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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Descanso na Ilha PARTE 1

(Continuação de "Ladrão que rouba ladrão...")

Para o Overdose viajar pelo Pacífico era tranquilo. Mas para mim, que tenho asas, é muito cansativo. Ainda mais porque eu não sabia para onde estávamos indo. Só o HG tinha as coordenadas, ele guiava.

Depois de mais ou menos 24 horas voando, descemos em uma ilha para descansar. Ela não era muito grande, se você considerar que dá pra sobrevoá-la rápido. Enquanto fazia um pequena ronda vi uma espécie de caverna com estátuas rudimentares na entrada. Chamei o HG e fomos entrando dentro dela. Graças a minha capacidade de brilhar não foi difícil andar dentro dela.

Chegamos a um tipo de quarto onde vimos vários esqueletos humanos e muito, muito ouro.
- Cara, quando a gente voltar vai ter que passar por aqui pra pegar um pouco disso. Falei pro HG.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

PREPARAÇÃO PARA A MISSÃO – PARTE 2

- SEU BURROOOO!

Olhei para trás e vi o meu mestre com a cara que tanto tinha visto durante o meu treinamento, uma cara de “Não acredito que ele já esqueceu”.

- O que foi desta vez?

- Tem certeza que não está esquecendo de nada? (que pergunta idiota, nós dois sabíamos que tinha esquecido alguma coisa)
- O que foi desta vez? Eu sei que esqueci de alguma coisa, mas agora não tenho tempo para ficar......lembrei, eu esqueci do bom ar, você sabe como eu fico quando acabo de usar meus poderes, fica um cheiro de queimado.
- NÃO! Você só pode estar querendo me tirar do sério. O planejamento, eu acabei de te falar sobre ele, até parece que você tem problema de cabeça.
- Na verdade eu tenho – momento meio estranho, Ausbilder ficando sem graça. - Brincadeira, não tenho não - respondi.
- Vai se ferrar.
- Pois então, o que eu estou esquecendo?
- Como você vai chegar até o lugar das coordenadas?
- É mesmo. Como eu chego lá?
- Você está me perguntando?
- Claro, não sei chegar lá. Esse negócio de coordenadas não é comigo não. Então vai me falar?
- Faz assim então, pega esse mapa.
- Mas não sei nem aonde agente está?
- Nós estamos nas Ilhas Madagascar.
- Sério mesmo, que dahora, vamos aproveitar então. Dizem que as praias daqui são bem bonitas e durante o treinamento não fui em nenhuma.
- FOCO! Vou te dar algo que te ajudará mais ainda, um mapa estelar e uma bússola.
- Beleza, uma bússola vai me ajudar, mas um mapa estelar? Está de dia e tenho que chegar o mais rápido possível e mais eu apenas sei identificar o cruzeiro do sul e a constelação de escorpião.
- Que bom, é bem dessa constelação que iremos precisar identificar. Aqui está o mapa e a bússola para se orientar de dia.

Peguei o mapa e abri tentando entender. Nele estava escrito tudo o que eu precisaria, uma seta estava apontando a estrela que deveria seguir em minha viagem e estava escrito a direção que deveria seguir de dia utilizando a bússola. Meu tutor ainda me disse antes de sair que assim que encontrasse o lugar iria perceber, algo bem grande em uma ilha pequena, não tinha como errar. Agradeci e fui embora utilizando uma técnica de vôo que aprendi nos dias de treino. Se tratava de chamas saindo das minhas mãos com tal intensidade que me davam impulsão suficiente para flutuar. Com isso peguei viajem rumo a minha missão.

Ladrão que rouba de ladrão...

(continuação de "O que fazer com um cabo de vassoura??")

