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terça-feira, 13 de março de 2012

Como ficar Invisível

(continuação de Cade, cade, cade o HG!)

Beleza, ficou tudo escuro................................... Mas eu posso brilhar, e com isso comecei a andar naquele túnel. Não é simplesmente brilhar, posso ver muito bem no escuro também. E graças a isso pude ver alguns pequenos fios que atravessavam o túnel e pude evitá-los. Com certeza eram armadilhas.

Foi quando avistei alguns "seres" vindo na minha direção. Não sei como explicar como eles eram. Humanóides, mas o corpo todo negro, preto mesmo, com minúsculas luzes que percorriam o corpo todo . Bem, isso foi o que deu pra perceber, afinal toda vez que olhava pra eles, eles desapareciam. Meio que a luz em meus olhos os fazia desaparecer, bem estranho. E se eu iluminava todo o lugar era pior pois não os via se aproximar.

Eles começaram a me atacar. Batiam com muita força e nessas horas não adianta nada ter regeneração, porque a dor ainda está lá. Tentei lutar contra eles, mas além de quase não conseguir acerta-los eu não era muito bom em lutas.

Percebi que eram três. Mas quanto mais tentava vê-los, mais eles sumiam. Era como se fossem sensíveis a luz de tal forma que quando eu os olhava (com luz nos olhos) eles sumiam, simplesmente assim. Também não dava pra olhar sem iluminar o lugar, pois era completa escuridão. Logo percebi que aquelas luzinhas piscantes no corpo deles só apareciam quando algum raio de luz os atingia, o que tornava tudo mais difícil.

Depois de apanhar por alguns minutos, cai, e eles começaram a me chutar. Apesar da dor, tentei me concentrar e pensar em modos de me livrar deles. Entendi que a única maneira era se deixasse tudo escuro. E foi o que fiz.

Agora não havia luz nenhuma no lugar, nada. Somente eles podiam me ver agora. E isso não era nada bom pra mim. Comecei a pensar como fazê-los não me verem ali. Se eu podia controlar a luz também podia fazê-la atravessar o meu corpo. Mas como fazer isso se ali não havia luz?
Então pensei: se eles reagem a minha luz, logo eles tem receptores de luz em seu próprio corpo. então se eu fizer a "luz" atravessar meu corpo, mesmo não tento luz alguma ali eles não ririam "receptar" nada.

Foi o que fiz. Não sabia bem ao certo como fazer isso, mas simplesmente deixei a luz me atravessar, como se me esvaziasse e deixasse o vento passar por dentro de mim. Deu certo. Continuei levando aqueles chutes, mas eles ja não me preocupavam pois havia controlado a dor. Rolei para o lado e percebi que ninguém mais me encontrava. Mas agora eu precisava encontrá-los.

Comecei a fazer pequenos ruidos para atraí-los mas não deu certo. Percebi que eles se atraiam pela luz somente e reagiam a mesma. Ou seja, quando havia luz eles viam tudo que era afetado por ela, mas ao mesmo tempo tudo o que era afetado pela luz não conseguia "vê-los".
Tirei toda a minha roupa e comecei a voar. Segurei-a estendida em pé, e fiquei segurando-a em cima. Como aquela roupa respondia aos meus controles luminosos fiz ela brilha bem de leve somente para ser encontrada e para não me iluminar. Deu certo. Vi os três seres picando e se aproximando da roupa. Assim consegui chutar a cabeça do primeiro, e "apaguei" a roupa. Fui repetindo esse plano até conseguir derrubar todos os três definitivamente.

Após isso ouvi um "parabéns B²" e uma porta de pedra se abriu foi quando vi....

