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domingo, 14 de dezembro de 2008

Eu sei o que vocês fizeram na noite passada

Não foi naquele dia da prova oral que eu entendi o que havia acontecido, mas poucos dias depois. Em uma manhã no meio da semana, o sol parecia estar mais quente do nunca. A dor de cabeça já começava a diminuir, fazendo com que meu humor melhorasse um pouco. Desci até a cantina da faculdade para tomar alguma coisa gelada. Sentei em uma das mesas e gastei alguns minutos observando as pessoas.
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Parei os olhos em uma garota estranha. Solitária, suas expressões demonstravam aflição. Devia ser mais uma novata qualquer. Fiquei imaginando qual seria o problema com a tal “novata”. Foi então que ela levantou os olhos e a ouvi dizer: “-Droga! Eu não devia ter ido naquela festa ontem a noite. Se a prepa descobre, eu to ferrada...”. “Ué, por que então ela tá falando isso em voz alta?”, pensei.
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Certeza que alguém ia contar pra prepa, agora ela ia ficar ferrada mesmo. Mas, olhei pros lados e ninguém estava ligando, ou não estava ouvindo. Aha! É isso! Só eu estava escutando aquelas confissões! O mais bizarro é que ela não mexia os lábios, ou seja, eu estava ouvindo seus pensamentos. Me senti como o Mel Gibson no filme “Do que as mulheres gostam”. Mas, será que só funcionava com mulheres?
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Fiz um teste. Observei uns caras que estavam em outra mesa. Um deles contava mais uma piada sobre portugueses. Quando terminou, os amigos pareciam morrer de tanto rir. Mas comecei a ouvir as frases: “Que merda, essa nem foi engraçada”, “Ainda tenho que rir pra ele num ficar sem graça”...
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Mew, que muito loco. Podia ouvir pensamentos! O difícil era focar em apenas uma ou duas pessoas. Passei o dia treinando essa minha habilidade, descobrindo os piores segredos das pessoas. Cheguei a uma conclusão: as pessoas vivem de aparências. Ninguém é totalmente bondoso, verdadeiro ou santo. Há tantas coisas escondidas na cabeça das pessoas. Mas, e se esse lado negro viesse “acidentalmente” a tona?
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Então, que comece a diversão!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Eu mesmo

Depois de miraculosamente eu correr mais rápido que a velocidade do som (sim, eu fiz os cálculos), e também eu ter ficado minúsculo, o resto da semana foi bem normal, eu não comentei nada com ninguém, e nem pensei muito no assunto, mas foi só porque eu não tive tempo, mas no domingo eu me afastei dos olhos dos outros alunos e estudantes, fui para o laranjal pensar e lá era melhor porque se acontecesse uma daquelas coisas bizarras ninguém ia ver. Bom, resolvi tentar fazer de novo as proezas, mas as três primeiras horas foram FRUSTRANTES! Corri praticamente o laranjal todo (na velocidade bem normal) tentei me tentava me encolher o Maximo que podia, mas não dava em nada, o próximo estágio foi a desilusão, aí eu comecei a discutir comigo mesmo, falar sozinho, que aquilo foi um distúrbio, sei lá, aí a cabeça começou a doer de novo no auge da debate solitário, e assim, do nada mesmo bateu um vento, levantou um pouco de poeira a da poeira surgiu, nada mais nada menos do que, eu mesmo! Eu levei um susto muito grande, e em dose dupla, porque quem apareceu na minha frente era realmente eu, eu tinha me duplicado, depois de correr pra duas direções opostas eu resolvi me enfrentar, aí foi aquela viadagem: “Quem é você? Não eu sou o verdadeiro!”
Mas nós éramos o verdadeiro. Bem depois de um tempo de conversa e sem ninguém entender nada, um “eu” desapareceu, ai tudo já estava claro, eu tinha poderes! Eu podia ficar rápido, encolher e me duplicar!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Olha, uma luz!!

Agora eu estva tranquilo. Já tinha feito várias experiências. Sim, eu podia me regenerar. Não era que nem o Wolverine dos X-men, ou a Claire de Heroes, mas podia. É...sempre doia, mas a gente acaba acostumando e o fato de saber que nenhum dano pode te afetar já é bom demais.

