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quarta-feira, 30 de março de 2011

Roupa nova

A fantasia imita a realidade, mas nem sempre isso acontece. Nunca fiquei sabendo de heróis que deixam de “patrulhar” a cidade por estarem cansados do trabalho. Sei que é complicado, mas imagine-se, saindo cansado daquele trabalho rotineiro e monótono e indo a pé pra casa, e pra piorar, tá chovendo.

Agora surge a pergunta, se eu posso voar por que não vou voando pra casa. Bem, meus amigos, não quero chamar atenção desnecessária.

As vezes a gente cansa de tudo e quer fazer tudo diferente. São dias assim em que eu chego em casa, me troco e, pela janela, saio voando bem rápido até muito alto e fico ali, refletindo.

Nesse dia fiz algo diferente. Lembrei que aquele homem lá, o Guardião Alado, tinha ficado de fazer uma roupa pra mim. Fui então para a ilha onde ele morava. Já era noite e eu sentia os pingos de chuva batendo forte no meu rosto por causa da velocidade em que eu voava. Podia ver as luzes de cidades lá em baixo enquanto me dirigia para a ilha.

Depois de algum tempo cheguei na ilha. Encontrei o Guardião lá e jantamos juntos. Logo após ele me levou para a enorme sala de tecidos e me mostrou uma roupa, parecia uma roupa de monge franciscano, só que branca e com detalhes bem loucos. Apesar de ser muito detalhada, eu lhe disse que preferiria, se pudesse, uma roupa mais comum. Que desse pra me disfarçar e ao mesmo tempo usá-la normalmente. Também disse que ele poderia utilizar aqueles mesmos tecidos da roupa pronta pra fazer a outra.

Quando o cara é imortal, ele aprende muita coisa. Tão logo lhe falei, ele, ovservando a minha roupa, começou a costurar a nova a partir da antiga.

No fim a roupa ficou perfeita. Um casaco branco de moletom com capuz e uma calça jeans azul clara. Além de um par de tênis muito louco.

Agradecido, vesti a roupa e voltei pra casa. Agora, animado, pensei comigo: “Acho que agora dá pra voltar a combater o crime”.

terça-feira, 15 de março de 2011

NÃO, fui descoberto!