Decidi que não iria contar que não podia usar outros poderes no momento, já que já estava usando o de duplicar, até porque realmente não precisou. O B² acabou com todos! Mesmo lutando de um jeito aleatório, meio sem técnica e até um pouco assustador. No final ele estava com a roupa toda ensanguentada, mas sem nenhuma ferida.
Fomos verificar como estava o ser humano que acabamos de salvar.
- Tudo bem com você cara? - falei.
- Valeu pessoal! Tipo, nunca ví nada paracido!!! Caracas, o mano tá bem? Todo ensanguentado... - falou o sujeito.
- Relaxa, eu sou como um anjo. - falou o B² abrindo as asas (exibido)
- Nossa, isso é muito louco! Agora com guarda-costas como vocês a favela vái ser praticamente minha! Vou ficar muito rico! - falou o sujeito
- Como assim? - falei.
- Tu é traficante? - falou o B²
- Mas como assim? Vocês não me conhecem? Não sabem quem eu sou? - falou o idiota
Eu e o B² nos estreolhamos e demos de ombro. Nunca vimos essa figura, traficante, idiota, antes.
- Cara, pro seu bem, você deve se entregar, a gente não veio salvar um traficante, a gente veio salvar uma pessoa... eu acho.
- Então vocês se acham os herois? Se vocês soubessem que eu era trafiicante vocês não iriam me salvar? - falou o drugdealer
- Lógico que não! - Falou o B²
Eu não falei nada, não sabia o que falar, novamente uma sábia decisão, se você for pensar no caso. No momento que eu estava pensando o traficante aproveitou para tentar fugir, o B² começou a correr atrás dele. Eu usei as botas pra voar, passar dele, parar na frente dele, ele meio que tava olhando para trás tentando ver onde estava o B² e nem me viu na frente dele e também não viu quando eu metí um soco na cara dele, mas ele não caiu, mas no segundo murro ele despencou. Eu e o B² amarramos todos os com pedaços de cordas que achamos e as roupas deles mesmo e chamamos a polícia.
- Vamos logo pra onde as coordenadas indicam - falei e já fui voando, sei lá, o traficante me fez pensar.

PREPARAÇÃO PARA A MISSÃO – PARTE 1

Já estava pronto para partir, as únicas coisas que precisava estavam bem guardadas em minha mente. Todo o tempo que passei naquele lugar treinando, as técnicas de luta que aprendi, tudo estava bem guardado dentro da minha massa intracraniana. Neste instante Ausbilder se aproximou e me entregou um embrulho e uma mochila.

- Você não vai precisar de algumas coisas para essa e outras missões, por isso te entrego essa mochila com itens que o auxiliaram nessa sua nova vida como herói.

- Pensei que este treinamento me ajudaria com o que eu precisasse. E para que serve esse embrulho?
- Abra para ver o que tem aí dentro

Foi então que abri e encontrei um livro, parecido como qualquer outro livro, comum, mas foi quando comecei a folhear que vi que não era apenas um livro de historinha mas uma espécie de diário e o Autor era um tal de “Esquentado”.

- Quem é esse cara que escreveu este livro?

- Primeiramente esse não é um livro é um diário, segundo esse é o meu nome quando ainda era herói e defendia o mundo.
- Sabia que você era mais que uma simples pessoa que possui poderes. Como que consegui os seus poderes? Quem te ensinou a usa-los? Existem mais iguais a você? - fiquei super animado com aquela declaração, já estava esquecendo da minha missão enchendo ele de perguntas.
- CHEGA! Você tem mais o que fazer do que me fazer perguntas. Agora esse diário é seu e tem que cuidar muito bem dele porque nele estão escritas várias coisas que o ajudaram a melhorar as suas habilidades. Sempre que aprendia alguma coisa nova escrevia neste diário. Cada movimento e técnicas novas que aprendia estão transcritas aí. Agora vá, ajude essas pessoas. Vai, vai, vai.

Coloquei o livro dentro da mochila junto as coisas que Ausbilder tinha separado e colocado para mim naquela bolsa. Nem olhei o que havia lá dentro apenas coloquei nas costas e fui embora em direção a minha tão esperada missão. Foi quando ouvi um grito:

O que fazer com um cabo de vassoura??