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Uma droga de teste para Overdose

(continuação de: Luz no fim do túnel)

Olhei para todos os lados. Não vi ninguém lá. Então de onde vinha a voz? E ela continuou. “Seu teste é o seguinte: Olhe para e pedra no centro desta sala.” Quando eu olhei e ela começou a se elevar, sendo empurrada por um cilindro que parecia ser de pedra também. Levantou até a altura do meu peito praticamente. E a voz continuou: “Dentro desta pedra está a chave que abre a porta, você só tem que quebrá-la. Mas você tem um tempo para isso. A pedra fará peso no cilindro no qual ela está apoiada e irá baixando o cilindro até voltar a posição que estava antes. Quando isso acontecer a chave que está dentro da pedra será destruída e você não conseguirá sair daqui. Outra coisa, caso você falhe, você e seus amigos não conseguirão que estão procurando. O tempo está passando, Overdose.” Não fiquei muito tempo pensado de quem era voz, nem como a pessoa sabia o que eu estava fazendo lá, nem como sabia meu “codinome”, porque percebi que a pedra estava baixando. Mas a situação era fácil, tudo que eu tinha que fazer era quebrar a pedra. A pedra era um pouco maior que uma melancia (se bem que acho que as melancias não possuem tamanhos padronizados), era lisa e circular e parecia ser bem pesada. Então eu só teria que ativar o poder de força, mas eu olhei pra minha roupa, minha querida roupa do futuro, cheia de pequenos rasgos, e eu também! Se eu desfizesse a duplicação, escolhendo ficar com esta cópia, ia perder a roupa e ainda ia ficar um tempo me recuperando dos machucados, que não sabia direito qual era e extensão deles ainda. Mas era por uma causa maior. Daí eu fui verificar (mentalmente) o que o outro eu estava fazendo. Daí que ferrou tudo de vez, meu outro eu estava “lutando” (se é que posso chamar aquilo de luta) contra uns três caras, à noite (ou isso era por causa do fuso horário, ou eu fiquei muito tempo parado depois da explosão), protegendo alguma mulher, e vi que aquilo ia demorar um pouco, já que não podia usar os outros poderes lá também. Então eu tinha as seguintes escolhas: ou eu escolhia salvar uma pessoa hoje, ou eu escolhia salvar muitos “amanhã”. Era só escolher. E a pedra estava baixando, com a velocidade dela acho que eu tinha mais uns dois minutos pra escolher. Mas eu não queria deixar aquela mulher sozinha com aqueles caras, nem queria prejudicar meus amigos e o resto do mundo todo! Cheguei perto da pedra e falei: Eu escolho salvar todo mundo!!! E dei um murro com toda a força que restava em mim! E pra minha surpresa, minha mão doeu mais do que eu imaginava que ia doer e não aconteceu nada com a pedra. Pra não dizer que não aconteceu nada mesmo, ela ficou manchada de sangue. Caí de joelhos pressionando a mão que eu tinha esmurrado a pedra na minha barriga, curvando meu corpo na direção do chão. DOR! DOR! DOR! Mas que droga eu realmente estava fazendo ali? Eu não sou nenhum herói, não sei nem o que escolher numa situação dessas. Mas na minha omissão eu já estava fazendo uma escolha. Eu não quebrei a pedra, ela voltou à posição inicial, e eu salvei a moça com o meu outro eu. Pronto. Missão na ilha FAIL. Daí a voz voltou dizendo: “Nem sempre dá pra salvar todo mundo. Nem sempre as coisas que dão resultados imediatos são melhores que as que demoram a dar resultados. Nem sempre o emocional é melhor que o racional. Nem sempre. Mas hoje deu tudo certo. Com certeza salvar uma pessoa é melhor que quebrar uma pedra. Mas na próxima vez que tiver que fazer uma escolha, não se desespere, tente salvar a todos, se não der, faça uma escolha que salve alguém.” E assim, a porta se abriu

.

Academia?