Agora não sabia o que fazer, estava em uma encruzilhada........(tempos antes) Era um dia em que estava treinado um pouco mais o meu poder, desenvolver as minhas habilidades, costumava fazer isso sempre que sobrava algum tempo livre. Estava contente porque estava conseguindo resultados desta vez, na maioria das vezes só conseguia me molhar ou ganhar alguns fios de cabelo chamuscados. Estava empolgado, agora conseguia tanto congelar como lançar fogo a longa distância, controlar essa manifestação de poder era excitante, me sentia bem mais poderoso agora. Lançar fogo era o mais recente que eu conseguia fazer. Me sentia o tocha humana só faltava eu sair voado por aí que nem ele. Que ótima ideia, será que conseguiria voar? Me preparei, flexionei os joelhos e esquentei a perna até ela começar a pegar fogo, mas desta vez eu não queimei nenhum fio de cabelo mas a minha roupa estava começando a pegar fogo. Apaguei logo, não queria ficar sem roupa de repente. Então parei pensei, minhas ideias firmei, é já saquei. Não teria como fazer as minhas roupas ficarem sem pegar fogo, o jeito seria andar sempre com uma roupa reserva. Estava muito empolgado, não queria perder tempo indo buscar uma outra peça de roupa, então decidi continuar com o treino, a minha roupa já estava toda chamuscada mesmo, um pouco mais não faria diferença. Me preparei denovo, flexionei os joelhos e dei uma impulsão para cima. Então eu subi, subi, subi que até caí. Para piorar, caí de cara no chão, acho que preciso melhorar a minha aterrisagem não queria ficar com o rosto todo deformado e sem roupas. Até que ficar deformado serviria para ninguém me reconhecer mas no entanto não queria ficar assim. Estava treinado muito naquele dia, parei de tentar voar e me concentrei em "atirar" poder nas coisas. Fixava um alvo e mandava raio congelante, o poder é meu e eu chamo como quiser. Pegava um pedaço de madeira jogava longe e mandava logo um meteoro em chamas, que se tratava de uma bola de fogo, que quando o atingia tranformava o graveto em pequenas fagulhas. Estava ficando bom em atirar nas coisa, mas em dado momento algumas fagulhas caíram em um monte de mato seco e nem percebi, em alguns momentos o fogo tinha tomado a pequena parte do laranjal em que estava treinando. Comecei a apagar o fogo, aquilo não era nada demais para mim naquele momento, já tinha treinado tanto que para mim aquilo era como apagar um fósforo. Quando acabei de apagar tudo e tirar o calor daquela zona notei que alguém estava me observando, virei para trás e vi o JET parado me olhando fixamente espantado. A quando tempo ele estaria ali me olhando, será que ele tinha me visto? Ou será que estava espantado pelas minha roupa toda chamuscada? Agora não sabia o que fazer, estava em uma encruzilhada, contaria a ele sobre os meus poderes(não sei se seria preciso já que ele tinha visto tudo) ou se inventaria uma história ou se acabava com ele ali mesmo. Tive muita vontade de mandar um raio congelante nele mas não devia ser a ssim, eu era um tipo de herói, não podia fazer algo como aquilo. Fui chegando perto dele e para meu espanto ele não saiu correndo e nem começou a se afastar de mim gritando "eu to maluco!", enquanto me aproximava. Comecei logo a perguntar a ele o que ele tinha visto.
- Aquele fogo se apagou bem rápido mesmo tendo muito o que queimar, neh? - dava para sentir o sarcasmo na voz dele.
- Pois é né, parece mesmo. - respondi
- Você não quer me falar nada não?
- Agora é tarde, não tem como esconder mais e aproveitando que você é um grande amigo meu vou te contar.
Comecei a explicar para ele desde a chuva de meteoros. Contei das coisas que tinha feito, do dia da festa no colégio que aquele loco vestido estranhamente era eu, contei tudo, não tinha mais como esconder aquilo dele.
- Então, você pode guardar segredo? não gostaria que as pessoas por ai me vissem como uma aberração ou tivessem medo de mim por ser portador de poderes como estes capazes de queimar as coisas.
- Seu segredo está guardado comigo, pode ficar tranquilo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O futuro. Parte 5

Depois que o XX pegou no meu ombro, meu descendente falou algo assim: “AGORA!!! ENFIA PORRADA NELE!!!” E foi o que eu fiz, tentei dar um soco nele, mas ele se desviou e se duplicou (meu poder! “copião” invejoso dos infernos!), daí ele apontou as quatro mãos para mim e então um deles desapareceu e o outro soltou um bola de fogo das mãos. Ainda bem que eu ainda estava com a invulnerabilidade ativada. Ele ficou bem confuso, e começou a voar, do alto ele apontou as mão para mim de novo, e soltou outra bola de fogo, e no mesmo momento que ele fez isso começou a cair, daí a mira dele foi toda errada. Ele tentou voar de novo, mas estava muito perto do chão, e só conseguiu amortecer a queda. Ainda no chão ele se transformou em um guepardo, e abriu a boca bem grande e se transformou de novo em humano e soltou fogo pela boca, eu ativei a velocidade e desviei da chama e fui correndo para trás dele, então ele se virou para mim e as pedras no chão começaram e formar uma espécie de armadura, ele arregalou os olhos para mim e então a armadura começou a cair, percebendo que ele ia soltar algo dos olhos corri para trás dele de novo, quando ele soltou a rajada de energia dos olhos eu já não estava mais onde ele estava mirando, ele nem se virou para mim, simplesmente a armadura de pedras voltou a se formar, como eu estava bem perto dele ativei o poder de força e empurrei ele com bastante força, e lá foi ele voando na direção da parede, mas antes de bater ele se transformou em água, e acho que não aconteceu nada com ele. A poça de se transformou em homem de novo, então troquei para velocidade e fui pra bem perto dele, quando estava cara a cara eu usei o poder de duplicar, minha cópia apareceu atrás dele, eu (o de trás) dei uma cutucadinha no ombro dele, quando ele se virou para ver, eu troquei o poder para força, e metí o murrão na cara dele, ele provavelmente estava usando algum poder de invulnerabilidade, porque a cara dele não explodiu (ainda bem), mas ele foi lançado com bastante força na parede, acho que nesse meio tempo ele tentou usar outro poder, porque ele não levantou, e quando eu cheguei perto, vi uma boa quantidade de sangue pelo chão. Eu também quebrei meu braço e minha mão com o murro, depois que eu vi o sangue do XX que eu percebi isso, logo depois eu desmaiei.

