quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Introdução 5
Ventava muito, relâmpagos, raios, o céu todo se escureceu, a pior tempestade de todos os tempos havía chegado, mas a minha história não começa aí, ela começa em um dia simples, tranquilo, a primeira vez que senti minha mente expandindo-se e conectando-se a coisas aleatórias, muitas coisas, mais do que podia controlar, mas a sensação foi ótima. Ocorreu em um lugar cheio de gente, ninguém sabia o que tinha acontecido, já eu, tinha uma pequena idéia do que poderia ter acontecido, como uma pessoa poderia tropeçar daquele jeito no meio do refeitório? aquele garoto realmente caiu de cara no chão sem poder se proteger, já que seus braços estavam imóveis, parecia que estavam presos por uma força maior, seriam anjos? impossível...mas o que realmente significa impossível? "muito dificil, impraticável" essa é a definição que se encontra no dicionário, vocês podem perceber que "impossível", não é necessariamente algo que não pode ocorrer, e sim algo muito dificil de acontecer. Eu já sabia dessa definição, já sabia que as possibilidades de algo extraordinário acontecer em um lugar assim eram quase remotas, e mais, eu já sabia que minha vontade de fazer acontecer algo apenas com a minha mente era 'impossível'. Pensando como todos pensam, agindo como todos agem, vivendo como todos costumam viver, assim era minha pessoa até esse almoço cheio de risadas e machucados, após o rápido som de pratos e copos esparramando-se no chão pude perceber, minha vontade, minha gana, tinha estranhamente se tornado realidade, um acontecimento duvidoso, eu não podia dizer que eu tinha feito aquilo mas também não podia negar que era minha vontade de fazer acontecer apenas com um pensamento existente em minha mente. Eu gosto dessa história, gosto da ansiedade que ela me desperta, gosto de saber que a possibilidade de eu poder fazer coisas que pessoas normais não podem está cada vez se mais ampliando, e sabem do que eu mais gosto? de sonhar que estou voando, no sonho nada pode me deter, não existem limites, quando vôo em meus sonhos me sinto livre, não existe nada além do silêncio à minha volta, nada mais do que uma combinação de branco e azul, mas existe uma coisa que eu gosto ainda mais e esta é acordar e estar flutuando de verdade, essa foi a segunda vez que eu senti acontecer, mas não estava apenas pairando no ar, estava deitado no colchão e este sim estava flutuando e me sustentando, foi nesse dia que tive certeza de que eu havia ultrapassado o 'impossível', o que sempre quiz fazer, o que sempre tive vontade, se tornou realidade, por pura insistência? creio que não, eu acho que sempre houve algo la no fundo de minha mente, eu apenas estou aprendendo a controlar essa 'vontade'.
Introdução 4
Como não sou muito bom de datas, vou chutar que era 24 de agosto do ano de 2008, aproximadamente as 23:40 horas quando tudo aconteceu...estava voltando para o prédio, após um domingo cansativo porém produtivo, cançativo pelos esportes, produtivos pelas meninas (se é que vc me entende...),quando ao me aproximar da praça das bandeiras, próximo a biblioteca, o céu se incendiou como um grande papel ao ser queimado, começando por pequenos pontos queem momentos se tornaram grandes feixes luminosos...Parei atônito, sem saber se corria para me proteger em algum lugar "seguro" ou ficava admirando aquela maravilha sobrenatural. optei pela segunda opção.foi então que algo surpreendente aconteceu, me sentir por instantes como se meus pés não mais tocassemo chão, e senti meus olhos lacrimejarem diante de tanto fulgor.Foi então que pude perceber que um feixe me envolvera para logo em seguida me deixar cair...foi então que tudo se tornou em escuridão...Acordei no dia seguinte, sem saber como chegara ao quarto. todo meu corpo doía, e me cabeça girava como se estivesse a me entorpecer por vários dias. Algo não estava normal.Por momentos sentia como se meu coração parasse e pela primeira vez na vida, tive uma queda de pressão...O QUE HAVIA MUDADO??? era a pergunta que ecoava em minha mente...e ainda ecoa...ecoa...ecoa...ecoa...