Eu não estava feliz em entrar naquela passagem, ainda mais porque tinha presenciado o que tinha acontecido com o meu amigo. Entrar por aquela passagem não foi fácil mas finalmente tomei coragem e entrei, imediatamente a entrada foi atrás de mim foi lacrada com algo impenetrável, intransponível. Só saber que não poderia voltar se algo de ruim acontecesse já me deixava apreensivo, mas aquele escuro acabava comigo, o que será que tem naquele lugar? Não havia como saber, apenas sentir de vez em quando pancadas na cabeça causadas pelas rochas que me obrigavam a andar engatinhando, parecia que eu era cego. Uma gruta sem nenhuma fonte de luz pode ser muito assustador, o mínimo de barulho pode te assustar, você consegue ouvir a própria, coisa de louco mesmo. - UUUUUUUUUUUUUUiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!! sai daqui bicho! - foi o grito que eu dei ao sentir algo passar pelo meu pé. Ainda bem que ninguém estava por ali perto, com certeza iria ser bem humilhante para minha pessoa. Resolvi acender uma chama em meu dedo para poder me dar alguma direção, não aguentava mais aquela situação em que estava. Pequenas delas não deveriam fazer muita diferença em relação a quantidade de oxigênio. Fui andando com cautela, entretanto não adiantou de nada, tropecei em uma pedra saliente no chão me machuquei e pior ainda caí em um buraco o que me tirou todo o equilíbrio e caí bem feio no chão, tipo sabe tombo com as mãos no bolso? tipo isso. Foi bem feio porque tentei me apoiar nas laterais e não consegui e literalmente caí de cara, nesse momento foi quando perdi a paciência e meu corpo se cobriu em chamas iluminando todo o ambiente. Como meu olho não estava acostumado com tanta claridade quase fiquei cego, mas aos poucos pude ver que tinha chegado em um grande salão. Lá dentro havia vários aparelhos de academia, porque alguém teria uma academia dentro de uma caverna? quem será que visitaria uma instalação como aquela, a entrada pelo menos era muito mal iluminada.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Luz no fim do túnel

A visão noturna era bem legal, ver as coisas meio verdes, que nem aparece nos filmes. Esse era o único lado positivo que consegui achar da situação. O resto era tenso! Voltar não dava por causa da pedra, então o único jeito era ir em frente. Era tipo um túnel, não era muito estreito, eu conseguia abrir os dois braços e ainda faltava um pouco para pode encostar nas paredes, e o “teto” no começo não era alto, mas a medida que eu ia andando ia ficando mais alto. Depois de uns 5 minutos andando eu pisei em um lugar que parecia ser mais fofo, e de algum lugar de cima veio um barulhinho, tipo um “cleck”. Fiquei parado tentando ver de onde veio o som, e eu vi de onde veio o som! Uma tora de madeira amarrada em uma corda estava caindo na minha direção, fazendo o movimento de um pendulo, nem consegui desviar, bateu em cheio na minha barriga e fui lançado para trás, uns cinco metros. Fiquei uns cinco minutos agonizando de dor, mais uns cinco tentando levantar. A dor era enorme, mas consegui levantar e continuei andando, andei encostado na parede na parte que a madeira presa na corda ainda se movimentava no seu movimento de pendulo. Fui andando mais devagar e mais pra frente senti pisar em outro lugar fofo, daí já me joguei na direção de uma parede, mas não houve “cleck” desta vez, agora foi um “uosh” e veio perto de mim, logo em seguida ouvi um barulho parecido com metal batendo na parede e senti uma pontada na coxa, quando olhei tinha tipo umas agulhas no chão com a ponta torta da pancada na parede, mas eram umas baitas de umas agulhas, com dez centímetros de comprimento e mais grossas que o normal, e pra melhorar tinha uma dessas enfiada na minha coxa!!!! Peguei uma das agulhas do chão, quando peguei, vi que estava saindo um líquido da ponta torta quebrada, dei uma balançadinha pra ver se realmente tinha alguma coisa dentro e comecei a ouvir um chiado de dentro da agulha, com medo a joguei pra mais longe que eu podia, e qual foi minha surpresa quando AQUELE BAGULHO EXPLODIU! E tinha um na minha coxa! Mas era fácil, era só tirar sem chacoalhar muito. Foi o que eu pensei. Mas só de encostar na agulha já doía a alma! Mas a coragem veio e eu peguei a agulha e puxei de vez! DOR! DOR! DOR! Mas depois que puxei senti até um alivio, que esqueci de jogar a agulha imediatamente. Quando me toquei que deveria jogar já era tarde, na verdade eu consegui jogar antes de explodir, mas ela explodiu muito perto, consegui proteger a cara com uma mão, mas a explosão e os estilhaços me jogaram mais uns 5 metros pra frente desta vez. A dor era enorme, não sei quanto tempo eu fiquei no chão. Confesso que uma lágrima caiu. Tipo, que droga eu tava fazendo ali? E a dor. Mas depois de um tempo indeterminado eu levantei e me olhei. A roupa tinha pequenos rasgos de onde saia sangue e uma parte da roupa estava chamuscada. Continuei andando, mais devagar ainda, mas finalmente uma luz no final do túnel começou a aparecer, e eu desativei a visão noturna. O final do túnel dava em uma sala circular bem grande, repleto de tochas na parede, uma espécie de porta do outro lado da onde eu havia entrado, mas estava trancada e uma pedra no meio desta sala. Foi então que eu ouvi. “Muito bem Overdose, você vai ser testado agora.”