Tempo de surpresas!

Carnaval. Particulamente, a única vantagem dessa festividade é o feriadão. Que pra mim foi muito bom pois minha namorada, minha irmã e uma amiga, vieram vizitar.

Foi maravilhoso passar um tempo com minha amada. Passear na cidade, ir na piscine, beijar. Fora os filmes até tarde junto com as outras meninas. Gosto muito da minha irmã, apesar de sermos muito diferentes, gosto do jeito dela. Também gosto muito da FAR, a amiga dela, sempre aprecio quando ela vem nos visitar.

FAR é uma amiga de longa data. Muito parecida com minha irmã, pelo gênio descontraído e decidido.

Na segunda de carnaval ficamos conversando a tarde toda. E a noite fomos ver um filme. Depois minha namorada foi tomar banho e minha irmã foi se arrumar para dormir. Ficamos conversando eu e FAR. Perguntei do namoro dela, entre outras coisas. Foi quando ela me surpreendeu com algo que disse:

- B², você gosta de quadrinhos e essas coisas de super herói, não é?

- Sim. Respondi. Pensando que ela ja devia estar desconfiada de algo sobre mim.

- Pois é… Tenho que te contar uma coisa. Mas você tem que me prometer não contar pra ninguém. Mesmo sua irmã e namorada.

Prometi.

Ela passou então a me explicar como, a um bom tempo atrás, ela vinha acordando fora do dormitório. No começo achou que era sonambulismo, até que um dia isso aconteceu quando estava acordada. Ela também me contou que, constumava tira notar ruins na faculdade, mas passou a entender tudo o que os professores lhe ensinavam.

O estranho é que quanto mais esforço mental ela fazia, mas sentia-se diferente. Suas mãos começavam a formigar e ela podia ver pequenos raios entre seus dedos. Foi em um dia desses, que “pensando muito” ela de repende apareceu em outro lugar do colégio. Ela queria uma explicação, e perguntou justo para mim.

- Você tem super poderes. Falei.

- Pelo que me parece, seus poderes devem vir do trabalhos das suas sinapses, que fazem você conseguir raciocinar perfeitamente, ter esses pequenos choquinhos e se teletransportar.

Também lhe contei dos meus poderes e lhe disse que isso era ma coisa boa, útil até. Ela parecia mais animada com a conversa. Lhe disso também para ir treinando seus poderes e aprimorando-os. Qualquer dúvida, que pedisse ajuda ao HG.

Minha irmã terminou de se arrumar e minha namorada terminou o banho. Assim terminamos nosso assunto.

PS: Sabem, será que tenho que contar pra minha namorada sobre meus poderes? Digo, eu a amo. Namoramos a 10 meses, mas ainda tenho receio.

