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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A noite!

Acabaram as minhas férias e voltei para o colegio. A vida não podia parar só porque aquilo havia acontecido, eu tinha que voltar a estudar. Mas como eu podia voltar a estudar normalmente com aquelas coisas acontecendo? Lembrei de uma uma noite muito estranha aqui no colegio ano passado, algo meio como clarões que vinhao do céu e pegavam as pessoas, tudo muito estranho, bizarro. Depois que aquelas luzes pararam de desser do céu as pessoas haviam desaparecido, estava esperando as luzes pararem para identificar as pessoas por elas atingidas mas como elas desapareceram não consegui identificar ninguém, foi tudo muito rápido. Deixei para lá,mas logo depois lembrei que eu não tinha simplesmente ficado no quarto enquanto aquela luz sumia, e as pessoas também, eutinha dessidoido ver o que havia acontecido mas nada encontrei, nenhum vestigio do ocorrido. Pensei melhor e persebi que aquelas coisas que haviam acontecido comigo começaram, depois daquela noite, a se manisfestar em mim. Será que aquilo tinha alguma coisa a ver com a minha cicatriz, que ninguém sabia de onde tinha vindo ou que aquela noite tinha alguma coisa a ver, se por algum motivo aquelas luzes tinham me afetado de alguma forma?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Agora é gelo???

Depois daquele dia eu tentei de muitas formas controlar aquele “poder” que havia dentro de mim. Vi vários filmes, seriados, desenhos, li revistinhas em quadrinhos, tudo o que tinha relacionado a pessoas soltando fogo pelo corpo eu li e assisti, mas tudo na escondido, tinha muito medo das pessoas descobrirem e me chamarem de aberração, me excluirem da sociedade só porque eu era diferente.Os meus esforços foram em vão, não conseguia nem soltar uma faisquinha. O ano terminou e não consegui “soltar” fogo por nenhuma parte corpo. Viajei de férias e foi a maior normalidade. Re-vi meus parentes que já havia um ano que não via, estava com a maior saudade. Um dia estavam todos em casa mas ninguém estava afim de ir a praia, porque na casa tinha piscina, mas como estava um saco em casa fui sozinho mesmo, a praia ficava perto, uns 500 metros da casa, entao me aprontei e fui. Chegando lá entrei na água e comecei a nadar. Estava tudo normal até que derepente a agua a minha volta começou a esfriar de tal forma que ninguem queria ficar perto de mim dentro da água. Estava muito quente, aquele dia entao haviam muitas pessoas na água e era meio difício uma pessoa ficar a mais de 2 metros de distancia de outra, estava muito cheio o mar, por isso eu achei muito estranho ,que de repente, as pessoas ficarem longe de mim. Comecei a notar que uma camada fina de gelo começava a se formar em volta de mim, sai logo da água. Fiquei ainda mais confuso, uma hora era fogo agora era gelo, o que estava acontecendo com o meu corpo, essa era a pergunta que eu fiquei me fazendo ate chegar em casa. Cada dia que passava eu ficava mais confuso, tudo o que eu tinha lido a respeito nada aparentava ter os dois “poderes” ao mesmo tempo, mas essa não era a minha pior dúvida, o que eu não entendia mesmo era como aquilo era possivel?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Do jeito que eu Sou...


Demorou pra cair a ficha, por isso quis desaparecer, sumir de uma vez por todas... mas agora, tudo é diferente... desde que tudo aconteceu, venho tentando aprender por mim mesmo como utilizar essa, que agora sei que é, uma dádiva...quem eu sou? me chamem de SOUNDER, o que eu faço? controlo tudo o que emite som,,.como descobri???? me aceitando, e agradecendo pelo que me aconteceu no dia 24/10/2008...não fale alto, nem baixo...melhor ainda, não fale...estou aki, ouvindo vc, ouvindo todos.. e o melhor: me fazendo ouvir por todo o universo, ouviu?????

Fogo!!!!