Cade, cade, cade o HG!

NAAAAAAAAOOOOOOO!!!!!! o HG foi trancafiado em uma daquelas aberturas. No mesmo instante em que ele entrou a porta fechou com um alto estrondo. Todos ficamos sem reaçao no momento, o que iriamos fazer? ele havia sido separado do grupo forçadamente pela "Caverna". O que iriamos fazer agora? Começamos a usar nossos poderes para poder abrir a porta. Eu estufei o peito e fui em direçao a porta pensando em congela-la e depois com um socao quebraria aquela pedra ou entao esquentaria aquela pedra tanto mas tanto que ela derreteria. Foi entao o que eu fiz, me posicionei em frente a porta e comecei a congelar a porta. No inicio estava tudo bem, em sua superficie foi criando uma camada expeça de gelo e quando achei que ja estava de bom tamanho fiz, em volta, a minha mao pegar fogo para poder intensificar o soco, foi quando senti uma mao em meu ombro. Virei e vi FAR com uma cara assustada e me disse: - Apague esse fogo, voce quer nos matar asfixiado? O fogo consome oxigenio e como estamos dentro de uma caverna e perigoso acender uma tocha aqui, enquanto nao sabemos muita coisa sobre esse ambiente melhor nos prevenirmos. Dei total apoio aquela afirmaçao mas nao poderia dar um soco forte o suficiente para quebrar a pedra pedi entao para o JET quebra-la para mim. Ele soltou um super raio contra a porta e ouvimos o barulho de algo quebrando mas quando a poeira abaixou vimos que a porta estava intacta e apenas o gelo havia quebrado. Cheguei perto outra vez e em vez de fazer fogo resolvi apenas esquentar a pedra assim sem queimar oxigenio. Assim foi, comecei a esquentar a pedra mas os que estavam no "saguão" da caverna começaram a reclamar de calor intenso, eu poderia aguentar mas eles nao. Parei imediatamente, resfriei rapidamente a pedra e o ambiente, pelo visto meu poder nao funcionava contra aquela "pedra". Assim foi com todos nos, nenhum de nossos poderes serviu para quebrar a pedra, menos a FAR que nao queria usar seu teletransporte dentro da caverna pois nao tinha como saber onde ela cairia. Depois de tanto relutar e insistirmos ela decidiu usar essa habilidade. Quando ela desapareceu mais uma porta de pedra se fechou. Resolvemos esperar um pouco para ver se a FAR voltava, mas foi passando o tempo e ela nao voltava. Começamos a ficar preocupados. Levantei, porque estavamos sentados esperando, e comecei a entrar em uma daquelas portas quando o JET se levantou e apareceu na minha frente, na velocidade de um raio. Tomei um susto.
- Nao podemos ficar aqui esperando, pelo que parece ninguem vai voltar, temos que continuar a nossa missao.
- Sem antes sabermos o que esta acontecendo nao vai dar, ficamos aqui e esperamos. - disse o B²
- Eu voto que saiamos em busca deles entrando cada um em um buraco. - disse o JET
- Bora logo, estou doido com uma aventura, agora mais ainda porque temos que salvar nossos amigos, vamos logo. - eu afirmei
Entao cada um se postou em frente a uma porta e ao mesmo tempo entramos pelas portas e quando passamos por elas todas se fecharam atras de nos. Ja esperava por isso mas da mesma de antes me assustei. Que vergonha, estava parecendo um bicha me assustando toda hora.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Caminhos