O que faço?

quinta-feira, 3 de março de 2011

O futuro. Parte 4

Depois de cinco dias meu descendente voltou a me ver, ele trazia uma roupa na mão, meio que uma roupa de herói, um pouco justa, golas grandes, também tinha luvas, botas e uma daquelas máscaras que só fica no olho. Ele disse que era uma roupa especial e que só servia para mim. Eu a vesti e até que ficou bem legal. Assim que eu terminei de vestir a roupa ele disse que era hora de agir. Ele explicou o que eu tinha que fazer. Ele explicando fez parecer que era algo muito simples, eu só teria que ir até o local onde o XX está, destruir os milhares de robôs que ele usa como guarda (robôs criados pelo próprio XX graças ao poder que ele pegou do meu descendente), depois provavelmente XX vai aparecer para pegar meu poder e eu tenho que enfrentar ele. Que maravilha de plano. Falei que qualquer um dos que estavam lá poderia fazer isso, mas ele disse que não era para me preocupar, ia dar tudo certo. Depois ele pediu para eu testar a roupa, ele pediu para eu me duplicar, fiz o que ele pediu, depois ele disse que eu tentasse voar, mas sem desativar o poder de duplicar (como ele sabia que eu tinha que desativar um para usar outro?), fiz o que ele disse, mas pensando que o poder de duplicar ia se desativar mesmo sem eu querer, e foi exatamente isso que não aconteceu! Eu estava voando! Em dose dupla! Era para isso que servia a roupa! Eu podia usar todos os meus poderes ao mesmo tempo! Depois de ele ter falado com o pessoal de lá, a gente partiu pra por o plano em ação. A gente foi em um avião bem pequeno, para duas pessoas só, e esse avião era bem rápido, depois de meia hora de vôo a gente aterrissou. Meu descendente mostrou o local para onde eu deveria ir. Parecia um castelo, e tinha muros bem altos, fui correndo (todos os meus poderes já estavam ativados) e cheguei lá bem rápido. Ao me deparar com o muro simplesmente ignorei sua existência a continuei, e fui quebrando o muro bem de boa. Do lado de dentro do muro vi que meu descendente não tinha exagerado na parte de milhares de robôs, porque eram realmente milhares de robôs. Mas não deu muito trabalho, eu me dupliquei e fiquei correndo, esmurrando, soltando rajadas de energia, levando tiros (mas sem sofrer dano), tudo isso em duas direções diferentes. Vi que aqueles robôs não apresentavam riscos para mim, mas no final eu estava cansado. E foi quando eu estava cansado que o XX apareceu, veio voando na minha direção soltando bolas de fogo. Meu descendente falou (tinha um comunicador na máscara) para eu não atirar minha rajada de energia nele, por enquanto, ele disse também que era para eu deixar ativado só a invulnerabilidade, porque ele tinha que “desligar” a roupa por um tempo. Eu fiz o que ele disse. O XX continuou a atirar bolas de fogo em mim até que ele estava bastante perto, ele aterrissou e veio andando até ficar cara a cara comigo. Ele era mais alto que eu e parecia ser bem mais forte, mas não dava pra ver o rosto dele porque ele usava um capus. Ele falou que eu tinha uns poderes interessantes, mas ele já tinha a maioria, só não o de duplicar, daí ele foi estendendo a mão para me tocar, então perguntei pro meu descendente o que eu tinha que fazer, ele só me disse para deixar ele tocar em mim, então XX pegou no meu ombro.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ação no Rio 2

Quando se é um universitário as coisas são mais fáceis. Agora trabalhando era mais difícil conciliar a vida de herói e de pessoa comum. Praticamente todos os meus amigos ainda estavam em São Paulo, estudando, inclusive minha namorada.

Falando nisso, as coisas estavam ficando bem sérias entre a gente. Comecei a pensar em contá-la do meu poder. Não era a primeira vez que pensava nisso. Em outros namoros também pensei, e em um deles quase contei. Mas eles sempre acabavam antes de eu lhes contra a verdade sobre mim.

É ruim ficar sozinho numa cidade onde os amigos são raros, e onde todos estão muito ocupados. Sentia falta da faculdade e dos amigos. É em momentos assim que vôo. Vôo bem alto, e relaxo. Fico pensando e refletindo sobre a vida, amigos, amor, etc.