Tinha uma vida normal. Levantava cedo, ia para o café voltava e depois trabalhava naquele setor "legal" do periódicos. Levava minha vida na maior normalidade. Até que um dia, quando eu estava me arrumando para ir ao almoço, minhas roupas começaram a pegar fogo. Fiquei desesperado, tentei apago-lo freneticamente mas não conseguia, parecia que algo o estava fazendo crescer cada vez mais. Finalmente concegui apagar aquele fogo estranho. Tirei aquela roupa queimada com cuidado, pois aquelas chamas deveriam ter deixado uma baita queimadura. Fui tirando aos poucos e percebi que não havia queimadura nenhuma, tirei toda a minha roupa e percebi que nada tinha acontecido comigo, nenhuma queimadura em todo corpo. Então percebi que aquele fogo estranho tinha vindo do meu corpo, de alguma forma as roupas queimaram de dentro para fora. A minha mente viajou legal naquele momento, pensei que eu era um dos caras do X-man, que apartir daquele dia iria fazer mil e uma maluquissis . Lembrei logo de quando tinha 5 anos, mas não consegui ligar os fatos porque a água tinha congelado e não evaporado logo de cara, apesar de logo após congelar ter evaporado. Agora tudo estava confuso na minha cabeça, não entendia nada do que estava acontecendo comigo, ainda bem que na hora que aquilo havia acontecido não havia niguém no quarto e dei um jeito para que não vissem minhas roupas queimadas. De repente quando eu estava acabando de arrumar a bagunça que eu tinha feito os caras do quarto chegaram numa gritaria só, piadinhas e gargalhadas, mas não demorou muito para eles reclamarem do cheiro de queimadoque estava em todo o quarto. Não sabia o que dizer, estava assustado mais pelo o que tinha acontecido com o ocorrido do que com a pergunta. Dei umas disculpinhas e sai do quarto em busca de um lugar onde poderia ficar sozinho. Possei um tempo sozinho até que uma hora me acalmei e volteiao convivio das outras pessoas.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Na mesma madrugada

Acordei furioso! Que porcaria era essa que ficava passando no meu nariz? Nossa, queria bater em alguem... mas ao acordar quase enfartei, um medo terrivel, o quarto parecia mal assombrado. Dezenas de objetos planando no quarto me lembrava dessas histórias de exorcismo, sandalia, celular, despertador, mouse, camisetas, folhas de papel, dvds e etc... tudo girava em minha direção e abarrotavam meu lençol. Inesperadamente tudo cai, nao sei se os caras do meu quarto acordaram, se o fizeram viraram para o outro lado e voltaram a dormir como sempre. Passei mais uns tres minutos sentado na cama pra ver se nada mais estranho aconteceria, já nao tinha sido estranho o sulficiente a chuva de estrelas? Levantei e tentei arrumar um pouco da bagunça, as vezes objetos me seguiam como se fosse um, espirito, um frio sinistro ou uma maldiçao que se apegara a mim.
Tomei banho com as pernas tremendo e sai para o café da manhã, ainda era escuro, provavelmente as corujas cantavam mas estava angustiado demais para ouvi-las. Ao descer o ultimo degral da escada, de subito, as folhas se levantam e todo ente pequeno se levantou e começara a orbitar em torno de mim, esqueci o refeitório e sai correndo por onde havia espaço, lutava contra tudo oque se erguia ao meu redor, dei voltas e voltas com todas as forças, até cair de exausto naquele mesmo campo que outrora me atacou a luz.
Em meu cansaço tudo parou, suado, sujo e arranhado, ali olhei pro céu e pras ultimas estrelas. Fiquei parado, não queria que voltasse aquele terror, não queria me mecher. Um ser, um vulto se aproxima, não tinha mais forças, a adrenalina me preparou somente para fugir, as ultimas energias. Olhei-o.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

viver como um "normal"

As férias acabaram e chegou o momento de voltar pro colégio.desde aquele jogo de poker, nunca mais tinha conseguido enganar ninguém. Inclusive fiz algumas tentativas que me foram um tiro pela culatra. Parece que várias peças de louças acumuladas na pia são objetos grandes demais para desaparecerem ou parecerem limpos.ou os olhos da minha mãe são completamente invulneráveis aos meus truques. QUE TÍPICO. mas essa abstinência me trazia meio que alívio. Como eu conseguiria conviver com esse novo atributo sem contar nada para ninguém, inclusive minha namorada?
Mas isso não durou muito, ainda bem. Enquanto esperava na fila do metrô para comprar uma passagem resolvi fazer mais uma malandragenzinha, só para ver o que aconteceria.em vez de dar a quantia certa da passagem, dei um valor bem inferior e fiquei mexendo na carteira como se estivesse procurando o resto do dinheiro. Tentava não olhar para as pessoas ao redor, nem fazer nenhum tipo de movimento suspeito... Quanto menos atenção chamasse melhor.rapidamente recebi meu bilhete e o vendedor chamou o próximo da fila, me dando ainda 3,50 de troco.A adrenalina no meu corpo foi às alturas, como se eu estivesse praticando um assalto em público. O nervosismo foi tanto que só depois reparei na parte mais interessante. Não cheguei a falar uma única palavra. Só meu pensamento já foi suficiente para convencer o vendedor.
Veio-me uma sensação que nunca tinha sentido antes. Senti-me poderoso, intocável. Era um superhomem de mentirinha. na verdade cheio de mentiras.
Esse sentimento só foi superado por outro sentimento, o de culpa. Afinal eu tinha acabado de cometer um furto. Ninguém poderia me culpar por nada, afinal ninguém teria provas, mas eu sabia o que fiz, e não tinha dúvidas de que não devia ter feito. Esse sim foi um sentimento horrível que me fez perder a noção do tempo.
Decidi não fazer mais esses pequenos truques. Ninguém saberia o que fiz e não faria de novo. não haveria nada para me culpar.
Isso tudo não passaria de uma brincadeirinha boba de adolescente.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Máscaras de desgosto

