De novo avisto o litoral, vôo para cima de uma torre que tem ali perto e, finalmente, cheguei em na cidade certa. O sol iria nascer em algumas horas, tinha tempo suficiente para chegar em casa voando. Mas antes de chegar em casa vi um carro todo amassado na rua. Aterrissei em um lugar perto, mas fora de vista das pessoas. Cheguei perto e perguntei o que aconteceu e falaram que foi um acidente bem estranho, o outro carro estava meio distante, mas todo amassado também. Mas o carro que tinha visto de cima tinha sido mais azarado, estava para em cima do trilho do trem, e tinha uma pessoa presa ainda. E os bombeiros ainda não tinham chegado. Eu estava de boa, até ouvir o som do trem. Aí todo mundo se desesperou. Lá foi eu de novo tentar ajudar. Tentei ser rápido, corri para perto do carro e fui tentando entrar nele, mas como estava amassado tive que me “encolher” aos poucos (só pro pessoal não notar muito), e fui me aproximando da pessoa presa. Ela estava toda machucada e sangrando, perto dela fui voltando ao tamanho normal e troquei para força, fui desamassando devagar o que prendia a moça dentro do carro, até quebrei o cinto de segurança (nem precisava, foi só pelo prazer de quebrar um cinto de segurança), e fui desamassando um caminho para sair do carro. O caminho discreto esta feito, agora era só tirar a moça, a esta hora faltava uns 2 minutos para o trem atingir o carro, fui tirando ela sem nenhum poder (não queria rasgar a moça). Eu já tinha saído, e estava puxando a moça pelo braço para fora, mas ela travou em algum lugar e não consegui mais puxar, agora já estava vendo o trem, e ele estava perto, ativei o poder da duplicar, o outro eu apareceu dentro do carro e eu comecei a puxar e empurrar ao mesmo tempo. No ultimo segundo consegui tirar a moça, mas minha outra cópia ainda estava dentro do carro. Senti meu poder desativar (sem minha vontade) na hora que o carro foi atingido pelo carro. Nem tinha percebido, mas o pessoal estava, chorando, gritando, aplaudindo. Aparentemente eles viram o resgate (claro, estavam perto), mas não perceberam o uso dos poderes. Tentei correr, mas não consegui ativar a velocidade! O que aconteceu? Os bombeiros chegaram com a ambulância, a moça iria sobreviver, mas ela já estava machucada, e ao tirar ela daquele jeito, acabei feriando ela mais ainda. Falaram que o que eu fiz foi corajoso, mas não era para fazer de novo, que eu poderia deixar danos permanentes se não soubesse como mover acidentados. Bom, amanheceu e eu fui para casa de taxi. Chegando lá percebi que não estava sentindo mais a dor de cabeça. Isso foi preocupante, e fui tentar forçar a dor de cabeça de novo, demorou um pouco mas eu consegui, eu estava muito nervoso depois do resgate, tentei ativar o poder da força, e consegui, levante o sofá de casa com uma mão sem grande esforço. Daí fui ativar o poder da duplicação, mas estava com medo, vai que o outro eu estava todo machucado por causa do trem esmagando o carro com ele dentro? Ou pior, vai que o outro eu estava morto? Mas ativei mesmo assim e...
sábado, 31 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
2° dia...
Não havia amanhecido ainda, mas estava perto, e eu já estava vendo o litoral, voei até uma torre alta que tinha ali perto, para ver o nascer do sol com gosto de vitória! Mas ao observar um pouco melhor a cidade, vi que havia errado o caminho de novo! Eu estava na Bahia! Bom, eu ia ter que passar o dia ali mesmo, já que não voava de dia. Antes de descer ouvi um tiro! Nessa hora que queria ter mais poderes, tipo uma super visão, pra ver de onde veio o tiro. Mas deu pra saber mais ou menos de onde veio o tiro pelo barulho, voei até o chão(sem cair, tropeçar, ou qualquer outra atrapalhada) e ativei a velocidade e fui correndo até encontrar uma rua com algumas pessoas na frente de uma casa. Desativei o poder e fui perguntar o que aconteceu, alguém falou que um moleque havia sido assassinado, também falaram qual o carro que os assassinos tinham fugido e a direção. Depois de olhar a cara da mãe do morto fiquei com muita raiva. Ativei o poder da velocidade e saí na direção, não estava me importando se alguém visse ou não, fui o mais rápido que pude, uns 3 minutos depois eu avistei o carro, queria ficar em cima do carro, então fui ativar o poder de voar, mas a raiva era tanta que esqueci de desativar o poder da velocidade, e simplesmente troquei de poder. Muito mais rápido e prático, em vez de ativar um poder, e depois desativar e ativar o outro, eu podia trocar instantaneamente de poder! Daí veio outra idéia, voei o mais alto que podia sem perder o carro de vista, depois de uns cálculos, voei para baixo o mais rápido de podia faltando uns 40 metros para atingir o carro troquei o poder para invulnerabilidade, e deu certo! Os cálculos estavam certos consegui acertar em cheio no capô do carro, destruindo a frente do carro toda! As duas pessoas que estavam dentro do carro estavam inconscientes e machucados, os carros em volta pararam para ver, eu troquei o poder para velocidade e saí correndo. Passei o dia escondido. Chegando a noite fui jantar em um restaurante, e na TV estava passando o jornal local. Passou a uma reportagem que um ex-drogado que devia dinheiro para traficantes havia sido assassinado, e que quando os assassinos foram fugir, acabarem sendo atingidos por alguma espécie de meteoro e foram presos. Mais tarde fiz a mesma rotina antes de voar, olhei o mapa, a direção na bússola e voei na direção...
domingo, 11 de julho de 2010
1° dia...