Foi num momento assim que vi algo diferente.

Depois da investida da polícia no tráfico do Rio, foi implantada as UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora). Elas estavam sendo muito úteis no Rio de Janeiro. Mas foi uma delas que avistei naquela noite. Em chamas. Mais acima do morro vi, também em chamas, os dizeres, “O Rio é Nosso”. Rapidamente voltei, coloquei minha máscara, e voei para o local que queimava.

Os bombeiros tentavam chegar, mas haviam barreiras que dificultava a passagem. Me aproximei e ouvi gritos de dentro do prédio em chamas. Entrei. Senti o fogo queimando minha pele. Olhei e vi a carne viva, ardendo. Minha máscara ja tinha sido devorada pelo fogo. Mas acreditei que se meu corpo estava queimando, meu rosto estaria bem deformado e irreconhecivel. Estava nu agora, pois o fogo havia consumido toda a minha roupa. Tirei o primeiro policial e voltei. Sentia o fogo ardendo no peito e nas pernas. Olhei para mim e vi nitidamente o processo de regeneração da pele, INCRÍVEL. Tirei o segundo policial. O fogo estavam muito forte e haviam mais dois policiais a serem salvos. Não sei o que foi, talvez a adrenalina. Só sei que não tinha força pra tirar aqueles dois homens dali, mas os tirei. Eles mesmo machucados olhavam pra mim sem entender. Olhei pra mim também e vi até partes do meu osso expostas, na perna e nos braços. Perguntei se eles estavam bem. Respondendo afirmativamente eles olharam para trás pois o som da sirene estava bem próximo. Aquela foi a minha deixa. Voei.

Voltei pra casa. Nu. Queimado. Mas me sentindo mais heróico do que nunca. Não importava mais o cansaço, a distância daqueles que eu gostava. Agora eu queria ser um herói.

O futuro. Parte 3

Onde eu estava era meio que uma base secreta para os super-humanos, já que eram todos procurados pelas autoridades e rejeitados também. O grupo não era muito grande, devia ter umas 50 pessoas, e apenas 10% deles foram afetados pela “chuva de luzes”. O próprio XX não tinha sido afetado pelas luzes, e seja lá quem fosse o ancestral dele deve ter sido muito forte. Agora o que mais me intrigava era porque o JET estava vivo ainda. Eu meio que tive que ficar isolado em uma sala, para não dizer cela. Deu pra ver a felicidade dos meus amigos quando eles me viram, mas eles não vieram falar comigo. Meu descendente disse que era para eles não poderem falar nada que pudesse por em risco a integridade da linha temporal. Eu ainda ia voltar para o presente, então quanto menos detalhes sobre a minha vida e a vida deles na minha época eu soubesse, melhor. Mas eu depois de insistir um pouco eu consegui algumas respostas sobre o JET. Eu falei pro meu descendente que o poder do JET era só de soltar uns raios, então como isso pode deixar alguém viver mais de 500 anos? Meu descendente respondeu que o JET não só soltava raios, isso era apenas a primeira manifestação do poder dele, e que na verdade ele praticamente tinha virado energia pura, quase inesgotável, um raio ambulante. Ele também falou do B², que o fator de cura dele curava até os efeitos da velhice, e que ele era muito útil, porque nos mais de 500 anos de vida dele ele tinha acumulado bastante conhecimento. O B² era praticamente o cérebro da maioria das operações. E foi praticamente isso que tive sobre a vida futura dos meus amigos, e sobre minha vida eu não tive nenhuma resposta. Perguntei com quem eu ia me casar, se eu ia ficar rico e famoso, se eu ia ser um bom herói, se eu ia ser herói de verdade, como eu morria, quem ganhou a copa de 2014, mas não obtive nenhuma resposta. Depois eu perguntei o que eu tinha que fazer, porque não via nada de especial em mim que outro super humano não tinha, mas ele também não explicou na hora, ele disse que no momento certo ele ia falar, e precisava de mais cinco dias para botar o plano em ação porque ele estava desenvolvendo algo especial para mim. Os cinco dias foram um saco.