Ler mentes é algo mais perigoso do que eu imaginava. Revelar o que se passa por trás das "máscaras" das pessoas é interessante, mas pode te trazer uma grande desilusão. Resolvi fazer um "teste de amizade" com alguns amigos. Seria divertido ler o que estariam pensando livremente!

Saí então pela faculdade para conversar com algumas pessoas e descobrir o que realmente elas achavam de mim [através de perguntas e seus pensamentos secretos]. As respostas dos meus amigos foram super positivas, não faltaram elogios! Mas em suas mentes sempre havia uma crítica, algo negativo em mim que as encomodava. E isso não é nada divertido!

Como podem ser tão egoístas! As pessoas estão sempre se achando superiores às outras e fingindo amizades por interesses. Mas, o que é delas está guardado! E eu vou fazê-las pagar por isso. Um dia.

enganei o bobo

está ficando cada vez mais confuso e divertido. começou como uma brincadeira, uma mentirinha boba.agora está virando um hobby. aquela enroladinha que deu certo no jogo de poker pareceu algo alem do que a simples falta de atenção dos outros jogadores.fingi que tinha uma carta quando na verdade não tinha, depois apostei uma ficha que tinha um valor quando na verdade ela tinha outro, e todos acreditavam.nunca foi tão fácil e divertido jogar qualquer jogo. parecia que eu tinha inventado as regras.não foram poucas as vezes que pedi para que meus irmãos prestassem mais atenção. mas como se sofressem de cegueira temporária, minhas mentiras eram a mais pura verdade.durante as mesmas férias pedi para jogar mais umas 200 vezes, eles não queriam mais... afinal nem em filme acontece tantas coincidências quanto aconteceram naquele jogo.comecei a desconfiar que o que eu mais desejava que acontecesse, na visão deles, realmente acontecia. eu podia ver a realidade, eu sabia que o que eu dizia não era a verdade, mas ninguem reparava.será que eu tenho algum tipo de poder na fala, e o que eu falo as pessoas simplesmente veem? e se eu tenho, de onde isso veio?

Nas nuvens

Por mais que eu naum quisesse adimitir, eu estava afim dela. alvez fosse a vontade de viver tudo aquilo de novo. Mas eu gostava dela, isso era um fato.
Logo naum vonseguia guardar isso so pra mim. Foi quando contei para uma amiga que morava no mesmo quarto que ela. Essas conversas eram muito boas. Quanto mais eu conversava com a minha amiga, mais me apaixonava pela tao falada.
Uma noite depois da aula, saimos juntos, eu e ELA. Naum foi A SAIDA, mas pelo menos pude leva-la para seu dormitorio. Nos despedimos e fui embora.
Eu estava muito feliz. Pelo jeito que as coisas iam, logo estariamos namorando, de novo. Naquele momento, indo para o meu dormitorio, me sentia nas nuvens. Ninguem mias andava pelas alamedas do colegio naquela hora. naquele momento comecei a correr de felicidade. Senti uma pequena dor nas costas mas nem liguei. Sentia umaenorme vontade de voar e quanto mais corria mais essa vontade aumentava.
De repente senti uma dor muito forte nas costas e ouvi a minha camiseta se rasgando. Logo me vi subindo. meus pes nao tocavam mais o chao. Foi quado percebi algo diferente em mim, musculos novos se mexiam. Olhei. Duas asa de mais ou menos tres metros de diametro cada.
Era um pouco assustador, mas eu podia voar. Subi ate alcancar as nuvens. Fazia muito frio la em cima, mas a visao da lua batendo nas nuvens era algo inexplicavelmente maravilhoso.
Voei muito naquela noite.
Quando cheguei no quarto recolhi as asas. E...elas entravam e saiam pelas minhas costas. Tomei um banho quante e ao sair me observei no espelho. podia me regenerar. Eu brilhava. e agora tinha asas. Era legal mas... No que eu estava me tornando? O que eu era agora??