cada vez mais longe.

Infelizmente o B² foi embora, eu prometi que não “enferrujaria”... mas sem ele ali, eu me sentia sozinha, sentia vergonha e medo. Mas eu não conseguia parar de usá-los, só estagnei, não procurava ir além do que já havia treinado. Até que um dia eu não me agüentei e aproveitei o aniversário da irmã do B² pra ir lá,e tirar algumas dúvidas. Minha maior dúvida era se deveria contar sobre essas coisas pro meu namorado, ele disse que não havia problema que a namorada dele também sabia de tudo, mas que eu deveria avaliar qual seria a reação dele. É uma luta diária acordar e saber que posso me telettransportar e em segundos matar aquela saudade que me consome, mas ainda n sei como meu namorado reagiria. Naquela conversa o B² me disse que eu poderia confiar no HG para me ajudar.


Fui falar com o HG e qual foi a minha surpresa quando descobrir que ele também tinha poderes, mas no momento não poderia mostrá-los pra mim. Ele disse que tinha uma série de poderes, entre eles o de duplicar, mas que só podia usá-los um de cada vez e como já estava duplicado não poderia me mostrar os outros poderes. Perguntei se ele estava duplicando, onde estava o outro dele. Ele respondeu que estava em uma "missão" junto com o B² e outras colegas que também tinham poderes. Fiquei animada e com vontade de participar
da aventura também, mas triste porque eles já haviam partido. "


O HG me disse que ele tinha as coordenadas do local e que eu poderia
me teletransportar para lá. Eu nunca tinha feita isso para um lugar
desconhecido e fiquei meio receosa de fazer isso. Afinal, eu tinha uma vida ali, e o fato correr o risco de perder aquilo me assustava bastante. Mas o HG me animou e resolvi tentar, afinal ele havia me dado um mapa e um Iphone com GPS para no caso de eu me perder, poder voltar para casa. Enfim,quando se trata de aventuras costumo agir por impulso, quando eu vi fui parar numa praia..
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Só na maresia...

( continuação de "Finalmente na ilha")
O B² me chamou para entrar no mar, já que a gente tinha que esperar os outros chegarem mesmo, nadar ia ajudar a passar e tempo e tornar as coisas menos entediantes. Tirei a roupa, fiquei só de cueca e corri pro mar, tentei dar um mortal por cima da primeira onda que estava vindo, mas só dei meio mortal, caí de costas na água e afundei um pouco, minha cabeça ficou fora dela enquanto eu fechava os olhos e fazia uma careta de dor, ouvi uma risada vinda do B², mas foi por pouco tempo, porque logo em seguida veio outra onda que me afundou, me arrastou e me girou até a beira da praia. Levantei o mais rápido possível, ainda de olhos fechados, mas não por causa da dor da “costada” do meio mortal, mas simplesmente porque não abro os olhos dentro de água salgada, isso provavelmente porque quando era criança devo ter tentado uma vez e achei que ardeu o suficiente para não tentar abrir os olhos dentro do mar nunca mais. Como saí meio que cambaleando a risada do B² voltou bem mais alta. Tentei retirar o excesso de água que escorria pelo meu rosto para finalmente abrir os olhos. Olhei para o B² fiz uma cara de raiva e falei uns palavrões, mas nada sério, sabia que a situação devia ter sido realmente engraçado e logo em seguida comecei a rir junto com ele. Depois cheguei perto da água e dei um chute no mar como minha forma de me vingar pelo embaraço e pelo o monte de areia que agora existia dentro da minha cueca. No momento em que chutei a água acabei chutando um pouco de arei também e desenterrei uma parte de uma concha, que parecia ser bem bonita. Desenterrei o resto dela e era uma das conchas mais “da hora” que já tinha visto na vida! Era um pouquinho menor que meu punho e era de várias cores, mas não eram misturadas, era estilo um arco-íris. Coloquei-a junto com minha roupa e fui de volta pro mar, mas sem tentar dar mortais e sempre olhando pra cima esperando os amigos chegarem.