Meio de transporte

Estava no colégio agora, aqui fazia calor sempre e neste dia a temperatura chegava aos 35 graus e estava me deliciando com um sorvete de graviola(o meu preferido), como aquela ação era refrescante. O que há de melhor em um dia quente de verão do que tomar sorvete para se refrescar. Eu podia fazer aquela sensação de calor parar usando o meu poder, mas ficar tendo que adaptar a temperatura do meu corpo todo hora era muito chato, preferia me saciar com um sorvete, que por sinal era muito gostoso, do que diminuir a minha temperatura corporal. Como ainda estava no inicio das aulas não tinha muita coisa para fazer, por essa razão estava caminhado pelas alamedas do colégio pensando nos meus amigos que haviam se formado em como sentiria saudades deles, mas para minha sorte alguns deles estavam morando perto do colégio como o HG que estava morando no externato, o B2 estava por perto toda hora, apesar de morar bem longe, não sei como ele fazia para se manter, devia estar ganhando muito dinheiro para pagar viagens de avião toda hora. Apesar de tudo estava feliz, as minhas ferias haviam sido bem legais, tinha feito todo tipo de coisas e ainda tinha salvado varias pessoas, algumas atrapalhadas aconteceram mas tudo resolvido. As pessoas conheciam o homem misteriosos que salvava as pessoas usando mudança de temperatura, entretanto a minha identidade estava a salva, a única pessoa que sabia dos meus poderes era o HG e eu estava bem com isso pois ele era confiável e sabia que ele não contaria nada a ninguém sobre nada. De repente me deparei que ele tinha sumido havia algum tempo, não o via fazia pelo menos uma semana o que será que estaria fazendo?! Desviei meu pensamento pois ele era bem grandinho e sabia lidar com a sua vida sozinho, além de ter poderes o que fazia dele uma pessoa que se precisa preocupar menos. Além disto tinha outras coisas em mente, desde o dia em que salvei algumas pessoas daquele loco de armadura que estava atirando em todo mundo fiquei pensando em como me locomover com mais facilidade em momentos como aqueles. Eu tinha quebrado o galho deslizando sobre o gelo que havia feito sobre meus pés, mas tinha grande dificuldade em me locomover daquela maneira. Sempre que saia usando esta forma de locomoção acabava escorregando e ganhando alguns arranhões, as pessoas não os notavam pois ficavam escondidos sobre a minha fantasia de super herói. Comecei a pensar no que podia utilizar até que me veio a ideia de usar uma moto como forma de me locomover. Era perfeito, tinha tudo para dar certo, era bom porque em engarrafamentos podia passar entre os carros, tinha uma mobilidade incrível além de sempre ter uma paixão por motos. Agora só faltava escolher o modelo, qual deles seria o mais apropriado para as minhas aventuras, qual se encaixaria no meu perfil. Uma biz não seria bom devido a sua baixa velocidade então pensei que a solução para a velocidade seria uma moto esportiva daquelas que só de acelerar dá medo, mas essas motos costumam ser muito perigosas devido a sua grande velocidade, estava pensando em dois extremos, devia arranjar uma moto rápida porém não tão rápida, pelo menos por enquanto. Estava pensando em uma moto perfeita mas será que daria para um universitário comprar, nós somos conhecidos por sermos quebrados, não temos muito dinheiro, será que alguém teria a compaixão de me doar uma moto daquela que eu queria??? vai saber, eu era um super herói e era uma pessoa que não gostava de fazer desfeita para as pessoas que queriam me presentear. Sabia que não devia fazer isso, mas era bom ganhar coisas. Mas por desencargo de consciência não aceitava de todos, só quando estava precisando mesmo de algo. A vida não é fácil para ninguém, ganhar algumas coisas não é pecado nenhum.