A viagem começou bem, assim que comecei a voar, tentei ir na maior velocidade que podia, e era muito rápido! Acho que na velocidade que comecei dava pra ter chegado em casa em mais ou menos 3 horas! Mas, não agüentei manter a velocidade não, cansou muito, mantive ela por uns 10 minutos no máximo. Querendo não chamar atenção, decidi viajar só de noite, e de dia eu iria andar ou correr, até a cidade mais próxima. Fiquei voando até os primeiros raios de sol, tinha uma cidade perto, então eu pousei (tentei, meio que caí). Até a cidade eu fui correndo (com o poder), não queria perder tempo. Cheguei na cidade e descobri que eu estava em alguma cidade de Goiás, ou seja, eu tinha saído um pouco do curso. Na cidade não tinha muito o que fazer. Fui em um hotel, tinha que dormir, depois almocei, dormi, jantei e fui me preparar para sair. Eu tava de casaco, embora lá fosse quente, voando fazia muito frio, e meu casaco tinha um capuz, que ajudava a esconder o rosto. Comecei a sair da cidade, embora não fosse tarde, havia um carro com o motorista bêbado transitando pela rua de uma maneira extremamente perigosa, e deu uma vontade de fazer algo. Eu tinha que parar aquele carro. Tive uma boa idéia. Como o carro já havia passo por mim, ativei o poder de velocidade e fui correndo atrás do carro, consegui passar dele com facilidade, depois ativei o pode de invulnerabilidade, e fui “distraidamente” atravessar a rua logo na hora que o carro estava passando (que triste) e com o cara bêbado não teve reflexos pra desviar ou parar e acabou me atropelando, nunca tinha sido atropelado antes, quando você não se machuca até que é divertido, o carro vindo, você dando um pulinho pra trás, a pancada nas pernas jogam elas para trás e sua cara vai no capô, começa a rola até bater no pára-brisa e quebra o pára-brisa, daí o carro para e você é lançado para frente de novo e caí a uns dois metros na frente do carro. Uma maravilha. Bom, uma galera viu e foi lá chingar o bêbado e ver se eu estava bem, ouvi alguém chamar a polícia e uma ambulância, foi aí que levantei e sai correndo. O pessoal me mandou esperar, alguém tentou correr atrás de mim, mas desistiu. Aproveitei o embalo da corrida, entrei em um beco e ativei o vôo e me mandei. Fiz um trabalho bem feito. E a viagem continua...
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Himalaia
Montei um mapa, com uma bússola, levantei vôo e fui até o Himalaia. Sim, as montanhas mais altas do mundo. Me vesti apropriadamente, pelo menos eu achava.
Disse aos meus amigos que estaria visitando outros amigos em São Paulo. Assim ninguém desconfiou.
A viajem foi muito louca. Atravessei o Atlântico em 24 horas, mais ou menos. Cheguei muito cansado na Africa do Sul, e parei para descansar um pouco na Cidade do Cabo. Lá é muito bonito com aquelas montanhas de um lado e o oceano do outro, muito legal mesmo. Depois de um dia descansando voei até o Nepal. Foi um pouco mais rápido dessa vez.
Chegando lá não esperi muito e subi até o Everest. O que pra alguns alpinistas demora alguns dias, pra mim foi em 2 horas. Lá em cima, apesar de muito frio, como disse não estava preparado para o frio que encontraria, a visão era maravilhosa. Não tem nem como descrever a visão que eu tive do topo do mundo, magnífica. O mais bonito foi quando estava chegando no topo as nuvens se abriram um pouco e deixaram a luz do sol passar somente sobre o Everest, perfeito (foto).
A volta foi parecida. Parei na África de novo, descansei e depois cheguei no Brasil. Estava renovado, aquela esperiência mudou muito a minha vida. Além de descobrir que posso voar muito rápido, nunca imaginei que podesse ser tão rápido assim. Estava satisfeito, bem satisfeito.
As três primeiras fotos são da Cidade do Cabo e as duas ultimas são do Everest.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Ir pra casa!
FUTURO
Mas meus poderes melhoraram. Toda vez que ficava triste voava. Ia bem alto, sobrevoava a regiāo. Não tem sensação melhor que essa. Descobri novas vertentes do meu poder. Em relação a luz emanada, posso muito bem controla-la, e ultimamente descobri que controlando a luz corporal posso me tornar invisivel. Mas isso ainda é novo e muito difícil de controlar.
Posso voar bem alto pois meus pulmões ja se acostumaram com a pressão atmosférica. E minha regeneração continua muito eficiente. Aliás, minha técnicas de costura estão perfeitas, graças as férias, hehehe.
Esse é meu ultimo semestre aqui e depois de algumas atitudes minhas em relação à amizade e namoro, andei repensando tudo o que fiz até aqui, e me arrependo de algumas coisas que fiz. Bem, não dá pra voltar atrás mas posso mudar o futuro. Principalmente em relação as amizades, to pensando em contar pros meus amigos, pelo menos alguns deles, sobre meus poderes. Mas ainda é cedo.
Vou ficando por aqui. Ah, antes que eu me esqueça, ainda tenho aquela sensação de sendo observado, o que me incomoda muito.
PS: Todos os textos até aqui foram escritos sobre o passado (2008 e 2009) e continuaram sendo sobre o passado, mas mais recente agora (2010).