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quarta-feira, 2 de março de 2011

O futuro. Parte 3

Onde eu estava era meio que uma base secreta para os super-humanos, já que eram todos procurados pelas autoridades e rejeitados também. O grupo não era muito grande, devia ter umas 50 pessoas, e apenas 10% deles foram afetados pela “chuva de luzes”. O próprio XX não tinha sido afetado pelas luzes, e seja lá quem fosse o ancestral dele deve ter sido muito forte. Agora o que mais me intrigava era porque o JET estava vivo ainda. Eu meio que tive que ficar isolado em uma sala, para não dizer cela. Deu pra ver a felicidade dos meus amigos quando eles me viram, mas eles não vieram falar comigo. Meu descendente disse que era para eles não poderem falar nada que pudesse por em risco a integridade da linha temporal. Eu ainda ia voltar para o presente, então quanto menos detalhes sobre a minha vida e a vida deles na minha época eu soubesse, melhor. Mas eu depois de insistir um pouco eu consegui algumas respostas sobre o JET. Eu falei pro meu descendente que o poder do JET era só de soltar uns raios, então como isso pode deixar alguém viver mais de 500 anos? Meu descendente respondeu que o JET não só soltava raios, isso era apenas a primeira manifestação do poder dele, e que na verdade ele praticamente tinha virado energia pura, quase inesgotável, um raio ambulante. Ele também falou do B², que o fator de cura dele curava até os efeitos da velhice, e que ele era muito útil, porque nos mais de 500 anos de vida dele ele tinha acumulado bastante conhecimento. O B² era praticamente o cérebro da maioria das operações. E foi praticamente isso que tive sobre a vida futura dos meus amigos, e sobre minha vida eu não tive nenhuma resposta. Perguntei com quem eu ia me casar, se eu ia ficar rico e famoso, se eu ia ser um bom herói, se eu ia ser herói de verdade, como eu morria, quem ganhou a copa de 2014, mas não obtive nenhuma resposta. Depois eu perguntei o que eu tinha que fazer, porque não via nada de especial em mim que outro super humano não tinha, mas ele também não explicou na hora, ele disse que no momento certo ele ia falar, e precisava de mais cinco dias para botar o plano em ação porque ele estava desenvolvendo algo especial para mim. Os cinco dias foram um saco.

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