O futuro. Parte 2

Meu descendente me atualizou um pouco sobre o que acontece no passado, que no caso é a nossa época atual. Ele disse que para eles é desconhecido como a gente ganhou poderes, sabiam da “chuva de meteoros”, mas não sabiam da origem da mesma, e que não foi a primeira vez que o surgiram super-humanos. Algo parecido já tinha acontecido antes, e aconteceu depois também. E que alguns dos descendentes desses super-humanos também obtiveram poderes, mas era aleatório. A grande maioria tinha morrido ou simplesmente desaparecido. E que os descendentes com poderes não eram tão fortes quanto os que foram atingidos pela “chuva de meteoros”. Ele mesmo tinha poderes. Ele conseguia inventar máquinas, não sabia direito como ele fazia isso, mas ele fazia. As coisas que ele tinha me mostrado tinha sido ele mesmo que inventara. O mundo estava bastante diferente do que é hoje, principalmente nos meios de transporte e no modo de fabricação dos produtos industrializados. Ele disse que houve uma época que quase todos os recursos naturais da Terra estavam praticamente extintos, muita gente morreu, e depois desses eventos foi criado o Governo Mundial, pois todo o mundo teve que se unir como um povo só para enfrentar essa época. Agora estava praticamente tudo estabilizado. Quase todos os problemas já haviam sido resolvidos. Só tinha um, que era o da água potável. Na época da criação do Governo Mundial foi resolvido esse problema, conseguiram criar (ou achar) uma fonte de água potável quase que inacabável. Toda água do mundo vinha deste lugar. Estava tudo certo, até que um super-humano estragou tudo. Ele reuniu um grupo de super-humanos, que pensavam que iam virar um grupo de heróis e salvariam um monte de gente, como aconteceu no passado, mas ninguém sabia que o poder deste super-humano era o de “copiar” os poderes dos outros. Só precisava ter contato com a pessoa ou o poder da pessoa que ele ganhava o poder dela. Meu descendente estava nesse grupo, e teve seu poder copiado também. Vamos chamar esse super-humano de XX. Depois que XX achou que já tinha poderes suficientes ele atacou a fonte da água e se apossou dela. Ele começou a vendar a água por preços muitos elevados. Ninguém conseguiu derrotar ele. Agora o mundo odiava todos os super-humanos por causa do XX. E o B² e o JET não podiam chegar perto dele porque se o XX tivesse o poder deles tudo estaria perdido. Mas meu descendente tinha um palpite de que talvez eu pudesse mudar a situação, devido a uma peculiaridade no meu poder.

Ação no Rio 1

Morar no Rio de Janeiro era perigoso. Mas a polícia em parceria com o exército invadiu as miores falevas e acabaram com o tráfico de drogas e armas que existiam massivamente nessas comunidades.

Enquantos policiais invadiam os morros me mascarei e fui dar uma de herois por lá. Acabei não fazendo muita coisa pois só agia a noite, quando não tava trabalhando. E os traficantes estavam tão apavorados que só pensavam em fugir.

Vi muito traficante ser morto, coisa que não mostraram na mídia, tipo, muito corpo mesmo.

Em uma dessas fugas vi cinco traficantes assaltando um carro. Me aproximei e pedi que se rendessem. No mesmo instante eles começaram a atirar em mim. Ja estava um pouco acostumado com a dor e deixei que eles atirassem. O sangue foi se espalhando pela minha roupa. Espantados os atiradores pararam e me olhavam perplexos. Os encarei por um tempo só para aumentar a tensão. Fazia calor, e podia ver o suor escorrendo nos rostos amedontrados daqueles homens.

Eu sabia que podia brilhar, mas como acho esse um poder meio tosco nunca tinha usado ele em “ação”. Fiz um explosão de luz quase cegando os traficantes. Como um relâmpago, iluminei todo o local. A luz foi tão forte que derrubei os bandidos.

A partir dai foi fácil. Amarrei os homens e pedi ao dono do carro que eles estavam tentando roubar a chamar a polícia. Quando avistei as viaturas chegando, voei.