Um dia, não me lembro bem que data, mas em setembro, no começo do mês. Nesse dia eu esperei que todos do quarto fossem dormir para testa meu poder. entrei no banheiro. Estava com uma faca bem afiada, e cravei na mão, atravessando-a. Doeu muito. Mas algo aconteceu de diferente. Deu pra perseber que eu me regenerava devagar, mas minha mão também brilhava. Eu sei, é meio tosco descobrir que você pode brilhar. Mas é bem legal apagar a luz, se olhar no espelho e se ver brilhando.

"As coisas estão ficando GRANDES!!!"

Tive um sonho, até bem normal, só mais um daqueles sonhos que você está voando, e como é comum nesses sonhos, depois de um tempo eu caí, e acordei com aquela leve impressão que eu estava voando e caí, mas eu estava na deitado na minha cama, como esperado, mas eu também estava com um enorme dor de cabeça, mas por maior que fosse a dor de cabeça ela continuava algo suportável, difícil explicar. O dia parecia que ia ser a mesma rotina de sempre, depois daquele sonho eu dormi mais um pouco e acordei para ir pro trabalho, que foi uma droga, neste mesmo dia eu queria baixar uns quadrinhos, fazia muito tempo que eu não lia o gladiador dourado, mas a internet estava uma droga, no meu quarto todos os sites possíveis para eu baixar a revista estavam bloqueados, então resolvi voltar pra sala onde eu trabalho de auxiliar do professor de física, lá a internet é menos bloqueada, mas eu não posso ficar lá só para baixar revistinhas em quadrinhos, mas a vontade era muito grande e eu quis me arriscar. Eu cheguei lá, abri a sala, dei uma olhadinha para ver se nenhum outro funcionário ia ver, e entrei na sala, a tranquei e fui baixar as revistas, mas foi aí que ouvi um barulho de chave, estava na hora de limpar a sala, desesperado tentei me esconder, se lá, tava com medo de perder o trabalho, me abaixei atrás da mesa do computador esperando ter sorte, a faxineira abriu a porta e foi na minha direção, ai fiquei mais desesperado e a cabeça começou a doer, foi aí que inexplicavelmente tudo começou a ficar enorme, foi muito estranho, a faxineira não me viu limpou o que precisava e foi embora, e eu continuava pequeno depois de um tempo voltei ao tamanho normal, mas eu estava desesperado de louco, não sabia o que tava acontecendo comigo, fui embora pro meu quarto, fiquei o dia todo lá, e nem vi a revista do gladiador, mas depois deste dia as coisas só pioraram...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

"Agora eu lembro!"

Quantos acontecimento estranhos em tão pouco tempo! Primeiro aquele sonho estranho que não consigo me lembrar, seguido de muita enxaqueca, dor nos olhos e um baita falatório na minha cabeça. Mew, aquilo não tava dando certo! A única solução naquele momento foi ir ao médico. O resultado foram algumas pílulas para dor de cabeça e um óculos na cara pra aliviar o meu "problema de visão".

Pra completar a minha semana "muito louca", no dia seguinte me esperava uma prova oral. Mas, quem disse que eu conseguiria estudar? Resolvi então, deitar para descansar um pouco. Tomei as pílulas e capotei. Acordei algumas horas depois como que em um susto: "agora eu lembro! As luzes!". Estava claro em minha mente o momento em que as luzes caíram, não foi sonho.

Por mais interessante que fosse este fato de me lembrar dos acontecimentos de domingo, isto me fez perder a noite tentando lembrar o que aconteceu após as luzes ao meu redor. Não consegui. Pior, a prova me aguardava.

Subi as escadas correndo, esperando não ter passado meu nome. Sorte, não havia. Azar, eu era o próximo. Me sentei em frente ao professor com a respiração ainda ofegante. Não estava preparado para zerar mais uma prova daquela semana. Então, me concentrei ao máximo para não fazer tão feio.

Naquele momento as vozes da minha mente pareceram diminuir o volume. Ouvi cada palavra daquela pergunta que foi soando da boca do professor. Era complexa de mais para mim! Quando fixei meus olhos nos do professor para assumir que realmente não sabia... a resposta surgiu no meu ouvido como que num sopro. Como não tinha nada a perder, arrisquei.