Depois de que o B² e a FAR pegaram alguns peixes, e eu não peguei nenhum, mas onde eu estava com cabeça pra pensar em pescar com a jaqueta? Realmente muito estúpido, enfim, e depois que o JET chegou, que no caso houve pequenas explicações do tipo: O que você está fazendo aqui? Eu? O que VOCÊ está fazendo aqui? Ah, eu tenho poderes! Eu também! Blá blá blá... Então a FAR saiu pra preparar um local para cozinhar ou fritar os peixes. Eu, o JET e o B² ficamos mais um pouco na água e quando estávamos saindo a gente viu algo estranho no céu, parecia uma bola de fogo, mas quando chegou mais perto percebi que tinha alguém no meio daquele fogo todo, era o RE! Nunca tinha visto ele voando, é muito da hora! Chegando perto do solo ele lançou um baita de um “jato de fogo” na direção do solo que retardou a velocidade e ele pousou. Daí houve mais explicações: O que você está fazendo aqui? Eu? O que VOCÊ está fazendo aqui? Ah, eu tenho poderes! Eu também! Blá blá blá... Finalmente todo mundo chegou na ilha. A gente comeu o peixe bem rápido, até porque estava sem tempero e ficou meio ruim, na verdade ficou ruim pra caramba. Depois expliquei que tinha uma fonte super segura que me falou que nessa ilha tinha um objeto que se fosse parar em mãos erradas ia prejudicar o mundo todo. Então fomos pra porta de bronze que o B² tinha achado anteriormente, tinha algo escrito nela, mas nem me dei o trabalho de ler o que era. Fui o primeiro a entrar, já que aparentemente eu sabia mais que os outros sobre esta missão, mas depois da explicação que eu tinha dado pra eles, agora eles sabia o mesmo que eu. Embora a porta fosse de bronze, na parte de dentro era tudo de pedra, um salão grande, só iluminado pela luz de fora que entrava pela porta, o salão era elíptico, as parte mais estreitas ficavam nas laterais, as parte mais largas de um lado estava a porta por onde a gente entrou do outro haviam cinco “portas”, acho que o certo falar seria cinco aberturas na parede, tipo entradas de cavernas. A FAR foi a última a entrar, ele estava lendo o que estava na porta de bronze, eu acho. Quando ela entrou nós estávamos observando o salão, e assim que ela estava totalmente dentro do salão a porta de bronze se fechou! Eu, particularmente levei um CAGAÇO, mas ficou tudo escuro e ninguém pôde observar isso. O B² começou a brilhar e iluminar tudo, e todo mundo tentou abrir a porta, mas sem sucesso, daí eu falei: Acho que é só a gente escolher um caminho, se não de em nada a gente volta e tenta o outro, assim por diante. Todos concordaram, então eu fui pra entrada da extrema direita, e o pessoal estavam logo atrás de mim, assim que eu entrei naquele abertura ouvi um barulho muito alto, levei outro cagaço e tudo ficou escuro. Falei pro óculos: Visão noturna. E comecei a enxergar as coisas. A entrada tinha se fechado, parecia que uma pedra gigante tapou ela. PESSOAL! – eu gritei, mas não ouvi nada de volta.