(Continuação de "Overdose - origem")
Daí eu falei:

- É...

Mas não deu pra falar muita coisa porque ja tava tomando chumbo. O HG, ou melhor, Overdose, deu uma meia cambalhota, meio que parecido com aquilo que fazem em Parkour, mas acho que não deu muito certo... pelo menos ele escapou das balas.

Cai no chão baleado, mas vivo, não era a primeira vez que tomava um monte de tiro. Os bandidos, achando que eu tinha morrido se voltaram para o Overdose, atirando. Ele também tomou alguns, mas era mais rápido que eu, e com aquele uniforme. Que uniforme! Se você ja assistiu algum filme dos X-men vai entender um pouco de como ele era. Todo de couro, mas ele num ficava parecendo uns dos caras do Village People não. Era heróico, bem ao estilo do filme, mas não era preto e sim vermelho, mais caindo pro vinho. Tá, se você ja assistiu "Demolidor"... era que nem aquele uniforme.

Me senti um ajudantezinho de merda ali, caido no chão todo baleado. Levantei, ainda iria demorar uns 2 minutos para eu me regenerar por completo, mas como os caras não estavam prestando atenção em mim saí de fininho em busca de uma arma. Achei um cabo de vassoura, quebrei-o no meio, para mim era o suficiente.

Sem muita noção de luta ou técnica de combate avancei sobre os caras. Com aqueles dois bastões sai batendo em todo mundo. Tomei tiro, mas só um pouco, facadas, duas nas costas, mas por causa da adrenalina, eu acho, suportei aquilo e consegui derrubar os caras. Todos vivos, mas não tinha mais nenhum em condição de lutar. Nice! Pensei.

Procurei pelo Overdose, ele estava meio escondido atrás de uns tijolos velhos.
- Pooo, tu com todos esses seus poderes fica ai escondido, ta de sacanagem né!? Eu disse.
- Ahh B², tu nem precisou de mim...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

RESULTADO DO TREINAMENTO

Agora estava percebendo as transformações em meu corpo, tudo agora fazia sentido, todos os treinamentos que fazia e até a razão daquele tipo de treinamento tão irritante, mas o importante era que tudo agora fazia sentido.

Em mais um final de dia de treinamento chegando na cabana para enfim descansar recebi a notícia de que perto dali havia uma aldeia sendo atacada por rebeldes fortemente armados. Tinha que fazer alguma coisa. Fui logo me preparando para a batalha quando a mesma pessoa que me informou do acontecido, meu mestre, me perguntou o que eu faria em relação aquela notícia. Fui pego de surpresa, estava claro que iria lá resgatar aquela vila, aqueles dias de treinamento fizera, muito progresso e agora queria enfim usa-los para algo útil, então porque ele estava me perguntado aquilo?

    • Eu irei lá e salvarei aqueles camponeses, de certo eles não tem como se defender,

    • Mas você irá sozinho?

    • Não, eu e você.

    • Então este é seu plano, chegar lá e acabar com todo mundo?

    • Sim, o que tem mais para fazer? Aquelas pessoas estão precisando de ajuda e não a tempo a perder, vamos logo!

    • Quem disse que eu quero ir? Com esse plano não mesmo.

    • Então fique, apenas me diga onde fica a vila.

    • Em lugar nenhum, foi apenas um teste, e você não passou, depois de tanto tempo treinando e você não aprendeu nada, o que eu faço com você?

Neste momento fiquei sem palavras pela segunda vez no meu treinamento, porque ele não era mais claro quando queria provar alguma coisa? Eu dei tudo de mim neste treinamento e ele ainda faz esse tipo de pergunta? Fiquei nervoso e comecei a sentir a minha mão formigar como acontecia toda vez que meus poderes saiam de controle por causa dos meus sentimentos mas antes que eles se manifestassem controlei-os. Mais um sintoma de que o treinamento havia surtido efeito. Mas parece que ninguém percebia isso, apenas eu.