Enquanto comemorava minha primeira nota 10 da semana, olhei ao redor para ver quem havia me soprado a resposta, mas... a sala estava vazia.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dor, muita dor!!!

O dia depois da queda das luzes do Céu foi bem corrido. Tinha que acertar assuntos pendentes com a faculdade. Depois adiantei um trabalho de uma matéria não muito importante. A noite, fui pra aula.

Cheguei cansado no quarto. O frio ajudou a relaxar no caminho. Mas quando cheguei fui tomar um banho. A água quente ajudava a relaxar e a descansar o corpo. Naquele momento confortável minha perna direita começou a dor.

“A mais de um ano eu havia sofrido um acidente e quebrado o fêmur. Por causa disso tive que por uma aste no meio do osso, dois pinos próximos ao joelho e um pino próximo a bacia.”

Até aquele momento minha perna nunca havia doido. Dessa vez foi diferente. Parece que a dor veio de uma vez só. Eu sentia a carne da minha coxa se rasgando por dentro. Era uma dor insuportável. Contive o grito, mas não deu pra segurar as lágrimas.

Naquele instante de agonia olhei pra minha perna e vi as cicatrizes se abrindo. O sangue escorria no chão e, misturado com a água, vi os pinos saindo p0or onde haviam entrado. Era uma cena trash e eu só chorava de dor diante daquilo.

Quando os pinos caíram no chão, a aste começou a sair também e tive mais alguns minutos de muita dor.

Quando tudo passou, olhei para a minha perna. Eu estava sentado no Box, ofegante, e imaginando o que estava acontecendo comigo. Os ferimentos se fechavam quase instantaneamente e apenas as velhas cicatrizes ficaram.

Num momento de iluminação sai rápido do Box e peguei meu barbeador. Voltei para o chuveiro. Com cuidado fiz um corte no dedo. O corte mais fundo que o barbeador podia fazer. A pele se regenerou e o dedo voltou ao normal. Tudo isso em apenas alguns minutos.

Dei um sorriso e respirei fundo, já sabia o que estava acontecendo comigo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Atrasado!

Putz! Aconteceu o bagulho mais estranho na minha vida! como de costume eu tava indo pra aula de inglês, mas eu tava um pouco atrasado, tipo uns 15 min., eu olhei no relógio eram exatamente 16:46:12h, por mim eu iria de boa, mas eu sempre perco uns 30 min. de aula, daí eu pensei no meu pai que ta pagando o curso e tal, deu aquele peso na consciência, então o jeito foi correr, ai que a parada ficou estranha, comecei a correr e a cabeça começou a doer, mas eu não parei, minha cabeça pareceu que ia explodir e depois ficou um zunido dentro dela, neste momento tudo ao meu redor ficou em câmera lenta, muito lento mesmo, eu sem entender nada, e também não conseguia parar, e foi assim até eu chegar na frente da minha sala, e olho no meu relógio novamente, só pra ver o quanto me atrasei, hehehe qual foi minha surpresa ao ver o relógio marcando 16:46:13h.. a partir do momento que eu fixei meu olhar no relógio ele voltou a contar o tempo novamente.. sim, muito estranho, a aula toda fiquei pensando: será que eu andei uma distância que normalmente levo 7min em apenas 1 seg.? ou será que estão botando drogas na minha garrafinha de água? Obvio que não falei nada pra ninguém, o que iam pensar? Que sou MAIS louco?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Introdução 6

Sabe aquele dia em que tudo dá errado? Um dia que junta tanta coisa pra fazer que sua cabeça parece que vai explodir? Pois foi um domingo daqueles! Eu tive que sair pra andar. Sem rumo. O tempo não estava bom, mas eu nem ligava, só pensava nos trabalhos e provas da faculdade que teria na semana que viria, a última de agosto.
Lembro que o sentimento de angústia não me deixava nem sentir a grama que pisava. Entre as brechas da escuridão das árvores sobre mim, foram surgindo feixes de luz. Não uma iluminação artificial, de lâmpadas ou lanternas, mas algo totalmente diferente de tudo o que eu já tinha visto. Uma chuva brilhante. Parei poucos segundos para admirar aquele momento. De repente, vi que uma luz atingiu um cara que passava perto da bandeira. O susto me fez ter uma única reação: correr. Tarde de mais, uma luz vindo de outra direção se aproximava mais e mais. Não havia perna, nem força, só luz ao meu redor.
Acordei quase às 7 da manhã, como de costume, com a sensação de ter tido o sonho mais real da minha vida. Justo em dia de prova, minha cabeça doía e meus olhos mal se abriam de dor. Era sono, com certeza. Na faculdade a galera da classe estava aflita pela prova, mas por que tinham que falar tão alto? Não consegui me concentrar na prova com tanto barulho e aquela dor nos olhos. Naquele momento eu só queria falar uma coisa para eles: “PAREM DE GRITAR NA MINHA CABEÇA!”

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Introdução 5

Ventava muito, relâmpagos, raios, o céu todo se escureceu, a pior tempestade de todos os tempos havía chegado, mas a minha história não começa aí, ela começa em um dia simples, tranquilo, a primeira vez que senti minha mente expandindo-se e conectando-se a coisas aleatórias, muitas coisas, mais do que podia controlar, mas a sensação foi ótima. Ocorreu em um lugar cheio de gente, ninguém sabia o que tinha acontecido, já eu, tinha uma pequena idéia do que poderia ter acontecido, como uma pessoa poderia tropeçar daquele jeito no meio do refeitório? aquele garoto realmente caiu de cara no chão sem poder se proteger, já que seus braços estavam imóveis, parecia que estavam presos por uma força maior, seriam anjos? impossível...mas o que realmente significa impossível? "muito dificil, impraticável" essa é a definição que se encontra no dicionário, vocês podem perceber que "impossível", não é necessariamente algo que não pode ocorrer, e sim algo muito dificil de acontecer. Eu já sabia dessa definição, já sabia que as possibilidades de algo extraordinário acontecer em um lugar assim eram quase remotas, e mais, eu já sabia que minha vontade de fazer acontecer algo apenas com a minha mente era 'impossível'. Pensando como todos pensam, agindo como todos agem, vivendo como todos costumam viver, assim era minha pessoa até esse almoço cheio de risadas e machucados, após o rápido som de pratos e copos esparramando-se no chão pude perceber, minha vontade, minha gana, tinha estranhamente se tornado realidade, um acontecimento duvidoso, eu não podia dizer que eu tinha feito aquilo mas também não podia negar que era minha vontade de fazer acontecer apenas com um pensamento existente em minha mente. Eu gosto dessa história, gosto da ansiedade que ela me desperta, gosto de saber que a possibilidade de eu poder fazer coisas que pessoas normais não podem está cada vez se mais ampliando, e sabem do que eu mais gosto? de sonhar que estou voando, no sonho nada pode me deter, não existem limites, quando vôo em meus sonhos me sinto livre, não existe nada além do silêncio à minha volta, nada mais do que uma combinação de branco e azul, mas existe uma coisa que eu gosto ainda mais e esta é acordar e estar flutuando de verdade, essa foi a segunda vez que eu senti acontecer, mas não estava apenas pairando no ar, estava deitado no colchão e este sim estava flutuando e me sustentando, foi nesse dia que tive certeza de que eu havia ultrapassado o 'impossível', o que sempre quiz fazer, o que sempre tive vontade, se tornou realidade, por pura insistência? creio que não, eu acho que sempre houve algo la no fundo de minha mente, eu apenas estou aprendendo a controlar essa 'vontade'.

Introdução 4

Como não sou muito bom de datas, vou chutar que era 24 de agosto do ano de 2008, aproximadamente as 23:40 horas quando tudo aconteceu...estava voltando para o prédio, após um domingo cansativo porém produtivo, cançativo pelos esportes, produtivos pelas meninas (se é que vc me entende...),quando ao me aproximar da praça das bandeiras, próximo a biblioteca, o céu se incendiou como um grande papel ao ser queimado, começando por pequenos pontos queem momentos se tornaram grandes feixes luminosos...Parei atônito, sem saber se corria para me proteger em algum lugar "seguro" ou ficava admirando aquela maravilha sobrenatural. optei pela segunda opção.foi então que algo surpreendente aconteceu, me sentir por instantes como se meus pés não mais tocassemo chão, e senti meus olhos lacrimejarem diante de tanto fulgor.Foi então que pude perceber que um feixe me envolvera para logo em seguida me deixar cair...foi então que tudo se tornou em escuridão...Acordei no dia seguinte, sem saber como chegara ao quarto. todo meu corpo doía, e me cabeça girava como se estivesse a me entorpecer por vários dias. Algo não estava normal.Por momentos sentia como se meu coração parasse e pela primeira vez na vida, tive uma queda de pressão...O QUE HAVIA MUDADO??? era a pergunta que ecoava em minha mente...e ainda ecoa...ecoa...ecoa...ecoa...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Introdução 3