Mais pessoas na ilha

O sol, o mar e aquela brisa tranquila. Já havia esquecido do real motivo que tinhamos ido àquela ilha. A fome começou a apertar, então abrimos nossas mochilas e comemos o que tínhamos trazido. Sentado à sombra, olhando o mar, comecei a pensar se os outros demorariam muito para chegar. Não que eu estivesse achando ruim tudo aquilo, mas não podíamos ficar ali para sempre.

Foi em meio a esses pensamentos que ouvi um grito. Não era um grito de socorro ou algo do tipo, mas um chamado. Alguém estava gritando o meu nome e o do HG. Olhei para ele um pouco assustado e confuso e ele só respondeu: - É ela!

Fiquei surpreso ao vê-la ali. Não imaginava que ela viria. Estava esperando por outros. Conversamos um pouco e descobri que o HG haia lhe esplicado sobre a "missão". Ela estava fascinada com a ilha, tinha que adimitir, a ilha era realmente perfeita, parecia que havia sido meticulosamente construida, mal sabíamos nós...

Enfim, repartimos o alimentos com ela e ficamos ali conversando. E em pouco tempo decidimos nadar no mar. A água era cristalina e, mesmo com mais da metade do corpo dentro d'agua, podiamos ver claramente nosso pés. Vimos alguns peixes nadando proximo a nós e tivemos uma ideia. Começamos a tentar pegá-los com nossos poderes. O HG usava sua jaqueta, atirando-a sobre os peixes, conseguiu pegar um ou dois mas não dava muito certo. Já a FAR olhava bem para um e se teletrasportava para pegá-los. Eu fazia como as aves fazem. Ficava voando sobre as águas e observando bem de perto o animal, assim tentava pegá-lo, mas muitas vezes não era rápido o suficiente.

Estávamos alegremente pescando quando vi longe no céu um pontinho brilhante que se movia em nossa direção. Não parecia muito rápido, mas quando a FAR o viu disse que estava a 400 km por hora. Ele veio "caindo" em nossa direção. E em um pouso perfeito, caiu ajoelhado sobre um joelho, com os punhos cerrados tocando a areia que, à propósito foi levantada e sacutida. Ele vestia um sobretudo preto e óculos escuros. Lembrando um pouco o Neo de Matrix. Mas a cara dele não negava. Era o JET.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Imprevisto

Que viajem entediante, mas espera um instante, avistei alguma coisa, bem longe, naquele infinito horizonte um ponto escuro que me dava esperança de ter chegado. Varias vezes havia sentido aquela sensação naquela viajem, vocês não sabem como é difícil ler mapas, na minha primeira vez só podia ter sido sorte de principiante pois não tinha me perdido, entretanto agora estava difícil achar o local indicado no mapa. Em uma dessas ilhas no meio do caminho foi pior ainda, porque além de estar na ilha errada, o que já é muito ruim, ainda tive um pequeno contra tempo. Parei nesta ilha, muito bonita, essas ilhas desabitadas são sempre bonitas, comecei a gostar do local e de repente percebi que ao longe na ilha havia uma elevação parecida com um vulcão, não muito grande mas um vulcão. Já que estava no local certo, assim eu pensava, resolvi descansar um pouquinho, aquela viajem tinha me deixado exausto. Entrei ilha a dentro para achar um lugar apropriado para me deitar e dormir um pouco quando de repente avistei uma árvore com frutos maravilhosos, com a fome que eu estava qualquer fruta para mim pareceria muito boa. Comi um monte até não aguentar mais. Deitei e dormi um pouco, quando acordei já estava na manhã seguinte todo dolorido pelo má forma que dormi e resolvi ir em direção ao vulcão, já estava bem atrasado, não era para ter dormido tanto, mas já que dormi fazer o que. Quando cheguei percebi que aquela elevação nada mais era que uma elevação, não tinha nenhum vulcão ali, fiquei decepcionado com aquilo e no mesmo momento a minha barriga começou a fazer uns barulhos estranhos. Momentos depois era uma coisa de loco, eu saindo correndo procurando algum lugar apropriado para poder satisfazer as minhas necessidades, aquela sem dúvida era a pior dor de barriga que eu já tive em toda a minha vida, só podia ter sido aquela fruta que eu comi. Nossa que desespero, corri daqui corre dali e de repente avistei um lugar, parecia que estava brilhando, sabe em desenho que abre uma abertura nas nuvens e um raio de sol incide sobre algum lugar? então aquilo estava acontecendo. Corri o mais rápido que eu podia pois já estava na beradinha pronto para sair, no ponto de bala. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!! que alívio!