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Introdução 3
Bom, era um domingo pela noite como todas as outras, me sentia bem, estava só, não tinha muita coisa pra fazer, já tinha passado do horário de "recolher", mas eu não estava nem aí, fui me afastando do residencial, estava perto da bandeira, tinham algumas pessoas voltando do "dogão" eu acho, mas também não importa, o que importa é que o céu meio que se ilumina e parecendo uma chuva de meteoros, só que sem os meteoros, só a luz... e quando olhei pra cima um desses "meteoros" estava vindo na minha direção, tentei me proteger mas a luz me atingiu, bem, daí eu apaguei, depois só me lembro de alguns flashes de memória, não sei como cheguei no quarto, só acordei no outro dia com uma dor de cabeça DO CÃO, acordei meio tarde pro trabalho, cheguei lá como se nada tivesse acontecido, tento lembrar o que aconteceu, se aquilo foi só um sonho, e a dor de cabeça não passa, no trabalho aconteceu as mesmas coisas de sempre, os alunos não prestam atenção, o professor não se esforça e eu fico indiferente, afinal, quem é que gosta de física? Esta bem eu gosto. Depois do trabalho fui almoçar, lá encontro uns amigos... aí fui ver se eu realmente enlouqueci ou se mais alguém viu aquela luz...
Introdução 2
Raramente eu saio de onde todos estão e procuro um lugar vazio o sulficiente para pensar e cheio o bastante para me concentrar o olhar no horizonte. Foi este o caso do dia 24 de agosto, eu preferia que fosse qualquer outro dia da semana menos domingo, onde sempre tem alguém passando e me distraindo. Finalmente por um momento no campo onde os quero-queros são mais ferozes entre o “vip” e o “tora”, ali eu pude sossegar. Lembro de ter captado cada detalhe da noite, infelizmente eles logo se perderam ne-la mesma. Apenas um, o responsável do esquecimento de todos os outros ainda vive em minha memória. Nominá-lo de chuva de estrelas não seria o suficiente. Olhava para os pés quando raios de luz como o de um relâmpago exterminou minha sombra. Ao olhar para o céu a luz atingira meu peito com ímpeto e violência em chamas que ardiam em todo meu corpo num calor branco. A luz que excluiu as minhas sombras foi a mesma luz que trouxe escuridão e incertezas....
Introdução 1
Não lembro muito bem o que aconteceu naquele dia. Sei que era domingo, 24 de agosto. Também sei que fazia muito frio, frio mesmo, daqueles de usar mais de um casaco e se ventava, piorava.
Caminhava com uma amiga. Faziam quase três anos que não conversávamos direito. E agora as coisas estavam indo bem, estávamos ficando muito amigos.
Fui deixá-la no dormitório, já era um pouco tarde quase todo mundo já tinha entrado, mas a conversa tava tão boa que as horas passaram bem rápido. Nos despedimos e ela entrou no prédio.
Voltava devagar, pensando. Esse semestre seria diferente, muita coisa tinha mudado do semestre anterior e vi que esse seria muito bom. Enquanto viajava em meus pensamentos olhei para os céus e vi algo extraordinário. Luzes caindo, como “estrelas”, só que eram meio esverdeadas. Não caiam por todo o céu, mas sobre mim. Era uma imagem linda, uma visão que nunca mais vou me esquecer.
Perdido em tanta beleza demorei a me dar conta de que uma luz em particular vinha em minha direção e aumentava cada vez mais. Cobri meu rosto para me proteger, pois não dava mais tempo de correr.....Só me lembro de abrir os olhos meio tonto e ir cambaleando para o quarto. Deitei e dormi.
Caminhava com uma amiga. Faziam quase três anos que não conversávamos direito. E agora as coisas estavam indo bem, estávamos ficando muito amigos.
Fui deixá-la no dormitório, já era um pouco tarde quase todo mundo já tinha entrado, mas a conversa tava tão boa que as horas passaram bem rápido. Nos despedimos e ela entrou no prédio.
Voltava devagar, pensando. Esse semestre seria diferente, muita coisa tinha mudado do semestre anterior e vi que esse seria muito bom. Enquanto viajava em meus pensamentos olhei para os céus e vi algo extraordinário. Luzes caindo, como “estrelas”, só que eram meio esverdeadas. Não caiam por todo o céu, mas sobre mim. Era uma imagem linda, uma visão que nunca mais vou me esquecer.
Perdido em tanta beleza demorei a me dar conta de que uma luz em particular vinha em minha direção e aumentava cada vez mais. Cobri meu rosto para me proteger, pois não dava mais tempo de correr.....Só me lembro de abrir os olhos meio tonto e ir cambaleando para o quarto. Deitei e dormi.
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