Bom, era um domingo pela noite como todas as outras, me sentia bem, estava só, não tinha muita coisa pra fazer, já tinha passado do horário de "recolher", mas eu não estava nem aí, fui me afastando do residencial, estava perto da bandeira, tinham algumas pessoas voltando do "dogão" eu acho, mas também não importa, o que importa é que o céu meio que se ilumina e parecendo uma chuva de meteoros, só que sem os meteoros, só a luz... e quando olhei pra cima um desses "meteoros" estava vindo na minha direção, tentei me proteger mas a luz me atingiu, bem, daí eu apaguei, depois só me lembro de alguns flashes de memória, não sei como cheguei no quarto, só acordei no outro dia com uma dor de cabeça DO CÃO, acordei meio tarde pro trabalho, cheguei lá como se nada tivesse acontecido, tento lembrar o que aconteceu, se aquilo foi só um sonho, e a dor de cabeça não passa, no trabalho aconteceu as mesmas coisas de sempre, os alunos não prestam atenção, o professor não se esforça e eu fico indiferente, afinal, quem é que gosta de física? Esta bem eu gosto. Depois do trabalho fui almoçar, lá encontro uns amigos... aí fui ver se eu realmente enlouqueci ou se mais alguém viu aquela luz...

Introdução 2

Raramente eu saio de onde todos estão e procuro um lugar vazio o sulficiente para pensar e cheio o bastante para me concentrar o olhar no horizonte. Foi este o caso do dia 24 de agosto, eu preferia que fosse qualquer outro dia da semana menos domingo, onde sempre tem alguém passando e me distraindo. Finalmente por um momento no campo onde os quero-queros são mais ferozes entre o “vip” e o “tora”, ali eu pude sossegar. Lembro de ter captado cada detalhe da noite, infelizmente eles logo se perderam ne-la mesma. Apenas um, o responsável do esquecimento de todos os outros ainda vive em minha memória. Nominá-lo de chuva de estrelas não seria o suficiente. Olhava para os pés quando raios de luz como o de um relâmpago exterminou minha sombra. Ao olhar para o céu a luz atingira meu peito com ímpeto e violência em chamas que ardiam em todo meu corpo num calor branco. A luz que excluiu as minhas sombras foi a mesma luz que trouxe escuridão e incertezas....

Introdução 1

Não lembro muito bem o que aconteceu naquele dia. Sei que era domingo, 24 de agosto. Também sei que fazia muito frio, frio mesmo, daqueles de usar mais de um casaco e se ventava, piorava.
Caminhava com uma amiga. Faziam quase três anos que não conversávamos direito. E agora as coisas estavam indo bem, estávamos ficando muito amigos.
Fui deixá-la no dormitório, já era um pouco tarde quase todo mundo já tinha entrado, mas a conversa tava tão boa que as horas passaram bem rápido. Nos despedimos e ela entrou no prédio.
Voltava devagar, pensando. Esse semestre seria diferente, muita coisa tinha mudado do semestre anterior e vi que esse seria muito bom. Enquanto viajava em meus pensamentos olhei para os céus e vi algo extraordinário. Luzes caindo, como “estrelas”, só que eram meio esverdeadas. Não caiam por todo o céu, mas sobre mim. Era uma imagem linda, uma visão que nunca mais vou me esquecer.
Perdido em tanta beleza demorei a me dar conta de que uma luz em particular vinha em minha direção e aumentava cada vez mais. Cobri meu rosto para me proteger, pois não dava mais tempo de correr.....Só me lembro de abrir os olhos meio tonto e ir cambaleando para o quarto. Deitei e dormi.