Sem sombra de dúvida, a melhor sensação que uma pessoa pode experimentar é a sensação. Nossa como foi bom, mas de repente lembrei que tinha algo importante para fazer, que não podia esperar e então uma das piores coisas a se fazer cortar a aquela sensação. Meu que droga, como dizem “alegria de pobre dura pouco”.

Terminei e fui embora daquela ilha, pois como tinha constatado aquela não era a certa.

Mas agora novamente tinha encontrado uma ilha que tinha uma elevação, mas agora com certeza era um vulcão, estava saindo muita fumaça no alto daquele morro. De duas uma ou era mesmo um vulcão ou estava pegando fogo na floresta bem no pico. Minhas duvidas sobre a ilha, se era a certa ou não, foi logo sanada quando avistei meus amigos lá, o Jet, o Hg e o B², mas o que B² estaria fazendo ali? não estava importando muito, apenas o fato de ter encontrado a ilha certa para mim já estava bom.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dilemas e Poderes

As coisas não estavam dando muito certo, a ficha não caia que de fato eu poderia usar “aquilo” em favor próprio. Ao mesmo tempo em que era tudo que eu sempre havia sonhado, eu continuava ali estática, não me aprimorava naquilo que “GRÁTIS” recebi. Só via as coisas desmoronando ao meu redor, mas tinha medo de usufruir daqueles poderes desconhecidos... E se as pessoas descobrissem?


O B² sempre conversava bastante comigo, eu confiava nele. Sabia que por mais idiota que parecesse, ele acreditaria em mim. Eu precisava de alguém pra compartilhar isso, mas a partir do momento que eu o fizesse, temia que se tornasse uma decisão sem volta. Mas em uma de nossas conversas o B² me avisou que me contaria o maior segredo dele, se eu estava preparada pra guardá-lo, na hora eu pensei: “se ele soubesse do meu segredo, nem se preocuparia com o segredo dele” ...eu só balancei a cabeça afirmativamente, ele me olhou nos olhos e disse:”Eu tenho superpoderes”, eu nem consegui deixar uma pausa de silêncio para que houvesse suspense. Já estava ali engasgado e só ecoei com um “Eu também”. Aquela foi a conversa mais séria, tensa e divertida da minha vida.


Comecei a treinar, e o B² me ajudava bastante! Minhas notas na faculdade melhoravam repentinamente, minha mente absorvia tudo, tudo mesmo. Tudo que eu observava já conseguia encontrar essência, minhas minhas idéias eram GIGANTEs, a sensação de ter um super cérebro até me tornou arrogante. E além disso, eu conseguia me teletransportar cada vez mais longe.

Infelizmente o B² foi embora, eu prometi que não “enferrujaria”... mas sem ele ali, eu me sentia sozinha, sentia vergonha e medo. Mas eu não conseguia parar de usá-los, só estagnei, não procurava ir além do que já havia treinado. Até que um dia eu não me agüentei e aproveitei o aniversário da irmã do B² pra ir lá,e tirar algumas dúvidas. Minha maior dúvida era se deveria contar sobre essas coisas pro meu namorado, ele disse que não havia problema que a namorada dele também sabia de tudo, mas que eu deveria avaliar qual seria a reação dele. É uma luta diária acordar e saber que posso me telettransportar e em segundos matar aquela saudade que me consome, mas ainda n sei como meu namorado reagiria. Naquela conversa o B² me disse que eu poderia confiar no HG para me ajudar.


Fui falar com o HG e qual foi a minha surpresa quando descobrir que ele também tinha poderes, mas no momento não poderia mostrá-los pra mim. Ele disse que tinha uma série de poderes, entre eles o de duplicar, mas que só podia usá-los um de cada vez e como já estava duplicado não poderia me mostrar os outros poderes. Perguntei se ele estava duplicando, onde estava o outro dele. Ele respondeu que estava em uma "missão" junto com o B² e outras colegas que também tinham poderes. Fiquei animada e com vontade de participar
da aventura também, mas triste porque eles já haviam partido. "


O HG me disse que ele tinha as coordenadas do local e que eu poderia
me teletransportar para lá. Eu nunca tinha feita isso para um lugar
desconhecido e fiquei meio receosa de fazer isso. Afinal, eu tinha uma vida ali, e o fato correr o risco de perder aquilo me assustava bastante. Mas o HG me animou e resolvi tentar, afinal ele havia me dado um mapa e um Iphone com GPS para no caso de eu me perder, poder voltar para casa. Enfim,quando se trata de aventuras costumo agir por impulso, quando eu vi fui parar numa praia..
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Só na maresia...

( continuação de "Finalmente na ilha")
O B² me chamou para entrar no mar, já que a gente tinha que esperar os outros chegarem mesmo, nadar ia ajudar a passar e tempo e tornar as coisas menos entediantes. Tirei a roupa, fiquei só de cueca e corri pro mar, tentei dar um mortal por cima da primeira onda que estava vindo, mas só dei meio mortal, caí de costas na água e afundei um pouco, minha cabeça ficou fora dela enquanto eu fechava os olhos e fazia uma careta de dor, ouvi uma risada vinda do B², mas foi por pouco tempo, porque logo em seguida veio outra onda que me afundou, me arrastou e me girou até a beira da praia. Levantei o mais rápido possível, ainda de olhos fechados, mas não por causa da dor da “costada” do meio mortal, mas simplesmente porque não abro os olhos dentro de água salgada, isso provavelmente porque quando era criança devo ter tentado uma vez e achei que ardeu o suficiente para não tentar abrir os olhos dentro do mar nunca mais. Como saí meio que cambaleando a risada do B² voltou bem mais alta. Tentei retirar o excesso de água que escorria pelo meu rosto para finalmente abrir os olhos. Olhei para o B² fiz uma cara de raiva e falei uns palavrões, mas nada sério, sabia que a situação devia ter sido realmente engraçado e logo em seguida comecei a rir junto com ele. Depois cheguei perto da água e dei um chute no mar como minha forma de me vingar pelo embaraço e pelo o monte de areia que agora existia dentro da minha cueca. No momento em que chutei a água acabei chutando um pouco de arei também e desenterrei uma parte de uma concha, que parecia ser bem bonita. Desenterrei o resto dela e era uma das conchas mais “da hora” que já tinha visto na vida! Era um pouquinho menor que meu punho e era de várias cores, mas não eram misturadas, era estilo um arco-íris. Coloquei-a junto com minha roupa e fui de volta pro mar, mas sem tentar dar mortais e sempre olhando pra cima esperando os amigos chegarem.