Saí e fui esfriar a cabeça, algo que fazia toda vez que o Ausbilder fazia essas coisas que me tirava do serio, mas logo me acalmava e voltava para casa com um pedido de desculpas, mas desta vez não estava com vontade de pedir desculpas, não pelo fato de eu não passar no teste mas pelo fato de ele falar que eu não aprendi nada, me esforcei muito. Muitos foram os dias em que chequei no barracão todo esfolado, com as roupas rasgadas um verdadeiro homem da floresta. Foi em meio de pensamentos que fiquei surpreso ao perceber que ele se encontrava ao meu lado confortando-me e dizendo que ele era exatamente daquele jeito quando era da minha idade, intuitivo, e muitas foram as vezes em que tiveram que salvar a sua pele. Como podia ver o Ausbilder ainda era meio esquentado e devido ao longo período em que estava naquela cabana sozinho longe de tudo e todos e juntado com o seu imenso orgulho a forma que falava com as pessoas era muito grosseira e deixava qualquer um alterado. O que me surpreendeu que aqui deixava os seus nervos a flor da pele mas não havia nenhuma manifestação de seus poderes, seu controle sobre eles era muito grande e naquele momento desejei mais que nunca que seria como ele neste sentido.

As palavras proferidas por meu instrutor naquela noite me serviram de recarga de energias me dando nova vontade de crescer, melhorar, melhorar, melhorar sempre.

No próximo bem acordei bem cedo pronto para começar as minhas atividades daquele dia, além de treinar devia fazer várias tarefas de casa, o que me irritava muito já que quem deixava a cabana em ordem era eu e não o meu mestre, mas fazer o que aquele era o presso por me ensinar a usar corretamente os meus poderes.

Em dado momento do meu treinamento ele chegou até a mim com uma expressão diferente, uma que eu nunca tinha visto antes, algo parecido com preocupação, mas como nunca conseguia dizer o que ele estava pensando nem arrisquei a perguntar nada simplesmente deixei que falace.

    • Você tem que voltar.

    • Mas porque? Logo agora que estava melhorando.

    • Não discuta comigo, apenas siga essas coordenadas que coloquei neste pedaço de papel e chegará ao lugar em que estarão precisando de sua ajuda.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Overdose - origens

Depois de encontrar o B², expliquei pra ele porque eu estava ali. Falei que não sabia exatamente onde estava o que a gente tinha que pegar, mas meu óculos dava umas coordenadas pra lá, e parecia que era bem longe dali. Muito provavelmente deveria ser uma ilha no meio do oceano Pacifico.

Estávamos voando para a ilha da qual eu só possuía as coordenadas, mas, muito antes de chegar nessa ilha, ainda no Rio, a gente passou perto de uma favela, e nessa hora eu estava testando o zoom dos meus óculos, e por “sorte” vi um grupo de pessoas armadas batendo em uma pessoa. Falei pro B² que era pra gente fazer algo, e lá fomos nós salvar o dia de uma pessoa. A gente pousou em um local onde aquele grupo de agressores não podia ver a gente, então a gente chegou “causando”, fui logo gritando para os caras pararem com aquilo e chamando eles de covarde e coisas e tals... Daí eles olharam pra mim e perguntaram:

- Quem diabos é você?

Bom, era a primeira vez que alguém perguntou isso pra mim, e eu não sabia o que responder, e não respondi nada... algo bastante sensato, se você for pensar no caso. Daí outro falou:

- Os mano devem ter fumado umas pra falar assim com a gente.

- Fumado, cheirado e as porra toda... Os mano tiveram uma overdose pra ter coragem de vir falar com a gente!

Daí veio a inspiração e falei.

- É isso mesmo! Overdose. Pode me chamar de Overdose. Aproveitem agora enquanto vocês ainda possuem dentes. (clichê!!!!!!!!!!!!!!!)

Daí o B² falou: