( continuação de "Finalmente na ilha")
O B² me chamou para entrar no mar, já que a gente tinha que esperar os outros chegarem mesmo, nadar ia ajudar a passar e tempo e tornar as coisas menos entediantes. Tirei a roupa, fiquei só de cueca e corri pro mar, tentei dar um mortal por cima da primeira onda que estava vindo, mas só dei meio mortal, caí de costas na água e afundei um pouco, minha cabeça ficou fora dela enquanto eu fechava os olhos e fazia uma careta de dor, ouvi uma risada vinda do B², mas foi por pouco tempo, porque logo em seguida veio outra onda que me afundou, me arrastou e me girou até a beira da praia. Levantei o mais rápido possível, ainda de olhos fechados, mas não por causa da dor da “costada” do meio mortal, mas simplesmente porque não abro os olhos dentro de água salgada, isso provavelmente porque quando era criança devo ter tentado uma vez e achei que ardeu o suficiente para não tentar abrir os olhos dentro do mar nunca mais. Como saí meio que cambaleando a risada do B² voltou bem mais alta. Tentei retirar o excesso de água que escorria pelo meu rosto para finalmente abrir os olhos. Olhei para o B² fiz uma cara de raiva e falei uns palavrões, mas nada sério, sabia que a situação devia ter sido realmente engraçado e logo em seguida comecei a rir junto com ele. Depois cheguei perto da água e dei um chute no mar como minha forma de me vingar pelo embaraço e pelo o monte de areia que agora existia dentro da minha cueca. No momento em que chutei a água acabei chutando um pouco de arei também e desenterrei uma parte de uma concha, que parecia ser bem bonita. Desenterrei o resto dela e era uma das conchas mais “da hora” que já tinha visto na vida! Era um pouquinho menor que meu punho e era de várias cores, mas não eram misturadas, era estilo um arco-íris. Coloquei-a junto com minha roupa e fui de volta pro mar, mas sem tentar dar mortais e sempre olhando pra cima esperando os amigos chegarem.
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